E pronto, acabou. Fica a crónica de uma morte anunciada. E não foi pelos erros de hoje. Não foi por Fernando Fonseca. E nem mesmo de Herrera, tirando no lance do golo. Foi o mesmo de sempre. O futebol sem fio de ligação algum. A excessiva lateralização. O meio campo sem pés na cabeça. A procura incessante de uma profundidade denunciada e absurda. Uma descompensação emocional gritante. E principalmente, um treinador abúlico. Uma espera incessante para fazer substituições. Uma absurda incapacidade de treinar transições, apoios, tudo e mais alguma coisa. A total falta de agressividade. E, principalmente, um ano inteiro sem perceber onde jogam BEM os jogadores. Os crimes feitos a tantos jogadores, a começar em Soares. Há que ter um treinador que o saiba ser.
Sete jogos. Cinco empates. Dez pontos perdidos.
Assim, não há Polvos que justifiquem. Assim, não há nada mais a não ser culpa própria.
Está na hora de se assumir, de uma vez por todas. Ganhar vergonha na cara. E, pelo menos, garantir o segundo lugar. Aquele que será, na verdade, o verdadeiro campeonato de alguns.