Finalização e Ataque

E hoje já houve união e pendor ofensivo e não só defensivo. Para quem tinha dúvidas, aí está. Quero relembrar que estamos na pré-época, a gerir esforços, sempre com a rotatividade - desculpem a piada, era inevitável - no máximo e ainda não há aquele aprimorar de tabelas que só as primeiras jornadas do campeonato poderão garantir.

Foi muito bom ver Imbula - que ainda não está bem! - a fazer a circulação de jogo, mas também a conferir mudanças de velocidade e verticalidade ao jogo. Foi muito bom ver Indi ao ser melhor nível. Foi excelente ver a força e acutilância com que está Rúben Neves, definitivamente a deixar para trás a imagem de menino que tinha. 

Nota positiva para a preocupação de Brahimi em procurar o jogador ao lado e a forma como ninguém deixou de tentar dar o gosto ao pé, daqueles médios mais centro, como Evandro e Sérgio Oliveira. 

Acho que ficou bem patente que Tello não está fisicamente bem, nem Herrera e Maxi. Ainda. E hoje, Varela também esteve um ou dois pontinhos abaixo.

Já agora, para quem falava que o Stoke City era mais virado para o ataque, não me lembro assim de nenhuma jogada de ostensivo perigo. Anulamos completamente o ataque da equipa adversária e dominamos em absoluto.

E, principalmente, para quem ouve, todos os dias, a toda a hora, que não temos atacantes, aqui têm um pouco do que Aboubakar e Alberto Bueno podem fazer.

Uma "piquena" nota off-topic: É fantástico ver já a cartilha em andamento. Os três estarolas Rita, Borges e Cristóvão, e hoje Fernando "Reco-Reco" Guerra, já têm o discurso alinhado. Gastamos uma fortuna, não atacamos nada, estamos perdidos, jogamos jogos moles. Somos, portanto, muito fraquinhos. Isto, apesar do "investimento recorde". Mentiras atrás de mentiras, nojo pegado ridículo.

A mim, pouco importa. Mas advirto os meus caros Portistas, leitores deste blogue: não comam a palha que vos servem, que vocês não são burros nenhuns. Ainda temos 15 dias para começar a época. Outros têm uma competição já para a semana.

E já sabemos, o próprio o disse, veio de uma equipa que "ganhou tudo". Mostra bem que 1) a Europa continua a não ser com ele e 2) ignora os títulos ganhos pela equipa que hoje treina.

É para o lado que durmo melhor. São, claro, os "mais maior grandes". Nós já sabemos. Como diz um amigo meu, "e novidades?"