terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cai O Mito, Cai o Andor

Pois é, lá se vai a pífia força do verifique... Assente que estava no vigor do #colinho que a acompanhasse, no respeitinho que impusesse a sua mera presença, bastou apenas - tal qual aqui havia sido dito - o grau da inclinação descer ligeiramente para que a verdade se revelasse.

Porque a verdade é só uma - quem procura sempre um qualquer expediente para garantir uma vitória para lá do trabalho, suor e organização, vai descurando o essencial - o valor e a consistência.

E nós, sempre desprezados e desvalorizados, nem damos a real importância ao que nos vai dando, lenta e progressivamente, a nossa estabilidade - a nossa defesa está sólida , com a melhor média da Europa inteira (apenas dois golos sofridos fora numa volta inteira) o nosso ataque vai ganhado eficácia e os nossos jogadores vão mostrando força e raça.

Acabou-se a vantagem demolidora, acabou-se a ideia do passeio triunfal - perdem como todos, estão sujeitos às vicissitudes de um campeonato com uma metade da tabela cada vez mais competitiva, e vão percebendo que o tempo da apatia dos rivais já se foi. 

Estamos na luta, dependemos só de nós. Mas a verdade é que nunca tivemos outro adversário, senão nós mesmos. No FC Porto não há "estrelinha de campeão", "campeão de inverno" ou "força máxima" para afagar o ego e fazer-nos seguir em frente. Há sangue, suor e lágrimas. Há esforço e superação.

Não peçam a nenhum de nós para dizer "somos os maiores mas fomos perseguidos pelos papões" nem gritamos "pó da porta 18" a cada três segundos: não jogamos nada no Estoril, não jogamos nada em Tondela e nem em Paços de Ferreira e levamos isso para casa - reconhecemos. Até o fabuloso melhor guarda-redes da Europa que temos e que quer continuar por cá assim o reconheceu numa entrevista na nossa casa! 

Não nos subestimem! Não vamos andar a fazer-nos de coitadinhos! Não vamos deixar de denunciar o polvo, mas não vamos deixar de exigir entrega total da equipa a cada dado momento! 

Sabemos que sábado temos um jogo dificílimo para vencer pelo melhor Futebol Clube do Porto, para ficar na frente, temporariamente, sim, mas para seguir a dança das cadeiras, até que um de nós caia. 

Com seriedade sabemos das nossas limitações, sabemos das nossas contas, sabemos o hiper-realismo da fase em que vivemos. Contamos que continuem a viver na ilusão! E, no final, fazemos contas! Porque o campeonato só acaba em Maio! Por muitas rotundas que se reservem!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Sem Vergonhice Com Muito Colinho à Mistura

Depois do Moreirense lhes ter estragado a festa e de nós nos termos aproximado , a estrutura abanou completamente, a fragilidade ficou exposta, ainda mais com a suspensão do sonso, o medo instalou-se. Não basta a garantia de ter João "Mostovoi" Pinheiro a arbitrar, é preciso mais. É preciso seduzir e amar o adversário, tomar-lhes as dores e oferecer-lhes compensações. No verifique, nada fica ao acaso, não vá o mafarrico tece-las. Nunca uma inclinação basta. Não é suficiente, a garantia de que tudo estará bem no fim. É preciso ser fácil. Está à vista de todos. Os três pontos mais fáceis e garantidos deste ano, a anteceder o Clássico. É tudo o que é necessário. Lamentavelmente, é de esperar que o Vitória de Setúbal vá na cantiga. Anseio pelo dia que estas coisas deixem de acontecer. É que, por exemplo, o Rio Ave está cheio de jogadores nossos - treinador também - e nem por isso nos facilita a vida, muito pelo contrário! Fico sempre estupefacto quando vejo jogadores e equipas inteiras a ir atrás de estratégias de charme deste calibre. Especialmente depois do que foi a primeira volta... Mas enfim, tem a ver com a consciência de cada um. Não se pode enganar todos, todo o tempo....

O que não foi de todo surpreendente, foram as capas da bolha e do rascord de hoje, a reduzir a notícia do dia a um canto pequeno, dando relevância a quem querem sempre dar. Os "pequenitos" estragaram tudo, não foi? O slogan "Campeões de Inverno" era mesmo para o Moreirense, não era? Nem sequer a cor foi a certa, carago! Pelo menos, do outro lado, ainda estava uma equipa com as cores da empresa patrocinadora! Não faz mal. O povo de Moreira de Cónegos  - parabéns, pessoal! - não está mesmo nada preocupado com a capa da bolha e do rascord! Continuem a enfiar a cabeça na areia, que a malta do Norte não se importa!

E, para aqueles que não passam de meretrizes baratas de beira de estrada, subservientes à equipa do regime,  um pequenito conselho: não venham cá falar de títulos e de campeonatos, fazer trocadilhos e piadinhas. Para isso é preciso um certo estatuto. E esse não é conseguido a perder finais. A ver se Simãozinho, o lambidinho, deixa, de uma vez por todas, de se achar um Mourinho e se enxerga um bocadinho.... Assim como uma imagem vale mais que mil palavras....


sábado, 28 de janeiro de 2017

Análise Estoril 1-2 FC Porto - Seguinte....


Confesso que tive de me acalmar um pouco antes de escrever estas linhas. Ganhamos, justamente, pela margem mínima, num jogo que poderia e deveria ter sido o que foram os últimos vinte minutos. Mas é assim, NES gosta de ter os adeptos o jogo todo a reagir como Casillas e Marcano no golo sofrido - assim é que é, carago! Venha o próximo! Vamos a notas.

Acordar - Jogamos os últimos vinte minutos como deveríamos ter jogado todo o jogo. com profundidade e intensidade, a variar entre as extremidades e o jogo entre linhas, soltando o génio de Brahimi, a classe de Corona, a intensidade de André Silva e a irreverência forte de um Rui Pedro cada vez mais entrosado. Faz pensar o que poderia ter sido se, sei lá, tivesse começado com, pelo menos, três destes quatro?...

Defesa de betão - Não é por terem sofrido um golo indefensável que Marcano , Felipe e Danilo deixam de levar os meus mais rasgados elogios. Tirando o golo, nascido de uma carambola difícil de explicar, Casillas nada teve a fazer todo o jogo, praticamente. Estivesse a frente como está a retaguarda - se calhar está, não podemos saber com o inventor - e o FC Porto seria uma indomável potência. Bravo.

Nuno Espírito Santo - Só um grande iluminado se lembraria de tirar as extremidades contra o antepenúltimo classificado da liga, pondo quatro médios de meio campo puro e jogo interior. Resultado, Óliver, Herrera e André André  afunilaram o jogo a meio e não conseguiram ajudar a criar uma só ocasião clara de golo. Mas o mais fascinante é que, segundo o nosso treinador, "foram opções. Os jogos têm 90 minutos". Ah é? Isto foi estratégico, foi? Quer NES tentar-nos convencer de que isto foi planeado? É que, se foi, estamos muito mal! A conversa pareceu, de facto, ser essa! Onde já se viu, jogar sem criatividade atacante? Sem profundidade? Nuno Espírito Santo confia muito - demasiado! - na sorte! Ah, e já agora, sugiro que comece a pôr o Óliver a lateral, uma vez que vai recuando tanto, mas tanto, mas tanto, que qualquer dia desaparece! Haja paciência! Inventar menos para o Clássico, ok? Mau Maria!...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Sonsus Interruptus

Ontem houve uma noite de "luto" na taça da carica. O maismaiorgrande clube d'aquem e d'além mundo perdeu 3-1 com o Moreirense e não chegou à final. Isto, num jogo absolutamente escandaloso, em que os senhores rubros puderam dar toda a sarrefada do mundo e tiveram sete minutos de compensação depois do jogo. Sete!!!! 

Não vi o jogo todo, vi apenas fragmentos, quando amigos me disseram para ver: era, afinal, um jogo desinteressante, a rubras cores pintado, quase na totalidade vazio, numa noite fria de inverno, contra um adversário bastante inferior (o Moreirense é, nesta altura, décimo quinto na classificação e foi a única vitória calma que tivemos este ano no Dragão).

Só que, na verdade, o papoilas não é esse colosso todo que quer fazer parecer e, mesmo com inclinação, basta fazer-lhes frente e não ter medo - mérito de Inácio - para que a casa abane por todos os lados e tudo desmorone. Estão tão habituados a ser levados ao colinho e que toda a gente tenha o natural "respeitinho", que não se dão ao trabalho de melhorar.


Afinal, se o Pizzi consegue fazer o seu melhor leg sweep à Aldo - Como é, ratazana? E este? Está bem visível! Como é? Nada, né? Vermelho pró Danilo!!! -  e o Samaris consegue cortar jogadas de golo iminente sem amarelos - compêndios aqui e aqui - tudo seria uma questão de tempo... só que não foi. Entre jogador claramente sobrevalorizados (em vez de Rafa vou chamar-lhe Ufa!) até condições físicas deploráveis, houve um pouco de tudo, mas não chegou para a remontada. Afinal, não houve um providencial penalti desta vez...

Só para quem ainda tem dúvidas...
Quando corre mal, já "são" Vitória deixa a sonsice de lado e vai encher-se de razões com o árbitro. Com o árbitro, senhores! Com o árbitro que não mandou estes dois meninos e o senhor piscinas para a rua! E ainda disse "as minhas conversas com o árbitro são assunto meu!" Não, não são, caríssimo! Têm sido, pelo menos até hoje, parte das mais vigorosas objecções por parte das ratazanas desta vida, como indecorosas e inadmissíveis pressões! Depende da cor da gravata, suponho. E não contente com isso, ainda o nosso "beato cordato" se encheu de razões com Inácio após o jogo, o que lhe rendeu uma expulsãonuma mostra do que é o verdadeiro fair play benfas.

Não importa. Importa, sim, relevar um facto importante: apesar de termos uma equipa jovem, que ainda tem as oscilações exibicionais que se conhecem, apesar do nosso calendário complicado, se cumprimos o nosso dever, temos condições para chegar onde merecemos. Afinal, quem viu ontem as papoilas, ficou a perceber que a ideia de que as papoilas não vão perder pontos é só para fingidores muito freaks

Está tudo muito em aberto e é visível que um pouco de pressão abana estruturas frágeis.

P.S.: Quão impagável são os cachecois benfas atrás de Manuel José e de Rui Malheiro? E a hashtag #campeãodeinverno atrás de Rui Vitória? Toda uma ironia! Estava tudo preparado para mais um andor. Enfim, é o que temos. Uma falta de respeito sem vergonha de nenhuma espécie. Trataremos de lhes estragar a festa, sempre!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Campanha Suja

Cada vez gosto mais do Universo Porto - Da Bancada. Acho que é o programa que faltava para repor um bocado de ordem nesta bandalheira da lavagem cerebral sulista. Aprecio ainda mais que se comece a desmascarar a imprensa desportiva e todos os seus derivados. Hoje foi a primeira vez, em muito tempo, que a capa da bolha não traz nada de mentiroso ou ofensivo e houve, certamente, um porquê. Mas tem de haver uma consequência para lá disto, certo? Se sabemos quem são os nossos inimigos, não vamos continuar a trata-los como se de amigos se tratasse, certo? Não faz o mais pequeno sentido tomar - e bem! - uma atitude de confronto e de denúncia, e depois continuar a agir como se nada se tivesse passado!

O que já achei estranho - e um bocado absurdo, sinceramente - foi terem citado a ratazana para provar um ponto. É que, chamo a atenção aos caros leitores, o que se passou ontem no Tempo Extra foi uma vergonha sem fim. 

Evidentemente que não estava à espera de outra coisa. Estava ansiosa, a ratazana, para fazer de nós de novo os maus. Mas não é admissível a campanha anti-FC Porto feita neste programa. É ver na imagem. O árbitro com pior nota nesta jornada foi o nosso, por causa do crime de lesa Pátria de não ter expulsado Layún. Deu a entender a senhora ratazana que o FC Porto teria apertado Jorge Sousa. Claro que se esqueceu das entradas assassinas não assinaladas, por exemplo, a Pedrinho ou a Gil Dias. Assim é fácil falar em "inclinações" para o FC Porto. Como parece que foi um grave crime não se ter invalidado o golo a Felipe, pelo seu quarto de cabeça para lá da linha, como se fosse uma coisa opticamente inaceitável! Aliás, pior, um pouco mais à frente, quando falou desse "escândalo" o invalidar do golo do seu sportem, diz "se ainda fosse um fora de jogo milimétrico, ainda era aceitável". Ah, mas o de Felipe, é o quê? Dois pesos, duas medidas! E onde está o fora de jogo mal tirado a Corona? E o mal tirado a Rui Pedro?

Mas o que merece mais resposta do FC Porto ao senhor ratazana é mesmo esta indecorosa perseguição que vai fazendo a Danilo, ao dizer que, "com as novas imagens, fica provado o comportamento grave de Danilo". Ai fica? Então  e Slimani, Adrien e William Carvalho, contra o FC Porto, por exemplo? Seriam irradiados do futebol, certamente! Mas desses, não se fala, verdade?

Interessa é passar a imagem de que os mauzões do Norte estão a tomar conta disto tudo! Mesmo que tal seja, evidentemente, falso! Tudo isto faz parte da tentativa de unir os clubes da segunda circular para controlar o futebol. Mas não vai acontecer! No entanto é preciso ter em atenção que se citamos ratazanas estamos a validar-lhes as ideias! É preciso saber quem são os inimigos!

E, por falar nisso, na história do Assis, o que me aborreceu foi o comportamento do senhor Salvador. Se é para andarem a gozar com a nossa cara, se é para estar ligados a quem nos quer destruir, que se acabem os negócios com os lampiões do Norte! Quanto a Assis, preferir um clube que, no máximo, tem um terceiro lugar como objectivo, ao FC Porto... só prova que tem vistas curtas! Godspeed! Prefiro Omar Gouvea ou Rui Pires, que não ficam nada a dever em entrega, qualidade e raça. Falarei disso nos próximos posts.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Lavagem Cerebral

É difícil ser-se Portista, por estes anos. Somos tão rascas e indiferentes - na segunda circular uns acham que a atenção está nos outros - que não há nada de positivo para relevar. Só que há. Parece que, à nossa frente, vai uma espécie de rolo compressor, de máquina trituradora de equipas. Só que não vai. As papoilas, com menos dois empate que nós, com o seu tão propalado "super plantel" e sem a nossa "imensa seca de golos", quase patológica e infindável, têm ... mais seis golos marcados que nós. E têm mais dois golos sofridos. 

Por todo o lado se fala do super plantel papoilo - que o tem, com um custo a dobrar o do nosso - por outro lado se fala da "fragilidade" do FC Porto. É tudo uma questão interpretativa. A tonalidade da informação tende a ser o colorido da mesma, não é verdade? 

Por exemplo, o caso aqui mostrado nesta imagem. Alan Ruiz teve um golo invalidado, mal invalidado, no Marítimo-sportem. Não estava em fora de jogo. Mas o lance foi invalidado à recepção da bola. Só que Alan Ruiz seguiu a jogada. Já Corona, na imagem abaixo desta, com exactamente a mesma situação, não seguiu. Escândalo, infâmia, berrou a ratazana aos quatro ventos, como estou certo que falará à noite. O sportem foi espoliado de dois pontos, é o fim da picada, é o Apocalipse! Já o fora de jogo que isolava Corona passou despercebido na generalidade das análises. Dois pesos, duas medidas. Já a ratazana dizia, "há critérios editoriais que não são inocentes".

Se calhar, não é assim tão de menosprezar a ligação tão querida e melosa entre o Grupo Cofina e a Olivedesportos, aqui num acto de lip-service tão fofinho, em elogio mútuo - embora fique feliz por ver que a "gala dos gverreiros" passou para a SportTV - e que mostra claramente o conluio que se criou nos media. Como é de fiar alguma coisa que seja escrita ou comentada nestes dois grupos? E, se juntarmos a bolha, que activamente vomita contra-informação para nos menosprezar, rebaixar, inviabilizar negócios, criar divisões entre adeptos, temos aqui um belo caldinho de cultura!


E, por falar nisso, bem-vindo Tiquinho Soares! Gostei de te ver a dar o litro antes de assinares connosco, em sinal de respeito, gostei do cartão de visita que vi. Disso é o que precisamos: jogadores entregues, que esvaziem o tanque e deixem tudo, que nunca dêem uma bola como perdida. Mas, o FC Porto já publicou o seu custo? É que parece que vale tudo, desde 3,5M mais a casa, a prima, o cão e o piriquito, até sete milhões! Curioso, num ano em que estamos sobre um apertado controle orçamental, parece-me mal contado. E está! Como muitas vezes já aconteceu no caso da bolha e do rascord, os números foram amplamente exagerados! Porque será? Será para equiparar a outros clubes, onde só o investimento na linha atacante ultrapassa os 90M? Só acreditarei após confirmação oficial - que não existe (e que teria de existir em caso de numerário suficientemente relevante!).

Saúdo os regressos de Brahimi e de Otávio e o arrumar da casa com o empréstimo de Adrián ao Villareal e o empréstimo com opção de compra de Abdoulaye Ba. Aparentemente, o primeiro nunca quis cá estar e o segundo já percebeu que não cabe. Boa sorte. Só faz falta quem cá quer estar.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Passa a Culpa

Foras de jogo de metros, escandaleiras de faltas e de entradas assassinas, coisinhas lindas como estas, de tudo um pouco há para as papoilas saltitantes. Inventam "escândalos" quando alguém tem uma interpretação diferente de uma regra imensamente subjectiva, cai o Carmo e a Trindade. E agora falam de colinho para nós?? Depois de dezanove penaltis por marcar, expulsões perdoadas contra nós e de tudo a um cento - inclusive contra nós! - vêm agora gritar colinho porque o árbitro perdoou uma expulsão ao Layún!? E num penalti que nunca seria marcado contra vós?

E aqui está já uma diferença entre os Portistas e as papoilas: o Layún deveria ter sido expulso e é penalti, sim senhor. Num rigor muito rigoroso, mas sim, é penalti. Nunca vejo nenhuma papoila admitir o que quer que seja que vá contra si - do pouquíssimo que vai!

Não há mesmo vergonha nenhuma. Preparemos-nos pois - independentemente do resultado ou incidências do jogo com o Tondela - para a inversão do discurso, para o regresso do papão da fruta - mesmo que isto tenha sido real, mesmo que o benfas tivesse tido apreensões dentro do galinheiro, mesmo que haja condenações desde presidente a claques - coisa que aqui não há! Pouco importa, para o fifica essa coisa de "mérito do adversário" não interessa.

E também não importa lembrar as inclinações que esse que vocês apelidam de "superdragão", o senhor Jorge Sousa, já fez a favor do verifique! Inclusive no último derby! Mesmo que ontem nos tivesse tirado três lances de golo eminente por foras de jogo inexistentes. (E aqui abro um parêntesis para falar aos lagartos - o "escândalo" contra vós acontece-nos tantas vezes que já nem temos memória para os lembrar!).

In dubio pro gallina. Assim tem sido até aqui, assim continuará a ser. Mas é fácil quando se enfia a cabeça na areia quando se é beneficiado e se rasga as vestes quando se é prejudicado. A contabilidade fica facílima. E depois, há sempre quem corrobore. E ajude.


NOTA: Há pouco tempo, dizia-se que a Mística do FC Porto tinha desaparecido. Que tinham deixado de haver "jogadores à Porto". Estes dois são um bom exemplo daquilo que o futuro poderá trazer. Para mim, Marcano apresenta, cada vez mais, as qualidades de um jogador à Porto. A presença dele na defesa é, cada vez mais, sinónimo de segurança e de incisividade, mas também de liderança. Talvez não tenha uma cara muito raçuda, mas é certamente alguém com a atitude certa

Danilo Pereira tem o ar raçudo que se espera de um jogador à Porto, tem a Alma, a Paixão e, como ele diz e bem, sangue, para ser aquilo que se quer de um jogador à Porto. E de um futuro Capitão. Tem também discurso forte, atitude, liderança e ligação com os adeptos. Mas só há aqui um "problema"... tem tanta qualidade que vai ser muito complicado ficar por cá. É o "fado" dos bons jogadores do FC Porto....

sábado, 21 de janeiro de 2017

Análise FC Porto 4-2 Rio Ave - Ilusionismo Sem Ilusion

Resultado enganador para um jogo que tinha todos os condimentos para ser um grande jogo de futebol, mas acabou por ser um sério aviso para qualquer um que queira ver o FC Porto campeão. Vale a reacção mas pouco mais. E temos de ser muito mais. Porque equipas a jogar bem, como jogaram hoje os caxineirinhos, irão haver mais. E, para essas, é preciso jogar bem. O que não aconteceu hoje.  Vamos a notas.


Alex Telles - A assistir, a criar, a compensar defesas, a fechar o lado esquerdo, a assistir, Alex Telles continua a justificar o acerto da sua contratação. Tal como Felipe. Afinal é possível ter-se Portismo e jogar à Porto em pouquíssimos meses. Se ao menos o resto da equipa pudesse seguir-lhe as pisadas sempre.

Marcano - Apesar desta mostra de parco futebol, Marcano fez tudo o que podia para evitar males maiores. Um proto-Capitão à Porto. Cada vez mais. E vão quatro golos na liga. Um central. Nada mau.

A reacção - Onde faltou saber e organização aconteceu - a partir do 1-2! - nervo e crença, aquela que pode, talvez, dar fibra e ADN de campeão. Tem de ser constante, o que não está, de forma alguma, a ser. Não consigo perceber como uma equipa capaz de ter a atitude da remontada pode passar jogos inteiros a dormir!


Layún - Veio de lesão prolongada, estava sem ritmo, pode ter tido...outras... motivações a ofuscar-lhe a mente, mas uma equipa a jogar mal conseguiu a proeza de quase deitar tudo a perder. Um verdadeiro tiro na perna.

Tão pouco, tão pouquinho - Ele foram golos de frente para a baliza ridiculamente falhados. Ele foram passes interceptados. Lentidão na defesa. Uma ausência gritante de ocasiões de golo. E, para além disto, tudo o que o Silva descreveu. Tivemos vontade e uma ponta de sorte. Pode não chegar. Não deverá chegar, com certeza. Há que fazer muito mais. Mais do que o frango, o que temos de não consentir é uma equipa a jogar melhor do que nós. Isso não é admissível. A reflectir.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Vira O Disco E Toca O Mesmo


Estava eu aqui pronto para fazer um belo post de antevisão do jogo de amanhã, para falar da extraordinária entrevista de Rúben Neves a Rui Cerqueira, para me manifestar contente pelos regressos de Layún e de Otávio, mas um aziado resolveu estragar-me a manhã.

Todos sabemos como Vítor Pereira saiu do Clube. Foi corrido pelos adeptos, o Presidente, apesar de lhe ter apresentado uma renovação, poderá não o ter feito da forma mais convencida do mundo, enamorado que estava pela coqueluche "palminhas" de Paços de Ferreira.

Como sou e sempre fui um homem grato, defendi VP até ao limite das minhas forças Portistas. Ainda hoje, não tenho senão absoluta gratidão pelo que fez pelo meu Clube. Reconheço que soube dar garra e impeto Portistas à equipa. Sei que sempre deu o peito às balas na defesa do Clube. E que o fez sozinho. Sei que foi vítima das frases infelizes do Presidente. Mas não foi o único. Mas, convenhamos, o Presidente fez de tudo um pouco para lhe dar as condições que precisava - defendeu-o contra os adeptos, renovando-lhe o contrato quando lhe pediam a cabeça, e até fez uma revolução no balneário quando este se antagonizou com VP. 

Por isso não entendo este sorrisinho trocista e superior aquiaqui e aqui. Também não sei porque se acha tão superior. Se é pela "ideia superior" da cultura de posse - e eu subscrevo essa ideia - Lopetegui também a teve. Mas teve também assobios desde o primeiro segundo, coisa que Vítor Pereira não teve. 

Teve também VP um plantel, como se pode ver aqui e aqui, de um Portismo e com um ADN campeão em nada comparável aos últimos três. Também teve uma coisa chamada maior rigor arbitral, teve uma coisa chamada jogadores "da casa" que tinham vencido e não uma camada de juventude absolutamente estonteante como a que teve Lopetegui, Peseiro e Nuno Espírito Santo. VP poderia não ter um plantel muito vasto, mas Casemiro, Herrera, Óliver (de 18 anitos) não têm qualquer comparação com Fernando, Moutinho e Lucho. Se há coisa que faltou a Lopetegui foi Capitania dentro de campo. Coisa que estes três eram.  E, meu caro VP, a frase "O Hulk resolve" não foi criada por mim, pois não? E porque seria? 

Se fosse "um outro nível" assim tão grande, teria havido um VP que tivesse vencido no estrangeiro, coisa que não aconteceu. Venceu, sim, no Olympiakos, onde, aí sim, qualquer um se arrisca a ser campeão. Não sou eu que digo, é a BBC 5. Os conflitos no balneário continuaram, as pegas com as figuras do plantel também. 

Tal como já disse, o meu respeito e consideração acabaram aquando disto. Pelos vistos, VP ainda tem a mesma espinha na garganta. Desdobrar-se em entrevistas a vangloriar-se não é bonito. Mostrar, uma vez mais, um sorriso trocista na seca do seu FC Porto, não é de Portista. Mas eu entendo, até. É o comportamento típico de quem carrega consigo as mágoas e a azia. Ultrapassa, Vítor! Sê feliz na tua segunda liga alemã. Espero que chegues à primeira

Descanse em Paz Carlos Alberto Silva. Muito Obrigado por tudo. Nunca o esqueceremos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ricardo Silva - Verdade Desportiva... À Moda Da INATEL!


NOTA PRÉVIA: Este post é de um amigo do Porto Universal, o Ricardo Silva, que o postou no seu Facebook pessoal e com gentileza me deixou transcrever. Obrigado Ricardo! Achei especialmente interessante a parte do senhor pistoleiro. É assim que depois se "está em todas as provas". Mas, como tudo, um dia a sorte e o proteccionismo acabam. Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Que aproveitem enquanto o polvo está alapado. Não o estará por muito mais. E depois sobrará uma equipazinha trapaceira, batoteira, cheia de esquemas e incapaz de se valorizar pelo seu mérito, de tal forma habituada às muletas que, quando elas faltarem, não vai saber caminhar! Nem a jogar contra o antepenúltimo classificado da segunda liga largam os vícios...Tic-tac, tic-tac...

Será o árbitro Gonçalo Martins, que apitou o Benfica - Leixões para a Taça de Portugal, mais um tentáculo do polvo?

Vamos a factos...

O Benfica fez a sua parte, controlou o jogo com facilidade como era de esperar, até aí nada apontar... ganhou o jogo categoricamente por 6-2, como dizem os papagaios do estado lampiónico! 

No entanto, não se consegue entender como é que um árbitro que consegue ver o penalti sobre Zivkovic aos 59m de jogo... 

... não consegue ver o penalti que Samaris cometeu com um pontapé no jogador do Leixões aos 35m, quando árbitro até está a cerca de dois metros lance, sendo que o resultado nessa altura era de 2-0... 

Não estou a afirmar que não é penalti sobre o Zivkovic, no entanto o contacto com o braço é muito parecido com o que o Lisandro Lopez sofreu do Yebda, que deu a primeira suspensão da história do futebol, por ter simulado um penalti, lance esse que os papagaios do estado lampiónico fazem sempre questão de lembrar...Deve ser um caso de intensidade! :D

Mas o melhor ainda estava para acontecer na segunda parte aos 50m, quando o jogo estava 3-1, expulsão perdoada ao Jonas... Jonas agride o jogador do Leixões com uma sapatada na cabeça, após sofrer uma falta!

Até conseguia entender que ele não fosse expulso, caso o árbitro não tivesse visto o lance, mas como ele estava perto do lance e deu amarelo ao Jonas, é porque viu, mas perdoou a expulsão. VERGONHOSO!

E dizem os papagaios do estado lampiónico, não foi nada de especial, "foi apenas um calduço a um colega de profissão", no entanto relembro-vos que o Jorge Andrade foi expulso com vermelho directo num jogo de Champions League, por muito menos...

Já sei que o estado lampiónico agarra-se ao resultado de 6-2 e dizem que o árbitro não tem qualquer influência no resultado, mas eu digo, NÃO TEM O C@R@LHO...!

Já não falo no penalti, mas a expulsão tinha influência nos restantes 40m para jogar, pois o resultado estava 3-1 e na próxima jornada do campeonato Jonas não jogava...

Por isso, acho que foi uma arbitragem tendenciosa de mais um árbitro que deve ter frequentado a formação de árbitros na INATEL, patrocinada pelo Benfica indirectamente.

Viva o #colinho, viva os vouchers, viva a "Verdade Desportiva"!

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O Danoninho Que Falta


Ás vezes é estranho pensar no FC Porto de Nuno Espírito Santo. É esquisito pensar que um dia podemos achar que tudo é um desastre e outro dia o Olimpo pode estar ali tão perto. Só que, dada a devida distância e a frieza que se impõe, falta apenas um danoninho (® Silva). E é mesmo só isso. A defesa é sólida - está o nível das melhores da Europa, com Casillas a fazer os melhores números da sua carreira - o meio campo cada vez mais entrosado - a dupla Danilo-Óliver é extraordinária, com um terceiro médio como híbrido entre sistemas, e um conjunto de atacantes com uma produção ofensiva invejável.

Onde falha então o FC Porto?

Falha na eficácia. É da juventude, certamente, mas não só. São os nervos, a ansiedade e o medo de perder. É a pressão que se sente pela inexperiência. É o desacerto da sofreguidão com que se procura fazer bem e bonito. É um passe a mais, é a indecisão, é complicar o simples. No meu entender, é tudo uma questão de tempo e de treino até que tal fique bem. A juventude tem irreverência, mas também tem inexperiência. Exigir de André Silva ou Jota ser um Jackson ou um Lisandro.... é só parvo.  Temos futuro a ser preparado. Mas as etapas têm o seu tempo. Para contornar isso é preciso trazer experiência.

A inconstância exibicional também é algo a ter muito em conta, e não tenho dúvidas que está intimamente ligada com a primeira. A assimetria entre o FC Porto em casa e fora não pode continuar a ser tão gigantesca. Qualquer equipa se sente, naturalmente, confortável no carinho dos seus, mas a forma como o FC Porto roça a quase inoperância fora de casa é bastante assustador. Também, se o campeonato é uma prova de consistência, não se pode admitir uma diferença de qualidade tão acentuada entre o FC Porto contra o Leicester e o FC Porto no Restelo, em Tondela ou em Paços de Ferreira. Por muito que se louve a ideia da fortaleza e de dar a noção de dificuldade e medo por parte do adversário ao entrar no Dragão, já vai sendo tempo de arranjar outra metáfora bélica para tratar da conquista de pontos fora. Os relvados são diferentes, os campos mais curtos, mas o FC Porto tem de ser capaz de ter a raça, a entrega e a "prepotência", que tão bem Cândido Costa refere, em casa ou fora dela. E não pode haver um "pronto-já-está". As grandes equipas mundiais estão sempre a procurar o golo seguinte.


Por fim, não é indiferente falar  das arbitragens. E vou falar delas exclusivamente em três casos, que contam muito esta época. O caso das papoilas , o caso do sportem  e o do Setúbal. Tem de haver uma uniformidade de critérios para lá de tudo que seja razoável. E, se o caso do segundo golo do Boavista às papoilas é ilegal , também é o golo das papoilas contra nós! Quem é que se levantou em reboliço? Quem contestou? Quem fez daquilo um pecado capital? Ninguém! Custou a engolir, mas aceitou-se. À luz dos critérios demostrados pela Comissão de Arbitragem, a vitória seria nossa. Estaríamos, portanto, agora a um ponto. Ou menos, por todas as circunstâncias envolventes! Assim como, tendo mais uma vez como referência as papoilas, se é mão do Felipe, é-o também no caso de Gelson e, principalmente, de Bryan Ruiz, em Alvaláxia! Dois golos irregulares, mais três pontos, liderança isolada! E o sportem fora da corrida! Se, como icing on the cake, tirarmos a naturalíssima conclusão que, se Cervi sofre penalti, também o sofre Otávio em Setúbal, seriam pois mais dois pontos e liderança destacada

É natural daí inferir que metade das críticas, não desaparecendo - porque a exigência Portista é uma coisa positiva desde que não dê para assobiar à maluca e ser perniciosa - atenuar-se-iam severamente. Como tenho a certeza que a comunicação do FC Porto, mormente na pessoa de Francisco J. Marques, modificou-se de sobremaneira, temos todas as condições para, em campo menos inclinado - sim, não tenhamos ilusões, nem tanto ao mar nem tanto à terra - e com maior consistência, ser campeões e formar uma base vencedora para o futuro.

Basta apenas um danoninho. A eles, carago!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Análise FC Porto 3-0 Moreirense (17ª Jornada) - Jogos Que Fazem Campeonatos [ACTUALIZADO]


Jogo importante, vitória natural mas sensaborona cuja memória o tempo se encarregará de apagar. No entanto são estes jogos que fazem campeonatos, num jogo onde todos os destaques que vou dar são, apenas e só, mais ou menos. Evidentemente, o Rio Ave vai exigir deste Futebol Clube do Porto bem mais, mas o caminho faz-se caminhando, e o alento moral de uma vitória tranquila pode ser o click necessário para, de uma vez por todas, sair deste carrossel. Vamos a notas.


Óliver - Depois dos primeiros minutos em que, tal como o resto da equipa, esteve num estado de ansiedade sôfrega absolutamente incompreensível, quando afinou fez aquilo que é o seu apanágio e merece o natural destaque: ser o eixo da roda. Pelos seus pés passa, literalmente, todo o jogo Portista. Teve, também, o mérito de voltar a destapar o ketchup, num remate muito bem colocado e que espero que restitua a confiança de Óliver na sua capacidade de fazer golos. Nunca será um goleador, certamente, mas é bom saber que está no caminho certo.

Marcano - Cada vez mais forte, cada vez mais Capitão (ainda que agora não tenha a braçadeira, outra vez) e já com 4 golos marcados (3 na liga),  está cada vez mais completo e patrão. Curiosamente, está a assumir esse papel quando se esperava que fosse o seu companheiro a fazê-lo. Mas acho que é mais uma parceria do que uma relação de patronato. Que assim continue.

O copo meio cheio -  É sempre bom voltar às vitórias tranquilas, feitas com tempo e sem nenhum tipo de possibilidade de se perder num mau momento, como também é sempre excelente mais uma clean sheet, ou seja, a baliza inviolada novamente. Corona e Diogo Jota jogaram bem com os companheiros e ajudaram num esboço de ataque rápido que só precisa de ser mais afinado mas que vai lá e é justo dizer que Herrera fez um jogo bastantes furos acima dos que tem feito. Nota digna de registo a arbitragem, que o Tribunal d'O Jogo demonstra ter sido muito boa. Está visto que Fábio Veríssimo parece ser, até ao momento, o valor mais seguro da arbitragem-proveta. 


O copo meio vazio - Estranhamente, ambos os nossos normais esteios defensivos estiveram anormalmente aluados. Apesar de terem a raça habitual, quer Felipe quer Danilo não tiveram uma tarde-noite por aí além. Será que a Cila tem razão e os jogos às 18 deixam os jogadores meios taralhoucos? Tenho, no entanto, a certeza de que um Rio Ave os fará estar mais focados e atentos. 

O depois de Óliver é sempre uma confusão pegada. A implicância que NES tem com Óliver, não a entendo. Óliver é sempre o primeiro a sair, e sempre com o mesmo resultado. Por muito bom, assim-assim ou mau que o jogo esteja a ser, a saída do Maestrinho piora-o sempre, porque lá se vai o eixo da roda, e a sua alternativa tende a não conseguir produzir o mesmo. André André bem se esforçou, mas não tem a capacidade de ler o jogo como Óliver tem. Aliás, aproveito para explicar ao senhor Carlos Gouveira, que atribui as pontuações n'O Jogo, e que tem uma embirração parecida com a de NES com o nosso Maestrinho, que as "rotundas" de Óliver  servem para que este possa ler o jogo e enviar a bola para o sítio certo, sem ter que correr com ela. Como Óliver não é nenhum Aubemeyang, esta tende a chegar ao seu destino melhor e mais rapidamente do que se ele correr com bola para a entregar. Percebe? Além disso, às vezes, também serve para dar a volta à marcação de um adversário. Implicâncias!

Por fim, a questão Depoitre. Não consigo, juro que não, perceber a lógica de tudo isto. NES, supostamente, pede um avançado caro e sem provas dadas, porque conta com ele. Dito avançado é ultrapassado por um miúdo de 18 anos, voluntarioso e esforçado, mas cuja etapa natural de formação é jogar nos sub-19 dando umas perninhas na B. Evidentemente, ninguém lhe pede mais do que isto. O que está a fazer Rui Pedro na equipa principal? E que exemplo se dá a um ponta de lança ser ultrapassado por um miúdo dez anos seu júnior? Uma trapalhada com uma explicação certamente esotérica e de muito difícil compreensão. Depois dizem que Depoitre joga mal! Deve ter, a esta altura, a confiança de uma pulga!

ACTUALIZAÇÃO

Para que entendam o gesto de André Silva no festejo do golo. Achei absolutamente delicioso. E o facto dele não ter publicitado ainda o torna mais nobre. E o meu coração de Pai mais quente. Parabéns André. Essa humildade só te fica bem. E vai levar-te longe.


sábado, 14 de janeiro de 2017

Está Na Hora De Ser MESMO Porto [ACTUALIZADO]


Amanhã é um jogo importantíssimo. Amanhã  é altura de ver a fibra de que é feita esta equipa do Futebol Clube do Porto. É assim que se fazem os campeonatos - fazendo a nossa parte enquanto os outros vão encomendando faixas. Porque isto só acaba no fim.

A equipa provável é simples: Orgulho, Raça, Determinação, Concentração, Foco, Atitude, Eficácia, Intensidade, Pressão, União e Portismo! Se não formos capazes de fazer a nossa parte nestes momentos, não poderemos, de facto, ambicionar a ser campeões!

É tempo de mostrar personalidade e agressividade, é tempo de mostrar foco e estofo. Não haveria "Momento K" se não tivesse havido antes coração para estar sempre na luta. Se não houvesse crer para acreditar que era possível. Esses são os componentes de um ADN de Campeão.

Vamos provar que é possível. E que até à lavagem de cestos, é vindima. Porque um campeonato é uma maratona, não uma corrida de velocidade. E os campeões não se decidem à primeira volta. Mas para isso é preciso vencer.

Pra cima deles, carago!

NOTAS: 


É tão fácil ser santinho, carago! Tão simples! "Não queiram que eu fale de arbitragem. Há lances atípicos para vocês fazerem a análise" Vocês, diz Rui Vitória no fim do jogo. Não ele! Não é preciso!A armada rubra da imprensa vai já fazendo a sua parte à hora que escrevo estas linhas. Se o segundo golo do Boavista é falta, não há mais golos de bola parada. Se o terceiro é fora de jogo, bem, o FC Porto tem muito que se queixar. Se o penalti sobre Cervi é penalti... hoje ficaram aí uns 5 por marcar no jogo da equipa B. Enfim, aquilo que, para nós é "joguem à bola", para eles é um escândalo nacional.


E, já agora, vale a pena castigar treinadores se eles podem usar telefone à ninja e permitem ao assistente ter um auricular que se vê da Lua?


ACTUALIZAÇÃO


E cá está! Certinho como a seguir à noite ser dia, lá está a cavalaria a sair em defesa da dama! Rui Vitória, cínico e sonso como só ele sabe ser, lá disse, e pode ver-se aqui em cima: "Há coisas que merecem ser comentadas, mas eu não faço". Pois não, filho! Nem precisas! Se o FC Porto tivesse alguém que o defendesse assim - pelamordasanta, se isto é penalti, o FC Porto tinha 49 para reclamar, não 19! - nunca teria de abrir a boca! Sim, a verdade é que também reclamam, como os outros, mas com uma agravante: sempre E SÓ quando perdem pontos! Ou quando jogam com o Vizela. E uma atenção especial para Marco Ferreira, que já percebeu que 50 mil euros, ao fim do ano, dão um certo jeitinho, e toca ao beija-mão ao DDT para poder fazer o caminho de volta. Muito cuidado, quando este "convertido" voltar a apitar - e não deve demorar nadinha - vai ser o pior deles todos! Mas, lá está, como nos dizem: joguem à bola! Eu gosto, e aprecio, que nenhuma papoila se aperceba que o Rafa Silva é caríssimo, e que , sem o Fejsa, aquele meio campo é um passador. Vão ter tempo para perceber, porque o DDT sabe que tem de vender e a seguir... meu amigo. Sem inclinações é mais difícil.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Como Assim, Competir?!


A esta altura, ver uma qualquer conferência de imprensa - ou "mostra de redundância" - de Nuno Espírito Santo, é um um martírio. Repetem-se as mesmas frases inócuas, o mesmo conjunto vazio de diferenças, mesmo que, à volta, as circunstâncias vão mudando, mesmo que ele tenha, neste momento, o privilégio de ter o Clube com uma política de comunicação muito mais assertiva. 

Irrita, solenemente, o uso da palavra "competir". Como assim, "competir"? É o quê? Ver se, por ventura, se calhar, até conseguem vencer em casa ao poderoso Moreirense? É gravíssimo, para lá disso, o ar absolutamente temeroso, a voz quebrada, o discurso gaguejante de quem tem a confiança de um insecto. Nuno Espírito Santo vai, dia após dia, hora após hora, mostrando cada vez mais que não tem espírito ou garra para tornar o FC Porto num Clube obcecado por vencer.

Já tivemos esse problema no passado, por isso queríamos algo mais. É evidente que, nas antevisões, não se pode ser mais do que cordial e respeitoso para com o adversário, mas caramba, há coisas que nos tiram do sério. Como estar sempre a frisar que "a ideia de jogo é mais importante do que os jogadores". Em primeiro lugar, se assim fosse não era tão complicado a CANificação do Brahimi. Morre alguém se se tiver a decência de responder acerca do jogador X ou Y, especificamente?

No último jogo contra o Hull City - boa sorte Evandro, muito obrigado pelo teu serviço - José Mourinho disse, no pré-match, quem iria jogar. Sem medo, sem ansiedade. Não é quem estava convocado - NES deve ser caso único com esta parvoíce da "convocatória surpresa" - mas sim quem iria jogar. No final do jogo, em que o Hull chegou a pôr o United em sentido, Mourinho disse que a primeira parte tinha sido miserável, e que os jogadores, os adeptos e ele próprio teriam de fazer melhor. Perguntaram-lhe sobre Zlatan - respondeu. Perguntaram sobre Pogba - respondeu. Disse claramente que Depay estava de saída. E, perguntado porque ficara aborrecido ao ver os seus jogadores a festejar o 1-0, respondeu claramente que uma eliminatória decide-se em golos e que 1-0 não chegava. Não há comparação nenhuma entre Mourinho e NES - mas deveria haver! Ambos poderão dizer que treinaram o FC Porto! Se Rui Vitória e Jorge Jesus podem nomear jogadores e falar deles, que atitude medricas é esta?

Cada dia que passa fico mais aborrecido com a dualidade ad hominem de critérios de avaliação do desempenho, consoante são "dos nossos" ou não! A crónica de Pedro Marques Lopes  - via Dragão Até à Morteé, hoje, uma vergonha de alto a baixo. Esta apologia de que o coitado do NES não tem culpa alguma e que são os jogadores que não fazem a diferença, é surreal. Quem é suposto treinar os contragolpes? Os desequilíbrios no campo? Os cantos? As transições ofensivas? A chegada apoiada à área? São os jogadores? Não me lixem! A esta altura, NES já tem o mesmo número de empates que Lopetegui teve o ano inteiro. Não percebo que encanto tem este género de coisa. Está mais que provado que os defeitos de Lopetegui - que os tinha - não foram colmatados por NES. Está no caminho de quebrar recordes negativos. Esta diferença de exigência mostra a dualidade de critérios que há entre os "nossos" e os "outros". Não se compreende. A uns, assobia-se desde a chegada. A outros, perdoa-se tudo. Onde está a exigência?

Quando se soube do resultado negativo do R&C do FC Porto, por todo lado houve notícias de abertura, capas de jornais e demais euforias a falar da "hecatombe" Portista. Ontem soube-se que as papoilas têm a segunda maior dívida da Europa... e não se passa nada. Notas pequeninas, referências a meio dos noticiários, en passant. Por mim, tudo bem! Não sou hipócrita, não vou dizer que quero que os meus adversários estejam fortes e pujantes, com boas finanças. Se eles atiram areia para os olhos dos seus sócios, fine by me. Mas a dualidade de critérios não deixa de ser espectacular. E, já agora, que linda a lata do sportem a falar de "lucros", quando não paga a dívida à Doyen, e quando vê o seu passivo artificialmente reduzido a metade, por umas VMOCs às quais só teve acesso pelo protectorado daqueles que faliram um banco que nos vai custar, seriamente, a todos nós. Prefiro a difícil via da efectiva sustentabilidade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Close, But No Cigar! (Ou, em tuga, Num Faltaí Qualquer Coisinha?) e Algumas Notas


Ontem, após épica reunião com os clubes, incluindo o Futebol Clube do Porto, representado por João Pinto, lá veio o Conselho de Arbitragem fazer o acto de contrição e admitir "erros de análise" em alguns lances, no nosso caso um penalti por marcar contra o Desportivo de Chaves, e falou também dos penaltis das papoilas contra os lagartos.

Irrita sempre ouvir o CA a dar uma da FMI e a dizer "oops!", quando ditos erros nos custaram um possível título de uma forma injusta. Além desse, há o que eles dizem aceitar a decisão de Capela, o que dá vontade de rir, e ainda falta um, absolutamente escandaloso, que não tem nada a ver com mão na bola.

Faltou analisar muitos outros lances, nomeadamente os golos anulados por mão na bola como o do André Silva e o do Felipe. Em quais das figuras se enquadram estes lances para terem sido anulados os seus golos? E onde está a análise do penalti do mesmo género, no remate de Herrera aos 39', contra o Feirense, que ninguém ligou sequer? Enquadra-se ou não no terceiro caso da figura acima?

Como faz questão de sublinhar o Dragões Diário, e quanto a mim muito bem, há muito, muito mais para lá de mãos para se arrepender e principalmente mudar. Mas tudo bem, sejamos magnânimos, até a viagem de 10 mil kms começa com um simples passo. Que se deixe de errar tanto, que haja uma mínima equidade nos erros contra e a favor do FC Porto, mas que estes tendam para zero, é tudo o que o Futebol Clube do Porto pede. Se assim for, voltaremos ao nosso neutro natural e respeitoso. Mas chega de brincar com a nossa cara. Está visto que o tempo de o aceitarmos calados já passou. 

NOTAS:

Não é surpresa nenhuma, esta notícia. Aliás, é uma forma bem fácil de explicar uma frente de ataque de perto de 90M e um plantel com um custo muito superior ao nosso. É fácil ter opções e soluções quando se joga ao Monopólio com o dinheiro do banca. É só mais um exemplo da pouca-vergonha que grassa o clube do regime. 

Mas tal escandaleira só poderia ser permitida num país onde o poder político, económico e judicial favorece alegremente a papoila, não raramente sendo visto em plena tribuna presidencial, sem pudor algum. Bastava que o Novo Banco fizesse a sua obrigação de cobrar os vergonhosos 107M de dívida exclusivamente benfas para que muita coisa mudasse para ambas as instituições. Mas como quem tem amigos nunca morre sozinho... vamos convivendo alegremente com o facto das papoilas terem, uma vez mais, regras assimétricas e favoráveis. Se juntarmos a isso as famosas VMOCs lagartas, facilmente vemos um caldinho onde o único que fica de fora é o FC Porto. 

Não importa. Já tivemos equipas que compensavam em atitude e raça o que sobrava a outras em orçamento. Ao FC Porto importa ter uma equipa competitiva sendo minimamente sustentável. É um desafio enorme mas não impossível. Havendo seriedade e entrega, é fazer de novo o que antes já se fez.

O Jogo decidiu fazer uma peça sobre Óliver onde, muito injustamente, fala da "diferença de desempenho" com a primeira passagem. Sim, claro, há diferenças. Há a diferença de estar a jogar mais atrás, de não ter tanta chegada à área, de constantemente o vermos a pisar zonas recuadas de terreno, de ir buscar o jogo a Danilo, ele próprio encostado aos centrais, não raras vezes. Mas há que não esquecer do número de passes para ocasião que ele faz por jogo. Sim, passes para ocasião, porque só são consideradas assistências aquelas que entram. A seca de golos depende de Óliver nas três vezes que esteve na cara do golo. Mas o seu default de tentar mais um passe em vez do remate é um problema da equipa toda. Não tenho a menor dúvida que será colmatado em breve. Ainda assim, quanto a mim, não há nenhuma comparação entre o jogo do FC Porto com e sem Óliver. Que não se massacre mais um jogador por estar a fazer aquilo que não deveria. E se se lembrarem de pô-lo a jogar no seu sítio... outra música tocará, conduzida pela batuta do Maestrinho.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O Que É Demais É Moléstia

Basta, já! Bem sei que a liberdade da Imprensa assim o exige, que temos de ter a bolha e o rascord na sala de imprensa, mas é chegada a hora do Futebol Clube do Porto deixar de ter a posição parcimoniosa que vem tendo há anos com estes pasquins.

Se, dia após dia após dia, não há nada mais do que difamações, invenções, achincalhamentos e toda uma propaganda contra o FC Porto, porquê continuar a tratá-los como se do The Guardian ou do The Times se tratasse?

Se há o inalienável direito à pergunta, tem de haver o direito a uma reposta em respeitoso e adequado silêncio! A bolha promove cronistas, dá voz a dirigentes e a demais figuras contra o FC Porto, o rascord vai mais longe: chega ao absurdo de tentar provar intenção onde só há o movimento natural de um médio defensivo no aproximar à área que a sua posição exige! Isso é uma tentativa sem precedentes de tentar manipular decisões já de si ridículas ou de tentar inverter ónus da prova.

Mais a mais, se se dedicam a deitar cá para fora nomes de anedotário, acompanhados de textos deste calibre, para lançar confusão nos adeptos, mas resolvem não explicar tantos "ic" que até dá comichão, se falam de falta de dinheiro mas decidem não investigar que é feito de mais de 107M que as papoilas devem ao Novo Banco, estão a evidenciar que imprensa isenta é uma coisa que, definitivamente, não são! 

Se querem ser o que a Marca é para o Barcelona ou a Sport é para o Real Madrid, seja. Estão no vosso direito. Mas assumam-se! Sejam homens e mulheres! Do benfas ou do sportem, porque não? Mas não tentem pregar santidade. Com papas e bolos se enganam os tolos. E já nenhum adepto Portista cai na vossa armadilha.

Deixem de ser hipócritas!

domingo, 8 de janeiro de 2017

A Paciência E A Gratidão São Bens Finitos

O Futebol Clube do Porto é um Clube vencedor. Mas mais do que vencedor, é um Clube de gente com Alma e Sentir. É um Clube onde os adeptos querem sentir a dedicação que lhe oferecem, o Azul e Branco tatuado no seu Coração reciprocado na Direcção, na Equipa Técnica e nos Jogadores.

Quando tal não acontece, não se peça a alguém que é Apaixonado para ser calmo e ponderado. Não se peça a alguém que percorre quilómetros, que deixa os seus, a sua vida e a sua rotina, que dá (por vezes muitos) euros que ganha com esforço a um Clube, para aceitar displicência, ansiedade ou a conduta de alguém que se contente com menos do que procurar a vitória até à última gota de sangue.

É sempre dada uma certa latitude para que tal se passe - ou quase sempre, Lopetegui não teve o estado de graça dado a NES - para se descobrirem rotinas, para se encontrarem métodos, para se acomodar jogadas, para o entrosamento dos jogadores. No entanto, esse tempo é finito.

Quando essa paciência se esgota, a corda rompe. Porque quem dirige o Clube deve entender que não pode contar, no Futebol Clube do Porto, com um apoio cego, com uma atitude de permissividade com alguém que não se entregue de corpo e Alma ao Clube. Foi assim que Pinto da Costa levou o Futebol Clube do Porto a ser Campeão Europeu e do Mundo. 

Esse é o segredo do Futebol Clube do Porto. ALMA. Toda a gente tem o direito de se fartar. De querer menos. De desejar descansar, de se dar por satisfeito - até o maior dos Homens, aquele que levou o Clube ao Olimpo. Não se pode - não é minimamente digno - estar a exigir aquilo que já não está lá. Há que compreender, há que perceber a indelével marcha do Tempo, e aquilo que faz a todos os Homens do mundo. Por mais resistentes e Apaixonados que tenham sido.

A Gratidão é eterna. A Memória também. O espaço conquistado - provavelmente inigualável - idem. Mas não são carta branca. Não são um cheque em branco para se fazer o que se entenda, não é assinar de cruz.

Não tenho dúvidas que os Jogadores do FC Porto são capazes de mais. Todos - todos! - eles já fizeram coisas extraordinárias ou, pelo menos, muito mais do que deram ontem, por exemplo. Naturalmente, uma liderança de alguém com Alma, com o exemplo corporizado em si mesmo e na sua conduta move montanhas. Veja-se o quadro de AVB. Vê-lo de perto dá arrepios na pele. Ver o esquema de Mourinho dá um assincopado no Coração. Exemplos de Homens que tornaram maior aquilo que já era enorme. Mas o inverso também é verdadeiro. Um líder fraco, temeroso, que se contenta em fazer mínimos, que suspira de alívio por não perder, passa esse exemplo a quem comanda. Um líder fraco faz fraca a forte gente. É verdade na Equipa Técnica. É verdade também na Direcção.


Tinha razão Fernando Madureira. Hoje foi um exemplo perfeito disto. António Folha entrou na equipa B esta semana. Não deu tempo para grande coisa, mas deu para ver espelhada nela aquilo que Folha sempre foi - um tipo raçudo, de tez cerrada, com um ar de quem está pronto para partir para a porrada se for preciso. Chidozie foi um animal, fez cortes impressionantes, João Costa fez defesas "de highlight reel" como disse João Escudero no pós-match e toda a equipa foi um bloco sólido, vencendo por 2-1 uma Académica cheia de tarimba e de manha. Muitas vezes em contra-ataque, com uma simplicidade de processos de fazer corar de vergonha a equipa principal, foi capaz de dois golos que foram conseguidos com a ligeireza de quem dá tudo de si.

Mas no final Folha não estava satisfeito. Quer mais. Quer agressividade, domínio, mais cabeça. Não tenho dúvidas que vá conseguir. Não deixou de relevar a entrega, mas quer mais. Essa fome é o que significa mesmo Ser Porto! Não é uma #hashtag, não é uma frase de um livro de auto-ajuda. É um dobrar de língua, é aquilo que todo o adepto deseja de alto abaixo: 

Quem ostentar o Brasão Abençoado e o Manto Sagrado, tem de saber que menos do que TUDO DE SI PRÓPRIO o torna indigno de o usar. 

O adepto quer ver isso já. Ou então o que aconteceu esta semana não vai ser senão uma amostra daquilo que virá por aí. É bom que todos, da Direcção aos Jogadores, tenham disso consciência. Depois será tarde demais.

sábado, 7 de janeiro de 2017

E É Isto...

E é isto, meus amigos. Com a saída do agitador, sem nenhum agitador a entrar, com a juventude imberbe da parte da frente do onze... temos os nervos, a ansiedade e aquilo que, a bem da verdade, não têm os nossos rivais... a ineficácia.

As taças já voaram, a Champions é o que se vê, o campeonato está como está... e pronto, estamos com as dores de crescimento. Mais do que destacar um ou outro jogador, temos, como está neste momento a dizer, e bem, Cândido Costa, um jogo quadrado. Nomeadamente quando não há quem agite, e os que agitam até vão sendo substituídos. 

Enquanto tivemos extremos projectados, tivemos criação. O agitador foi embora, acabou. Isso é falta de plantel. E essa não é culpa de treinador. Mas é culpa do treinador tanto canto não ser aproveitado, por exemplo, e não haver uma alternativa de jogo. 

Mas que importa isto, agora? Importa, sim, que não se cumpriu o objectivo do futebol : marcar golos. Outra vez. E aqui não há #colinho. Nem polvo. Nem lampreia. Há o Futebol Clube do Porto. Curto, em todo o seu esplendor.

Este fim de ano, outro camião de jogadores vai sair. E é isto que temos. Há que pensar em simplificar e resolver. Podemos (talvez) ir a tempo. Mas tem de haver um plano a médio, longo prazo. E o caminho não é este.

Como nota final, deixem-me endereçar o elefante no meio da sala: depois de uma reacção à Porto para fazer valer os nossos interesses, depois da pressão que fizemos, depois de até termos, muito provavelmente, sido beneficiados num possível penalti... o jogo desautorizou o nosso discurso. Sem jogarmos à Porto no campo não teremos moral para nada mais.