Esta temática do assobio tem dividido muito a comunidade Portista. Se há quem ache que o assobio serve para mostrar que a massa adepta está descontente, outros há que - como eu - crêem que o melhor incentivo que se pode dar a uma equipa que nós amamos são as palmas, os cânticos, a exultação.
Qualquer outro tipo de atitude vai desconcentrar e pressionar a equipa. Surpreende-me que possa achar quem pense que, por pagar o bilhete, porque os jogadores ganham muito dinheiro, porque a vida deles é isto, etc, se ache que se tem o direito de insultar e vilipendiar a equipa.
Não entendo, e não sou o maior fanático do Futebol Clube do Porto que eu conheço, como isso possa beneficiar o resultado, a exibição ou sequer a possibilidade de vitória.
Sou, no entanto, capaz de entender que a massa adepta assobie no fim do jogo, para mostrar que não pode compactuar com determinado nível exibicional, incompatível com aquilo que é, e aí concordo, a cultura de exigência de qualidade do Futebol Clube do Porto.
Antes de continuar, queria dizer que, embora discordando, respeito opiniões diferentes da minha. No entanto, gostaria de relevar que este sinal aqui, no canto direito, foi posto pelo nosso Clube do coração, como um expresso pedido aos adeptos. Se assim é, ainda serei capaz de entender menos quem, amanhã ou em jogos em casa subsequentes, desatar a assobiar nos passes para guarda-redes, no jogo defensivo e por aí em diante.
Se somos todos apaixonados pelo nosso Clube, o que nos poderá fazer pensar que o melhor apoio é o contrário à união que a própria equipa pede?
Deixo à vossa meditativa consideração.
Não vou fazer um hábito neste blogue de falar das outras equipas e membros das mesmas. Tenho amigos benfiquistas e sportinguistas e até de outras equipas, e respeito o facto de, da mesma forma que não gosto que chamem Flopetegui ou Lopatêgo ao meu treinador, que gozem com jogadores e dirigentes do meu Futebol Clube do Porto, não fazer o mesmo aos deles. A não ser, claro, que as conversas dos ditos abram precedentes à minha reacção. Assim sendo, reagirei. Com veemência.
Posto isto, abro aqui uma breve excepção para falar do absurdo que é ver o Grande Mestre da Táctica indignar-se por não caber nos 10 melhores do Mundo. É este o tamanho do ego de Jesus. É ele próprio o cancro dentro da sua equipa. É ele quem faz - e eu agradeço-lhe por isso - com que, ano após anos, temporada após temporada, ele desgaste o seu plantel até não poder mais, use uma táctica tão kamikaze que só funciona à base da protecção do Nomeações, e que faça com que ele antagonize um balneário inteiro, ao ponto dos jogadores, no final do ano, terem pressa de se pôr a milhas.
Que fez, então, o Grão-Mestre Táctico no ano passado? Tendo uma equipa orçamentada em 230 M €, o nosso amigo conseguiu vencer as tacinhas tugas e o Campeonato. Ir a uma final onde o seu clube conseguiu jogar à constante defesa enfiada em 20 metros, para tentar o que estava a fazer há 3 jogos seguidos, ir a penalties e... perder. Que este homem seja protegido ao abrigo dos media tugas (dos quais falei anteriormente), ainda vá. Agora que ele se ache um dos melhores treinadores do Mundo é absurdo.
Ignóbil. Ridículo.