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Confesso-me com um sabor agridoce na boca depois da entrevista de Nuno Espírito Santo a Júlio Magalhães.
Se por um lado este me surpreendeu muito, pelas perguntas pertinentes, concretas e importantes, que foram desde o jogo com os coisinhos, à perda de pontos em Tondela e em Setúbal, às opções técnicas ou mesmo à utilização de Adrián, Depoitre ou Brahimi, não deixei de achar as respostas de NES muito genéricas, politicamente correctas e insuficientes.
Nem tudo foi mau no discurso de NES. Deu para perceber que este é consciente dos erros em cada um dos jogos - gostei que ele tivesse a consciência (óbvia, uns dirão, com total razão) da intranquilidade da equipa no jogo com os coisinhos, fiquei feliz que reconhecesse que jogou mal contra o Tondela e que tentasse explicar, muito por alto, as opções técnicas contra o Setúbal.
Deu para perceber a sua ideia de sistema de jogo dinâmico e o que este significa. Deu para perceber que a equipa estará sensibilizada para reproduzir novamente a mesma atitude e empenho nos jogos seguinte do que a vista contra os coisinhos.
Mas, que fazer, estou habituado a ouvir podcasts da Premier League e a ouvir um Mourinho, um Guardiola ou um Klopp a falar de uma forma directa e desassombrada dos seus jogadores, da táctica e da arbitragem, e não neste tom ponderado e politicamente correcto do meu treinador.
Fica na memória a ideia de que a equipa vai em crescendo, que vai procurar jogar bem mas sempre com a vitória como prioridade e que a arbitragem não desculpa as responsabilidades próprias.
Esperemos, então, que NES - que, honra lhe seja feita, não privilegiou uma competição sobre todas as outras - consiga extrair dos seus jogadores o que é necessário para a sua "dinâmica infinita" e que seja claro e directo como não quis ser neste momento.
Saúdo ainda Júlio Magalhães por passar vídeos das escandaleiras que nos fizeram perder pontos e por tentar extrair respostas concretas de NES. Não conseguiu, mas a vontade já é, no meu entender, um passo no bom caminho.
Esperemos que no fim do ano, com a taça do campeonato na mão, ele já passa ou queira individualizar. Porque ser magnânimo e políticamente correcto não é uma atitude à Porto. Ser directo e frontal, sim.
Gosto muito do seu blog, mas hoje discordo da sua opinião, penso que Nuno faz bem em ser politicamente correto em não individualizar nenhum jogador nem em aprofundar escolhas e opções técnicas.
ResponderEliminarE penso que seja possível ser frontal e direto continuando politicamente correto, Nuno tentou sempre colocar o grupo, jogadores e equipa técnica no foco da questão.
Gostei de ver os roubos de igreja a passar, ainda tinham mais casos para colocar, são já demasiados esta época, mas não podemos esperar que seja o Nuno a denuncia-los e a falar neles todas as semanas.
No geral estou a gostar do trabalho de toda a equipa, temos bons jogadores e comprometidos, é preciso manter a atitude durante os 90minutos e melhorar a finalização.
A carneirada já não vai ser fácil de apanhar, não porque joguem muito, mas eles pouco precisam de fazer para ganhar os jogos a nível interno, mas estou convicto que vamos estar na luta até ao fim.
Cumprimentos;
Navega.
Eu estou a contar que interiorizem que já são campeões... depois acontecem Maritimadas....
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Caro Jorge Vassalo
ResponderEliminarEu concordo com a sua visão da entrevista. esteve muito melhor o Juca que o NES. Este quando falava até me dava sono...Muito pouco natural, cheio de medos (dos outros ,de si, das palavras...) sem ser acertivo e frontal. É isto ser Porto? E o Juca bem puxava o saco, mas ele não dá mais que aquilo. Com um chefe assim a tropa vai fraca...
Abraço
Manuel Magalhães
Tiraremos a prova dos nove em proximos jogos...
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Peço desculpa, mas para mim o pior dos dois foi Júlio Magalhães que, com aquele jeito de meias perguntas, contribuiu para as repostas arredondadas do nosso treinador.
ResponderEliminarPareceu-me que NES, também ele, está num "processo de evolução" aprendendo (como espero) com os seus (assumidos) erros.
Para mim o ponto alto desta entrevista foi o facto de NES nunca se referir á Corrupta Instituição pelo nome, ao contrário do provinciano Juca que nesse aspecto não desarmava.
Insosso.
Ok, um ponto de vista diferente que compreendo.
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A missão é fazer de NES treinador nem que seja a martelo. Por isso não vi nem tenciono ver a entrevista. E nós [FC Porto] a pagar a conta. Abraço
ResponderEliminarMas, na verdade, se continuar a motivar os jogadores para serem o que foram no domingo...
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Caro Jorge Vassalo,
ResponderEliminarNão vi a entrevista. Vou tentar ver hoje. No entanto, devo realçar a lucidez de algumas ideias apresentadas por NES e li nos jornais de hoje. Mas estou consigo: acho que falta algum morder de lingua em relação aos prejuizos de que somos constantemente alvo e refreio nas generalidades. Discurso bonito mas....
NES, deixa de ser cagão e fala como um verdadeiro lider. Chama os bois pelos nomes. O FCP acima de tudo é também gerir os anti corpos. Sem probelma. O que se passa com Depoitre? Brahimi? etc... É preciso picar os adeptos, os jogadores. É preciso galvanizar. Coisa que PC sabia fazer e bem mas o Jorge Nuno nem aos calcanhares chega.
RAOC
Ninguém morde a um Pep ou Klopp por falar do Yáyá ou do Sacko...
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Caro Jorge,
ResponderEliminarO Artur Jorge tinha descido o Portimonense, veio mal rotulado, tinha um discurso moderado, prudente, civilizado e extremamente “bem-educado”… e foi campeão europeu. É uma questão de estilo, apenas.
Contra os mouros, também acho que recuamos demasiado na parte final do jogo, mas é certo que 65 minutos de tamanha intensidade já não tinha memória de ver no Dragão. Acho até que, depois de 3 épocas aos trambolhões, nenhum Portista imaginaria ser possível. Nem no melhor dos sonhos. E nisso o Nuno teve todo o mérito.
Acredito que este jogo foi a pedra de toque para o muito que falta para o fim do campeonato. Tivemos a capacidade de reduzir o tri-colinho a zero e o sentimento de injustiça pelo empate poder-nos-á ser mais galvanizador do que tivéssemos ganho.
Abraço
Assim espero, meu amigo!
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Aos que achincalham NES: eh pá, enviem o vosso curriculum vitae para o Dragão!!!
ResponderEliminarMas uma coisa vos garanto: exijo 100% de vitórias em todas as competições, e nos jogos contra os vermelhos, menos de cincazero é derrota!!! Ou sois... cagões?
Felisberto, ninguém diz isso. A partir dos 65, 70 minutos, retirar todo o ataque e o melhor médio em campo.. é de conas.
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Nuno é conas porque decidiu ser "resultadista" quando teve um jogo fundamental na mão. Mas o apodo mais ajustado é "poltrão". Ter uma partida dominada a 15 minutos do fim e decidir alterar as peças-chave que lhe davam a posse e, portanto, esse ascendente, foi de uma pretensão técnica reflectora de um ego mal dominado. Não foi por acaso que Vítor Pereira adaptou Djalma a lateral, por exemplo. Foi antes a conjugação de circunstâncias extraordinárias com a arte do treinador. Nuno quis demonstrar saber gerir o que já estava controlado, acabando por introduzir entropia numa organização estabilizada. A vencer, jogo dominado, circunstâncias inalteradas: - não mexe. Espero que lhe sirva de lição e amadureça. É o que nos falta: - maturidade.
ResponderEliminarNão gosto do discurso de NES - vácuo, um desfilar bovino de lugares-comuns ditos com alguma convicção - mas gosto do que está a construir. Acho que, não fossem os inúmeros penalties não marcados e a falta de eficácia na finalização, estaríamos dizendo que estava encontrado o novo Mourinho. Curiosamente, Lopetegui era o contrário (excelente discurso, futebol atarracado) e sofreu as mesmíssimas agruras arbitrais. Ou seja, o denominador comum é a roubalheira. O Benfica não joga nada, mas inúmeras incidências arbitrais durante a 1ª volta darão vantagem e ímpeto à equipa para passear na 2ª de goleada em goleada, legitimando-se um título sujíssimo, por omissão da vergonha inicial. O modus operandi tem sido este nas últimas 3 temporadas, só não vê quem não quer. Já viram aquele filme com o Bill Murray, em que o jornalista acorda sempre no mesmo dia ("Groundhog Day"), repetindo-se todos os eventos infinitamente? Alguém dê o beijo libertador na Andie MacDowell, por favor...
OH Dear...
ResponderEliminartou aqui a ouvir a entrevista e estou completamente aborrecido, porra!!
que nhónhó de primeira apanha. nao diz nada, nao tem uma ideia, nada nada #nada.
nao levanta uma ondinha, que coisinha mais desenxabida.
e sim, melhor o juca do que o costume.
até agora, dou-lhe o mérito dos melhores 70 minutos seguidos que me lembro de ver nos ultimos 14/15 meses (contra o 5lb). fora isso... prefiro nao escrever em voz alta.
Com Nuno já sabe que não se vai pelas palavras mas sim pelo trabalho desenvolvido.
ResponderEliminarE tem sido bom.
Há que continuar a trabalhar.
Abraços.
O homem não diz nada de jeito. E enche ele a boca com o somos PortÉ.
ResponderEliminarBoas
ResponderEliminareu até adormeci ao ver a entrevista.
o que NES disse não motivou ninguem e o politicamente correcto a mim não me acorda. Queria ver discursos à homem, daqueles que fazem saltar as pedras da calçada e colocam todos em sentido.
se puserem o NES a falar castelhano quase que vemos ali um Lopetegui II. A única diferença é que o Basco se atirava aos homens de negro e não tinha medo de falar e apontar os dedos a esses "gatuninhos" do apito
Brahimi não mostra mais porque não joga. Depoitre devia fazer de pinheiro nos últimos minutos e não entra nos jogos. JCTeixeira, Sergio Oliveira, Evandro, Varela etc andam ali a ver a banda passar.
veremos nos próximos jogos e nem vou nem quero acreditar na surpresa que seria sermos eliminados da Taça de Portugal por um Chaves. Ricardo vai jogar contra nós?
Saudações Portistas
11DruL0Vic