E pronto, estamos na Final Four da Taça da Liga. Coisa que há muito que não estávamos. E houve o fantasma do mesmo de sempre a pairar, em virtude de um vício antigo que voltou a descer sobre os nossos jogadores. Mas pronto, uma boa reacção no começo da segunda parte e o picar de ponto do nosso metafísico quântico e filósofo Vincent Aboubakar e também a ajuda dos "infames" caxineirinhos, e estamos na luta para um título que nos escapa desde o seu início, agora enfrentando um supostamente pastilhado Sporting. Mas, até lá, a Feira. E o campeonato. Vamos a notas.
Arranque à Porto - Entrada absolutamente demolidora do FC Porto, a mostrar todas as suas armas, apesar de um ainda perdulário Soares - atenção que teve uma lesão prolongada, e isso tem de ter o seu peso - com um ataque forte, praticamente a deixar amarrada a defesa pacense. Continuamos mortíferos de bola parada, com múltiplas soluções, onde só pecou a eficácia, e com um enorme Yacine Brahimi que marcou um golo de compêndio. Temos uma fome de golo estúpida - neste jogo menos, mas já lá vamos - e uma solidariedade e alegria absolutamente contagiantes. Somos, quando estamos para aí virados, a melhor equipa a jogar futebol em Portugal. Venha de lá o Sporting, mesmo jacked to the tits, como diria o grande Joe Rogan.
O Lado Bom da Força - Herrera encheu um meio campo o melhor que pôde, por compensação ao seu parceiro que se entreteve a ir fazer cortes às suas próprias perdas de bola, Marega fez tudo o que podia e não podia e ainda tentou finos recortes que foram cortados in extremis por uma defesa pacense com sorte e.. virilidade.. Alex Telles a fazer piscinas e grandes cruzamentos e, para além de Aboustein, também Corona entrou a querer mostrar serviço e a dar o abanão bem necessário.
Apatia da Mosca do Sono - A partir do segundo golo, lá veio o inefável "ok pronto, já tá" que, honra lhe seja feita, não é responsabilidade de Sérgio Conceição, mas sim uma característica dos melhores e piores FC Portos: desligar totalmente os motores. A quebra de dinâmica após o segundo golo, especialmente a defensiva - e de sublinhar que nem tínhamos chegado à meia hora de jogo! - é totalmente inadmissível. Felizmente Sérgio estava atento e deve ter usado a técnica conhecida como "aperto dus bagô" (leia-se no melhor sotaque nordestino) e a malta atinou à entrada da segunda parte.
O Lado Negro da Força - E não é o fixe, tipo Darth Vader. É mesmo estúpido. Diego Reyes fez outro belo golo de bola parada, mas foi totalmente comido no primeiro golo. E tanto no primeiro como no segundo, a natural falta de coordenação a meio campo criou uma avenida bastante atípica e que espero que não se repita. Mas vivemos e aprendemos, suponho. Apesar de haver erros que se repetem, insistentemente. Mas, como diria o grande José Mário Branco, para esse peditório o pessoal já deu. It is what it is.Também o bom e calmo Hector Herrera resolveu tentar dar uma de Joe Pesci. Meu querido Hector, não tens jeitinho nenhum para isso. E também, foi completamente desnecessário e imprudente. E sim, galinhas, aqui nesta casa assume-se as merdas, não andamos a inventar termos novos para o dicionário!
Eppur Si Muove - Apesar de tudo, Padre é Padre, e aos pacenses tudo foi permitido: pontapés, empurrões, puxões, saltos com as mãos nas costas, o que é tecnicamente designado por "trinta por uma linha". Depois de ter um primo no Natal a tentar discutir comigo se o toque do Abou no golo em Setúbal é ou não falta, apresento Marega e, principalmente, Brahimi neste jogo. Quanto ao argelino, se for parar à Premier League, já é normal. Aliás, vai parecer suave, comparado com a lenha que tem, recorrentemente, apanhado. Sim, ninguém trava o seu fabuloso drible. Sim, agora está ainda melhor. Mas isso não pode servir como justificação. E quanto ao maliano, é um touro? É, sim, senhor! Mas agora pode puxar-se a mão toda a área que não é penálti? Pode-se virar o pescoço do homem que não é vermelho? As regras não são condicionais à dimensão corporal, caríssimos! Uma vergonha, esta constante dualidade de critérios!
Nos primeiros dias do novo ano, falarei destes novos desenvolvimentos octópedes. Vamos deixar desenvolver. Mas promete. E tem sido fascinante ver o bieirinha a rodar mais rápido do que um Fidget Spinner para fazer o spinning desta borrada toda! O Karma é fodido, senhor Kadafi!
Um Bom Ano a todos os Portistas! Boas Entradas! Feliz 2018! Que este seja o nosso ano!
jogo esquisito, expulsao de mais um jogador com demasiado tempo de jogo nas pernas, exatamente como danilo, o cançaso tira descernimento e mais uma expulsao. Nao percebo a teimosia ou o provincianismo de SC que com um plantel curto se deleita a estoirar jogadores quando tem no banco soliveira e oliver por exemplo, tambem nao percebo como se mantem no plantel hernanis, layuns, fabianos. O meio campo parecia de pesos plumas, bastava um encostinho e la ia o andre 2 para o chao.Reys falta lhe cabedal para duelos fisicos. Tambem nao entendo a teimosia em nao usar os jogadores da B, ora nao se querendo entar em loucuras e nao se arranja um medio decente por menos de 8M, querendo manter no banco de forma sistematica dois medios bons, e nao querendo usar luizao e ou varela por exemplo cheira a teimosia bacoca e doentia, SC quer ser as vezes o papa francisco quando diz que no futebol so andam anjose e tudo lim pinho, limpinho ( nem se apercebeu que era arbitrado por um padre, dois padres duas expulsoes e a joigadores corretos de uma maneira geral ) esperemos que nao venha a ser um martire com tanta teimosia.
ResponderEliminarBoas entradas
Óh vidente...manda lá uma carta à SAD p mandarem embora o SC, pá!
ResponderEliminarPQP!!! Há cada um...!
olha le o SOU PORTISTA COM MUITO ORGULHO e depois diz me algo, bom ano 2018
EliminarGostaria de ver o que este vidente ia dizer se o FCP estivesse no 3 lugar. Será bidente?!?
ResponderEliminarolha le o SOU PORTISTA COM MUITO ORGULHO e depois diz me algo, bom ano 2018
EliminarAs declarações de Sérgio Conceição foram uma vergonha. Parecia um cartilheiro a branquear a corrupção vermelha. Ser porto é não ter medo de ir à luta e ele está a acobardar-se. Cuidado que ainda nada ganhou e para passar de bestial a besta é um instante.
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