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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

United Colors Of Porto Canal


Caríssimo Júlio Magalhães,

Bem sei que para si o mundo é lindo e cheio de cores. Bem sei que, para si, andamos todos de mãos dadas por um infindo verdejante prado, para lá do arco-íris

Lamentavelmente, nem todos vivemos no seu justo e equitativo mundo. Alguns de nós, cá em baixo, sofremos com o vilipêndio generalizado ao Nosso Grande Clube, esse que detém o canal onde trabalha. Assistimos ao gozo indiscriminado dos nossos e das nossas cores, que o meu querido Júlio fez o favor de esbater ainda mais, ao colorir de cores mil o logótipo do seu canal. 

Estávamos cheios de esperança em "sentir+" o FC Porto no "seu" canal. Claro que não! Afinal 1h40 minutos de programação original diária, em 24, é mais do que suficiente, verdade? Quem é que, nessa hora e quarenta - tantas e tantas vezes com conteúdos repetidos ad nauseam - não se sente já farto de tanto FC Porto? O que importa é mimetizar o pior da TVI, mas em fraco! Isso sim, é que é honrar a FC Porto Media!

A mim, não me apraz dizer nada pelas filhas de administradores fazerem parte do Porto Canal. Não é o mais ético e correcto do mundo, mas pensar que se chega a apresentador de um qualquer programa televisivo, em qualquer que seja o canal de televisão, sem nepotismo ou amiguismo, é pura fantasia e crença num qualquer El Dorado. Mimetizar os comportamentos dos outros é que é, verdade?

Mas, confesso, gostava de ter estado na reunião de brainstorming onde se chegou à conclusão de que, o que faltava mesmo, era meia hora de informação desportiva a exultar os feitos dos nossos rivais! Quem foi o génio que teve essa ideia? É que esse é mesmo o caminho! É mesmo por aí!

Sabe, eu que sou um bocado mais mono-bi-cromático (só vejo azul e branco) fiquei a sentir uma repulsa e uma ira bastante grande. Fiquei a sentir que se cuspiu, uma vez mais, na memória de Pedroto e de todos aqueles que fizeram do Clube para o qual trabalha, aquilo que é.

No entanto, eu, que até pensei trocar de operadora para a MEO, fiquei aliviado, não terei que fazer. Sugiro, por isso, que enfiem o canal, a programação, os génios que a conceberam e os que a autorizaram, num sítio condizente com o cheiro que emanam.

Deixe os cogumelos, são perigosos, e viva no mundo real! 

Enquanto formos bons rapazes, seremos sempre comidos!

Senhores da SAD, não chega mudar o treinador! Com esta atitude, perderemos o campeonato durante décadas! Um FC Porto sem Porto não existe! Acordem!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

#SemprePapados


Sim, eu sei que recuperamos a equipa de Ciclismo e que deixamos um melão da cor do senhor Bruninho. Sim, eu sei que foi mais uma jogada de mestre do Presidente Pinto da Costa. Sim, eu sei que é uma "vitória" à Porto.

Mas, quando digo #SemprePapados estou a falar de um importante problema do FC Porto de hoje em dia: a Comunicação.

Estamos na era do Multimédia, das redes sociais e da massificação da informação. Toda a opinião é lida e absorvida, directa ou indirectamente, toda a opinião faz opinião. Sobretudo se há um fórum mais visível. Nesse sentido, o FC Porto perde em toda a linha. Não se modernizou, não aproveita o seu poder mediático e fecha-se numa concha anacrónica e desfasada da realidade. Na verdade, a sua newsletter não é mais do que um resumo do que se vai passando no FC Porto - mas também não teria de ser diferente, nesse sentido - e algo "recadista" quando a situação o pede. 

Mas falta uma voz firme e assertiva ligada ao Clube para o defender, para ser a pedrada no charco naquela que é, cada vez mais, a opinião pública e que vê o seu eco, por isso, na opinião publicada.

Não defendo com isso dirigentes do nosso Grande Clube nos programas de paineleiros. Acho a figura de José Eduardo, Inácio e Gomes da Silva absolutamente ridícula, tão comprometidos que estão com as suas próprias direcções, que acabam por ser "a voz do dono" nestes espaços de debate. 

Mas falta um verdadeiro (ou verdadeira) porta-voz do Clube a fechar a torneira de polémicas como aquela frase do palerma do treinador pacense. Uma resposta à Porto dos anos 90/2000 e ele não abriria mais a boca.

A SAD tem de ter a consciência de que é normal um adepto ser influenciado pelo que ouve e lê. Se se importa com o ambiente e o apoio da sua massa adepta, convém arrepiar o caminho. Convém contrapôr com a verdade dos factos e a perspectiva do Clube. Mas uma pergunta se impõe:

Será que se importa?