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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O Regresso Do Nosso Dragãozinho E A Champions E A Sorte


Adoro o Óliver Torres. Sempre adorei, nunca o escondi nem escondo. É que nem vale a pena tentar disfarçar a felicidade que sinto em vê-lo de volta. É uma felicidade que ele partilha. É uma felicidade que Pinto da Costa - e Antero Henrique, a quem Óli não se esqueceu de agradecer - sentem. Afinal, quando saiu, Óliver foi tentar a sua sorte no "seu" Atlético mas também sabia que não podia ter ficado.

Óliver Torres nunca mais foi feliz noutro lado como aqui. Todos sabemos da sua entrega, da sua paixão e dedicação. Todos sabemos que é um verdadeiro Dragão - como atestam estes twits em baixo, quando ele não fazia a mínima ideia de que estaria alguma vez de volta a casa.

Óliver encheu o peito, em puro estado de felicidade, quando disse a palavra Porto. Óliver é um dos nossos, nunca deixou de o ser. E agora será dez vez. A opção de compra será acionada a seu tempo devido. Para lá da mais valia desportiva, é um excelente activo. Tudo o que penso dele está aqui, escrito quando era apenas alguém que desejavamos ter por cá.  E, para matar saudades, aqui fica um relembrar do que fez na primeira passagem.

E para quem diz que mais médios não são necessários, recordo que teremos uma época longa e também que precisamos de alguém que saiba definir bem os tempos do jogo, para ocupar bem os espaços atrás e à frente e com o talento natural de Óliver. Óliver não ameaça o lugar no onze de Otávio, pois além de duas posições no meio campo, podem ambos fazer a ala esquerda.

Mais a mais, tenho a certeza que os reforços não ficam por aqui. Por isso, bem-vindo a casa Dragãozinho. Aqui vais (voltar a) ser feliz!


E este foi o grupo que nos calhou em sorte. Leicester, Club Brugge, FC Copenhagen. Destes, naturalmente, só conheço um. O Leicester. O Leicester perdeu Kanté e perdeu-se bastante pelo meio. Ranieri está a apontar à manutenção. Claro que todos conhecemos o poder de Jimmy Vardy e de Mahrez. Mas acabamos de chegar de uma eliminatória bem mais complicada. Temos tudo para passar a fase de grupos. Mas pés no chão e muito trabalho.

O fifica também teve sorte. Tem de demonstrar ser o mais maior grande. O sportem... tem o grupo que o seu treinador diz que é o que está ao seu nível.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jogar Para Ganhar e a Táctica Do Mestre


Chelsea, FC Porto, Dínamo de Kiev, Maccabi de Telavive. Um grupo exigente, este grupo G. Mas é o nosso. Estou confiante que é possível o apuramento para os Oitavos. Temos equipa para isso. Temos jogo para isso. Vontade para tanto. O Chelsea de Mourinho já revelou algumas debilidades defensivas este ano e está longe da sua melhor forma, o Dínamo de Kiev é uma equipa com história e respeito mas perfeitamente ao nosso alcance e o Maccabi é uma tremenda incógnita, sendo que o mais difícil é a localização, acessos, logística.

Para além de que, na fase de grupos da Champions, com este grupo, tenho a certeza de que temos um treinador que vai encarar este desafio com seriedade. E tenho a certeza que o Futebol Clube do Porto tem uma equipa criada para jogar futebol, realmente futebol. 

O Futebol Clube do Porto vive vocacionado para jogar futebol, realmente futebol e não joguinhos encostados atrás para não perder. Nesse sentido é melhor o Chelsea do que um Marítimo, um Boavista ou coisa que o valha. Não sou doido ao dizer que prefiro o Chelsea . Claro que não. Mas sei que o sistema de jogo de Lopetegui favorece jogos que não são fechados em 30 metros, os jogos de ataque forte em que as duas equipas procuram efectivamente vencer. Nesse sentido fico sempre um pouco mais confiante nos jogos de Champions, sei que a motivação para superar-se é muito maior, não é necessário encontrar o buraco da agulha constantemente.

Posto isto, sei que vamos encarar o Grupo G com a máxima seriedade, como fizemos o ano passado e indiferentes às vontades ou adjectivações dos outros.

Não posso deixar de dar uma palavra acerca do jogo de ontem do sporting. Mentiria se não dissesse que fiquei contente com a eliminação do sporting. No ano passado, não ficaria. Mas este ano, sim. Fico pelo próprio treinador, que vai precisar destas doses de humildade permanentes o resto da época. Para deixar, talvez, de adjectivar o nome dos seus colegas com a mania de que é melhor e maior do que eles. Mas, principalmente, por causa dos meus caros Portistas que crêem que o futebol de Jorge Jesus é melhor que o de Lopetegui. Não é. É um desastre defensivo, desequilibrado, desarmonizado, desorientado. É uma vertigem de ataque que se perde em si mesma na ânsia. É um desastre atlético que rebenta a equipa em meio ano, quando não joga de semana a semana, sem colinho. 

Fiquei também feliz com a derrota, devo dizer, por Inácio, uma pessoa que eu respeitava, mas que agora parece querer fazer uma cruzada com as contas do FC Porto. Parece que a bomba rebentou para esse lado. Quem tem telhados de vidro...

Há coisas que nunca mudam... O senhor dos pneus no seu melhor. É claro que a banda sonora tem de ser esta, com o grande Steve Gadd, the Great Godd. Métodos alternativos de financiamento ao BES, certamente..