terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Análise Moreirense 0-0 FC Porto - A Vergonha de Uma Equipa Sem Gás


Equipa presa por arames, sem jogadores nucleares como Marcano e Danilo, sem cabeça e sem organização, mas mesmo assim sem a urgência que se exigia para poder deixar um dos rivais a quatro pontos e a liderança segura. Das duas uma, ou marcamos todos os golos na primeira parte do campeonato, ou vai ser um ano complicado porque estamos a dar um abafo que se esperava e temos de contar com a força dos reforços. Muita coisa para fazer, pouco tempo para isso. Há que voltar a ter energia e querer. Assim não vamos lá.


Alex Telles - Como é possível que aquele jogador que deveria estar mais estourado, consiga ainda ser quem mais quer e tenta? Não é por ele que não levamos os três pontos.

Paulinho - Ainda está meio perdido no campo, desapareceu a partir de um determinado momento, mas deu muita qualidade no último terço e falhou o golo por milímetros. O futuro da posição mais avançada do meio campo, certamente. Muito bem para primeira vez.

Sérgio Oliveira - Com mais velocidade do que um lento Óliver, entrou muito bem a dar mais velocidade e urgência. Deveria ter entrado mais cedo.

Centrais - Irreprensíveis a defender, poderosos pelo ar, com muito boa saída por Reyes, e com cortes providenciais. Não foi por eles que falhamos. Ainda para mais o Felipe levou mais um penaltizinho. Porque murros nos centrais do FC Porto pode ser. 


Qual VAR? - Mais uma corrida, mais uma viagem. Murrinho mais do que claro na cara de Felipe. Siga para bingo. Terceiro golo decisivo seguido anulado, sem certezas. Agora, quando não rebentamos as equipas, não podemos ganhar, é?  Nada de VAR. Nada! Mas, meus caros, esta é uma luta que se ganhar fora do campo. Quem é que está a lutar? Não vejo ninguém! 

Apatia e ineficácia - Que lentidão de processos de Óliver e de Herrera (Já agora, Óliver, está na hora de dar cordinha às sapatilhas, estás a jogar duas velocidades abaixo da malta!), que falta de noção e critério no último terço. Soares, Aboubakar e Marega estiveram pavorosos, e não podemos falhar ocasiões claras! A urgência tem de vir de início e assim não dá. Mesmo assim, teríamos ganho 2-0!

Uma vez mais, tivemos nas mãos descolar e não o fizemos. Podemos perder a liderança. Está na hora de acordar.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Análise Sporting 0-0 FC Porto (4-3 g.p.) - Venceu Quem Menos Fez Por Isso

Retirado do Twitter de Voluptama
Jogo intenso, aguerrido, nada bonito mas viril, onde mostramos a nossa claríssima superioridade, uma vez mais, frente à segunda equipa a jogar melhor futebol em Portugal, mesmo sem o nosso esteio do meio campo e com uma solução improvisada. Começou bem o Sporting mas, curiosamente, depois da saída de Danilo, foi-se também o ascendente, porque o FC Porto tomou conta do jogo e teve uma mão cheia de ocasiões de golo. Um entrou. Mas não contou. Outra vez. E depois fomos para os penaltis. E aí, ganhou a experiência. Claro. Uns têm penalties jogo sim, jogo não. Outros não têm experiência. Por muito que se treine. Vamos descansar uma semana e atacar o que interessa. Porque era giro ganhar a Taça da Carica. Mas não mudava as nossas vidas. Saímos com a certeza de que temos equipa e que reagimos bem à adversidade. Mas ainda não estamos matadores. Temos de ser diferentes no Campeonato e na Taça de Portugal. Aí sim, há muito a ganhar. Vamos a notas.


Reacção à adversidade - Perdemos Danilo Pereira, por quanto tempo a esta hora não sei, mas curiosamente ganhamos força no meio campo. Porque? Porque Óliver, após uns minutos de entrar a frio, se ligou bem com um heróico e abnegado Herrera, que foi puxado para a sua "zona da selecção" - onde, insisto, ele está muito bem - e permitiu a perdularidade de um desobstinado Sérgio Oliveira, que decidiu pensar que era Casemiro e com isso anular as suas duas melhores qualidades: o seu passe vertical e o seu remate exterior. Apesar disso, como esteve bem defensivamente, ficou mais tempo do que necessário em campo. Mas o meio campo improvisado secou completamente a iniciativa de jogo do Sporting, que se viu obrigado a perder o controle que tinha e a tentar um jogo directo controlado pela defesa muito bem.

A Defesa - Quero começar por destacar um enorme Alex Telles, um jogador à Porto que é um orgulho para qualquer Portista. Que jogão magistral! Cortes providenciais, piscinas inteiras pelo corredor e boas combinações com Brahimi e Óliver, nada faltou ao bom do Alex, que é um exemplo de entrega e abnegação excelente. Também Marcano e Felipe estiveram num bom plano, providenciais cada um à sua maneira - estás a ver, Felipe, como quando estás concentrado és uma máquina? - e Ricardo Pereira teve até nos pés um golo que poderia perfeitamente ter dado a justa vitória ao FC Porto! E que dizer de Iker Casillas? Basta ver este tweet para entender um pouco melhor o que ganhamos em ter um guarda-redes com a tarimba de Iker em vez de um talentoso e esforçado . Pode custar pontos. Nos penaltis nada mais poderia fazer. Por mim, continuava.

Marega - Lutou bem defensivamente, foi um dinamizador do ataque, embora perdulário na decisão final - ver FALTAS - e só ia sendo parado por um Coentrão que deveria ter sido expulso aí umas cinco ou seis vezes. A disponibilidade de Maregod é comovente e inspiradora. Se ao menos acertasse com os grandes um décimo do que acerta com os pequenos....


aVARias - Se há uma coisa que demonstra claramente o estado do futebol português é o lance que ilustra o post. Aqui se mostra que Soares está em linha com Coentrão no lance do golo que nos foi anulado pelo senhor Artur Soares Dias, outra vez "exímio" contra nós e silencioso em tudo o que nos favorecesse. Sem a linha - a imagem da RTP não tinha linhas (porque será? Estamos nos anos 90?) - poderia até ser duvidoso. Agora, a regra manda que o VAR só pode anular o golo quando o fora de jogo é inequívoco. E tudo isto decidido em menos de um minuto! Fantástico! In dubio, FC Porto adversus. Foi tão mau, tão mau, que até fez da arbitragem do Ferrari Vermelho Nuno Almeida algo de decente. Além disso, os insultos racistas, filmados em grande plano, de Coentrão a Marega, noutras ligas, dariam um vermelho directo - que ele fez por merecer várias vezes por lances de bola corrida - e uma sanção exemplar. Aqui, na República das Bananas, siga. 

Estaleca - É isto, meus amigos. Marega, Aboubakar, Sérgio Oliveira, Ricardo Pereira, Soares. Cada um deles lutou bravamente, e entregou-se ao jogo. Cada um deles teve bons pormenores e boas ocasiões para sentenciar um jogo que merecíamos ter vencido. Mas na hora da decisão final, veio a ansiedade, a pressa, a visão de túnel, a fraca escolha. Autoestima? Medo? Ansiedade? Não sei. Sei que isso não se passou contra o Mónaco nem o Leipzig. A melhorar, urgentemente. Neste estilo de jogos, cinco boas ocasiões têm de dar, pelo menos, dois golos. Criação de pólvora seca só leva à frustração.

Por último, o que se passa no corpo dirigente do FC Porto? Então temos um analista de arbitragem - que nos representou na reunião da Liga para o VAR - que contraria o bom e oportuno discurdo do Presidente Pinto da Costa, ainda por cima à mesma hora? Então temos um director de Comunicação que contraria totalmente o que o treinador está a dizer , à mesma hora, na conferência de imprensa?! É certo que não temos cartilhas, mas que tal, pelo menos, conhecer a posição uns dos outros, para não dar ideia de um barco à deriva? É só uma ideia!

sábado, 20 de janeiro de 2018

Análise FC Porto 1-0 Tondela - Vitória Justa, Resultado Mentiroso


Jogo bem disputado e rasgadinho, contra, custa-me admitir mas é verdade, uma boa equipa com uma solidez defensiva digna de registo e um guarda-redes, Cláudio Ramos, a fazer uma excelente exibição, a salvar, quiçá com justiça devido ao esforço da equipa, o Tondela da goleada que a produção ofensiva do FC Porto exigia. Somos líderes, outra vez. Sem espinhas. E ainda com um jogo para ganhar. Vamos a notas.


Atitude - O FC Porto voltou a ser o FC Porto, com uma intensidade bastante mais condigna com o valor da equipa, com excepção dois últimos quinze minutos da primeira parte e a parte final, após as substituições. Boa circulação, algumas jogadas de fino recorte que mereciam outro fim, e sobretudo a consciência de que tinham de agarrar a oportunidade com unhas e dentes. Trabalhando um pouco mais a eficácia, voltaremos a golear. Estamos no bom caminho.

Danilo - Sempre a muralha, com boas arrancadas e uns bons remates. O senhor comendador a ser aquilo que nos habituou.

Marcano - Quase repito a frase. O discreto Marcano, que não levanta ondas, sempre com a qualidade habitual. Uma pena não conseguirmos renovar. Este é, sem dúvida, daqueles que precisávamos que ficassem.

Superação - Não se pode exigir mais a Alex Telles, que claramente está esgotado, mas que mesmo assim se entrega a cada bola como se da vida se tratasse. Merece descansar na Taça da Liga e só jogar para a semana. Também Brahimi jogou limitado e complicou, mas só porque se tentou superar sempre. Brahimi precisa da sua velocidade para acertar no drible e para dar latitude à sua magia.


Eficácia - Tantas e tão boas jogadas, tão mal finalizadas ou a faltar-lhes um Danoninho. Confiança, cansaço ou há dias assim. Seja como for, a atitude está lá e, salvo erro parvo, a vitória não chegou a estar em discussão.

- Não dá segurança. Esteve ansioso. Iker está com vontade. Se calhar, trocar não era má ideia.

Arbitragem - No primeiro penalti, não se compreende como o VAR não vê. Na segunda, Luís Godinho vê de certeza. O terceiro também. Não foi sequer pedida a análise do VAR. Ainda assim, foram anular um golo que, embora bem anulado, foi por algo milimétrico. O que quer dizer que conseguem analisar. E ver. E dar tempo. O sistema continua a gozar com o FC Porto, a picar as pessoas que, a única coisa que querem, é ver um espectáculo de futebol digno. Quer Luís Godinho quer Soares Dias foram de dum dualidade de critério e minúcia absolutamente jocosas . Um dia algo acontece. E depois todos se surpreenderão. Mas vai ser tarde. Jorge Coroado é quem melhor, na sua fina ironia, o traduz. E está longe de ser Portista!

Já agora, a SportTV continua a gozar connosco. Foi um filme para ver as repetições do penalti sobre Corona, NEM SEQUER FOI REPETIDO o penalti de Ricardo Costa. O braço do Osório viu-se três segundos. Este ano acaba o contrato. Está na hora de pôr os pontos nos ii. O FC Porto não pode continuar a pagar o pato.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O Que Nos Faz Diferentes

Ontem viveu-se um dia de particulares perplexidades, no que toca ao desporto nacional. Durante o jogo de hóquei entre o Sporting e o FC Porto, a claque dos primeiros, a dado momento, entoou um cântico exactamente igual aos que antes criticou, falando jocosamente da morte de pessoas. Pouco tempo depois,  Bruno de Carvalho veio "repuidar" o mesmo de uma forma, diria, bastante dúbia.

Não só aproveitou a oportunidade para, mais uma vez, repetir a cartilha - sim, a cartilha - de que o FC Porto não tem a legitimidade de exigir que se cumpra o regulamento, como, mesmo na questão das claques, se atreve a sugerir que elas podem não ter cantado o que cantaram.

O FC Porto condenou veementemente os cânticos estúpidos sobre o avião da Chapecoense. Mas sem nenhum tipo de "se" nem nenhum questionamento da óbvia veracidade dos mesmos.

Da mesma forma, este alinhamento segundo-circular é ofensivo de tão estúpido que é. Como se pode ver no relato deste vídeo do Batalha 1893 foi a Protecção Civil, e não o FC Porto, que decretou que não se jogasse a segunda parte, e que retirou o público do Estádio por causa do risco de desabamento. Sim, desabamento. Sendo assim, é, naturalmente do pleno direito do FC Porto - que pode provar que tinha os jogadores no túnel, prontos, equipados e alinhados, para entrar - exigir as medidas punitivas em baixo. 30 horas depois, as pessoas já não correriam riscos? Claro que sim. Argumentar com Brahimi é só nojento.


Sim, porque na verdade estão todos ansiosos que tal continue, dado o resultado ao intervalo, como se este estivesse escrito na pedra. Como se faltassem dois minutos para o jogo terminar.. Mas valem mais os hipotéticos três pontos do que as vidas humanas que correram efectivo RISCO no domingo. Ganhar, não importa como.

É isso que nos torna diferentes.

Também das polémicas admissões de recepção de "pagamentos por direito de preferência" e "vendas de jogadores" que não batem certo, ninguém quer saber. Chegamos ao cúmulo de vermos um Secretário de Estado, que tutela o nosso Desporto, a ter este discurso. Tudo ficará na mesma, o Governo põe o corpo fora, Federação e Liga remetem-se ao silêncio. Depois queixam-se do nosso campeonato ser visto como é! Vai-se permitindo que um clube compre favores dos seus competidores e tudo está bem.

Vamos cantando e rindo, com uma reacção cingida a um programa de terça feira à noite. E depois queixámos-nos do que nos acontece! A esta vergonha ter-se-ía de responder em conferência de imprensa clara, directa e sem margem para rodeios! Está na hora de dar um murro na mesa e acabar de vez com esta palhaçada e esta sem-vergonhice! 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Análise Moreirense 1-2 FC Porto - Meias Finais Mais Suadas Que Necessário


Estamos nas meias-finais (sim, plural. Para quê, senhores?) da Taça de Portugal, mas não foi nada fácil. O Moreirense entrou com um bocadinho mais de intensidade e vontade contra nós do que contra os carnidenses - e novidades? - e chegou, por culpa nossa, a estar por cima do jogo. Mas também, uma vez mais , a agressividade foi permitida e, pura e simplesmente, está bom de ver de que, nem com VAR, nem sem VAR, nem coisa alguma, não se marcam penaltis a favor do FC Porto. 

Mas pronto, com alguma dificuldade, lá levamos a água a este moinho. Agora, ao Estoril. Vamos a notas.


Furacão Azteca - A boa entrada em jogo, com a pressão de quem veio resolver, foi assente num Herrera que esteve pressionante e de um Layún que agarrou a justa titularidade com unhas e dentes. Não surpreende, portanto, que tenham vindo dos pés destes senhores os golos da vitória. O primeiro, um belo golo de toques rápidos e finalização competente e o segundo de um remate exterior bem colocado, a aproveitar uma bola que sobrou para um tiro certeiro. Só foi pena não ter havido continuidade durante o resto do jogo.

Velhos são os trapos - Maxi foi, para mim, dos melhores em campo. Soube defender muito bem, soube atacar de uma forma inteligente e só foi pena o azar da falta milimétrica do timing dos colegas para o último passe ou o encosto para golo, para que uma jogada sua acabasse no resumo. Muito bem, sempre pronto a dar o litro com maior ou menor utilização. E por falar em utilização, Casillas teve uma defesa muito boa, não teve culpas no golo e principalmente sentiu-se a sua segurança na orientação e dinamização possível dos colegas. Merecia jogar bem mais.


A porcaria dos fins dos jogos antes do fim - Perniciosa, muito perniciosa, a atitude Portista no global da equipa após o segundo golo. O bom rendimento do Moreirense foi consentido por uma equipa que se reprogramou para defender e contra-atacar, convencida - Herrera admitiu-o na flash - que o resultado estava feito. Evidentemente, foi o que se viu. Claro que foi também por falta de solidez do meio campo - ver nota seguinte - mas acabamos o jogo com uma dose de tensão e sofrimento completamente desnecessárias. Urge acabar com esta atitude, parar é aos 5. Ou aos 12.

E segurar a bolinha? - André André entrou muito bem... para segundo avançado e para as alas, se necessário. Mas... esteve no meio campo? Era suposto? É que André falhou tudo o que haveria para falhar no apoio à dupla de meio campo e fez apenas uma recuperação de bola. A vencer por 2-0 e com um jogo a perder meio-campo, continuo a insistir que Óliver demonstrou ser muito superior a este. Apesar da intensidade que lhe é característica, não foi capaz de segurar a bola e tornou o meio campo uma autoestrada para os centrais. E o resultado foi o que se viu, Esta ordem de prioridades não sou capaz de entender. Haverá algo que o justique? Não sei responder.

Elas não matam mas moem - Brahimi começou já cansado - esteve longe do jogo - Marega não chegou a entrar, Alex Telles está roto e Danilo teve momentos de forma oscilante. Há que saber dosear, adaptar - há jogadores para bem mais - e, se necessário, um bocadinho menos do correbol hoje regressado. Há que saber descansar com bola. Nem tudo precisa de ser bola em profundidade nem despachanso pelo ar. Não fica bem. A repensar. Com urgência. Já chega de ter pressa quando a fase do jogo exige cabeça

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A Hipocrisia Reinante do Regime Bafiento


No tempo do fascismo, contou-me a minha mãe há uns anos, havia uma coisa que a ela, professora do ensino básico em Paredes de Coura, sua terra natal,lhe fazia confusão. As famílias mais ricas tinham: o seu "pobrezinho". E era um fenómeno curioso, esse o do pobrezinho. Naturalmente, era repetido por todo Portugal, não era só courense. O regime nada fazia para reduzir a grosseira assimetria entre o poder de compra dos ricos e o dos pobres. Não lhes dava condições de nada, nem sequer instrução em termos. Mas havia a "caridadezinha dos pobrezinhos".

Em tempos de festas religiosas, aliviava-se a culpa pelo imenso fausto e grosseira abundância da vida com o "pão da alma". Dava-se as sobras, a roupa que já não se queria, a comida que, até para o mais egocêntrico dos "senhores" parecia demasiada, quiçá até algum, pouco, e sempre visto com a sobranceria de quem olhava de cima, dinheiro. Era-se, assim, filantropo, boa pessoa, "generoso". E pronto, lavava-se a consciência com a mais alba lixívia, e a página em branco do consciente parecia uma toalha de mesa das de festa.

Assim é o funcionamento da liga portuguesa, com uma pequena diferença: o benfas tem todos os pobrezinhos. O caso do Belenenses ou do Vitória de Setúbal são mostras paradigmáticas disso. O funcionamento é claro: o benfas resolve-lhe a vida, em troca dos 6 pontos e, se necessário, goal average e "exibições categóricas de bom futebol" ou "fins de crise". Cereja no topo do bolo, constitui-se um grupo de seu nome G15 - G de "garantido"? - onde se tece loas ao chefe e se decide perpetuar este género de coisas. Desde que haja quem os garanta... siga para bingo! Quem é o porta-voz? Este senhor que tem variadíssimos negócios com o presidente do clube do regime. Outros 6 pontos garantidos? Veremos esta semana. 3 já lá moram. E não me espanta, dada a pouca vergonha de domingo, que o Moreirense lá esteja no R&C deste ano com "direito de preferência sobre todo o plantel".

E porque podem, então, os senhores do feudo falar assim, como se vê nestas capas em cima, sem nenhum tipo de problema? Para já porque, como provado em posts anteriores, os jornais e canais de televisão estão com eles. E em segundo lugar, porque sem contraditório de voz sonante - onde está? Não pode ser só em tweets e Universos Porto da Bancada! - tudo se pode fazer: pressão à arbitragem para andar em cima dos melhores jogadores do FC Porto com vista a enfraquecer a nossa equipa - tem funcionado lindamente, não tem? Temos perdido imenso! - pedir árbitros em directo, lavar casos tremendos - não, senhor ministro, ninguém lhe diz para deixar de ver o benfas (a falta de gosto é sua), mas sim que deixe de PEDIR BILHETES, ainda mais a alguém que DEVE MILHÕES  quando a maioria recebe cartas das finanças por tostões, e situações concorrentes no tempo que abrem a porta da interrogações sobre a promiscuidade entre o benfas e o Governo - ou fazer campanhas organizadas de manipulação de opinião.


Por último, é tão hipócrita ver alguém que é incoerente ao grau máximo, que responde via cobardes indirectas, a fazer o papel de vítima! "Deus nos acuda, valerá tudo menos tirar olhos!" Gargalhada geral! Estão habituados a passar gente a ferro, literal e figurativamente, sem que nada aconteça, não é? Pois isso acabou! Quanto mais nos tentarem derrubar, mais força teremos! E podem chorar à vontade! Apenas nos tornam melhores e com mais fúria para vencer!

Por último, para se perceber a república das bananas em que estamos, isto aconteceu mesmo! Inacreditável! Deve ter ido lá para sussurrar ao ouvido dos membros da reunião o nome das amantes e o código do alarme das casas! Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu! Quem se sente amparado desta forma não tem o que temer! Até ao dia em que a agulha se esverdear.....

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Análise FC Porto 4-2 Vitória SC - Reacção à Campeão


Noite fria no Dragão cheia de calor humano, casa a tender pro cheia e muita vontade de mostrar aos anteriores adversários - porque é que agora somos sempre os últimos a jogar, carago? - que essa coisa da liderança pertence ao FC Porto. Mas não foi fácil. A exibição oscilante e bipolar - ver notas - foi debelada, mas serviu como sério aviso, até pelo desempenho da equipa - qual equipa? - de arbitragem: aqui, ou se vai com tudo ou se perdem os pontos.O FC Porto tem de ser sempre - ou aspirar a ser - como o da segunda parte, senão.... vamos às notas, líderes!

Brahimi, Brahimi, Brahimi! - Que felicidade é, para mim, ver feita justiça da melhor contratação de Lopetegui - "disse-me que teria de me despachar, senão alguém chegaria primeiro", dizia, então, o Presidente, e bem - com o aditivo que Sérgio Conceição lhe deu: o da crença absoluta no título. Eu acredito que todos acreditem que podem chegar lá, mas está visto que Brahimi sabe-o. E insisto, nunca comprei a teoria do egoísmo. A diferença é que, agora, Brahimi é um, de facto, líder. Um jogador à Porto. Aquele que mais merece pegar no caneco. Vai, certamente, depois, para outros voos, mais condizentes com a sua enorme qualidade (resolveu a sua pecha defensiva, é agora um jogador completo) mas espero que leve o azul e branco no seu coração. O golo de ontem ficará, para sempre, na minha memória.

Reacção à Porto - Depois de uma horrível primeira parte - ver Faltas - foi maravilhoso ver uma reacção como a da nossa amada equipa após o apito inicial. Imbuídos da mística voz Serginiana, de repente, tudo fez click. Ricardo soltou-se, os centrais descomplicaram, Alex acertou nos cruzamentos, Óliver deixou de tentar ser o que não era e passou a ser o que só ele sabe ser, Danilo trocou os pés e voltou a pô-los na ordem certa, Corona ainda foi a tempo de assistir, embora sempre tivesse feito um bom trabalho defensivo e os nossos goleadores de acertar com a baliza. Excluo o Mago argelino, porque esse nunca esteve mal no encontro. Depois de destapado o ketchup, voltou a raça e fomos com tudo. Só não foram mais porque a estupidez tomou então conta das bancadas. No entanto, fica para futura referência. É assim que tem de ser desde o início.

Sérgio Conceição - A ele se deve a nossa liderança da primeira volta, e ontem demonstrou porquê na conferência de imprensa: é um homem directo, frontal e honesto, que não tem medo das palavras e as assume, de peito aberto. Sim, Sérgio, será criticado. Ainda bem. Os melhores treinadores do FC Porto foram insultados, gozados, vilipendiados. São medalhas! É bom que as carregues com orgulho! Como aquele que temos em ti!


Primeira parte à Benny Hill - Mas que raio se passou? Terá sido a boa organização defensiva do Guimarães? Mas isso provoca a lentidão e a falta de ligação e de sabedoria de posicionamento que tivemos? Todos tolos, muito maus, à excepção de um genial Brahimi que, coitado, estava a tentar remar contra a maré de estupidez! Que hoje SC os obrigue a ver o vídeo cem vezes! Que coisa tão incaracterística! Nervos?! Pessoal, deixem-se de coisas! O Fabinho que se autofelacie à vontade! Prá frente é que é caminho! A não repetir, a bem do coração de quem vos adora!

Arbitragem - Uma vergonha, total e absoluta. Dois penaltis por marcar sobre Marega - e um de Corona, que eu não sou hipócrita - um golo em fora de jogo - se o é para o Portimonense também tem de o ser para o Vitória, é exactamente igual - e uma expulsão perdoada, mais a inclinação permissiva, mostram bem que nem Artur Soares Dias se escapa desta escandaleira que é a arbitragem nacional! A sensação de impunidade que os adversários têm ao jogar com o FC Porto é um caso de estudo! Como é possível? Abjecto!

A estupidez da soberba - Ó meus caros consórcios! Olés? Olés? Porquê Olés? Estávamos a fazer um exibição assim tão portentosa? Estávamos assim tão superiores ao adversário? E este, merecia-nos tal falta de respeito? Viu-se o belo resultado! A equipa ligou o "ok, pronto, já está" e foi o que se viu - o golo mais parvo sofrido no Dragão nesta época! Então, parabéns! Respeito, se faz favor! Dignidade! Ah, e já agora, para um público tão hispanofóbico, é também bastante incoerente!

Seguimos líderes isolados, vamos em frente em tudo, dobramos a volta, já estivemos mais longe dos Aliados! O caminho faz-se caminhando, e como diz o nosso líder, esta equipa será muito difícil de vencer!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Análise Feirense 1-2 FC Porto - Contra Tudo e Contra Todos, Líderes Isolados


São estes "jogos" que fazem campeões! Jogo péssimo, num terreno horrível, com uma arbitragem que veio de propósito para nos prejudicar! Naturalmente que os jogadores do Feirense vieram fazer o jogo da vida deles, mas bateram de frente com um FC Porto que já se vai habituando, infelizmente, a um injustíssimo desnível e inclinação, que já espera expulsões ridículas como a de Felipe e que tudo seja feito para impedir os "da província" de serem campeões.

Não posso destacar ninguém, uma vez que todos deram tudo de si mesmos de uma forma absoluta e com um sentido de união e garra que me comoveu. Sérgio esteve muito bem nas substituições, e é com mais do que justa a liderança isolada que hoje voltamos a conquistar. Não fossem as roubalhareiras da Vila da Aves e do Dragão, e este campeonato estaria arrumado.

Quanto a Veríssimo e a Paixão, fizeram-nos hoje um favor. Não só uniram ainda mais a equipa - este pormenor de Brahimi mostra bem ao que vimos e este tweet de Iker Casillas ("Não, foi o Wolverine!")  como demostraram bem que os jogadores do FC Porto sabem bem o fartar de vilanagem que para aqui vai.

Toda a análise dos 80 mil lances duvidosos, dos vermelhos perdoados ao Feirense e ao penalti perdoado serão feitas e refeitas. Mas para a posteridade fica o momento Calabote do ano: fim do jogo e Fábio Veríssimo consegue transformar mais uma falta sobre Marcano - se o Valência oferece 4 milhões de salário... - num amarelo pelos naturais protestos do capitão do FC Porto, e depois o lançamento de linha natural favorável ao FC Porto num livre directo frontal perto da área. 

Meus caros, está tudo dito. Mas a pressão faz diamantes. E este diamante será campeão!  E depois poderemos dar a todos os parabéns como o nosso míster deu a este escarro de ser.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Os Emails da Vergonha


Já se sabia. Essa é a verdade que dói. Ou seja, já se imaginava. Já se vislumbrava que a "Teia de Poder" de que fala Tiago Pinto, um dos directores do benfas, não se ficava por uns incentivos em forma de mala para que outros jogassem mais um bocado contra nós ou o Sporting. Não.


A "teia de poder" do benfas é assente no controlo dos pilares que, definem, no fundo, um estado de direito: o Governo - veja-se as ligações claras e tácitas aos mais altos cargos decisórios da Nação - os órgãos Judiciais - veja-se a incrível lista de convidados de Luís Filipe Vieira - e os desportivos, amplamente denunciados e explanados. Não vou estar a fazer links de tudo - tenho a certeza que pelo Twitter e Facebook encontrarão os mesmos mails que eu encontrei, mas abro esta excepção, com um excerto de um mail de Carlos Janela - quem mais - onde ele fala da "Rede de Colaboradores/informadores" que o Miguel Lima descodificou. Veja os nomes e os cargos das pessoas envolvidas e retirem as vossas conclusões. 


A juntar a isto, há este mail aqui em cima. Este mail é prova de tráfico de influências. E também a explicação de uma coisa bastante simples. Seja qual for a instituição desportiva, seja ela Federação, Liga, arbitragem ou seja lá o que for, se não andarem direitinhas, o benfas martela. Sim, martela. O árbitro em questão neste mail é João Capela. Olhem lá se ele não anda "direitinho"!

Mas a cereja no topo do bolo é esta conversa aqui ao lado. Este homem fala da vergonha que foi o Belensenses-benfas da época 2015/2016, cujo resumo se pode ver aqui e a análise desta pouca vergonha pode ser também vista aqui via SL Colinho. Veja-se os golos, veja-se a patética movimentação dos jogadores, veja-se todo o circo montado à volta de uma equipa que só pode, porque só sabe, ganhar assim - sabendo que está à vontade. E sim, evidentemente, já se viu a mesma coisa outras vezes - as goleadas providenciais em alturas difíceis, sempre à volta do mesmo eixo de clubes subservientes e identificados.

No Porto Universal já se foi, e muito, falando de tudo isto. Vou continuar a falar. Mas os emails são disso prova. Se houver uma Justiça minimamente decente, esta máfia é amplamente e exemplarmente castigada - as provas são reiteradas e mais do que evidentes.

O problema é que eu não tenho a certeza que haja. Os adeptos comem o que lhes servem - sim, porque consciência crítica é o que não há por aquelas bandas - a imprensa lava e as instituições despportivas e políticas fecham os olhos. Assim é fácil ganhar, e também é fácil perceber-se como, longe de tudo isto, o fácil se torna, afinal, bem difícil.