Não seria de esperar outra coisa. Depois de mandar os viscondes para dez pontos, a máquina de propaganda do verifique voltou-se para aquele que é o seu adversário mais temido: nós! Põe em causa as nossas contas, inventam necessidades astronómicas, põe em causa as condições de utilização dos nossos atletas, descobrem não-assuntos de compras divulgadas em Agosto para falar em "escândalos", chamam nomes aos nossos dirigentes e até falam em resultado combinado... no FC Porto - sportem! Não falta nada! É um fartote de riso!
A verdade é que tenacidade, estofo e uma carapaça dura é tudo o que os nossos inimigos não têm. Não estão habituados a penar, a ganhar as coisas na raça, contra o desígnio dominante e precisam de afagos constantes. Têm de ouvir, quais Narcisos, a toda a hora, que são os maiores e os melhores.
É curioso, não é? Bastou aproximar-nos para tremerem, para abanarem como varas verdes, bastou sentir o bafo do Dragão para se começarem a trocar todos. Qual o remédio? Elevar à condição de "histórica" uma vitória absolutamente normal sobre uma equipa num estado anímico deplorável, em queda livre desde a saída do seu treinador.
Temem-nos porque sabem de devem. Estávamos tão bem a ter meia dúzia de irredutíveis nos jogos fora, verdade? Estávamos tão bem quando assobiávamos vitórias, não é? Pois seremos, em Guimarães, mais de 5000, e estamos prontos para aquilo que não compreendeis: sabemos que o campeonato é uma maratona, que vai ter de ser ganha ao sprint e, provavelmente, em photo finish, e que todos vão ainda, certamente, perder pontos.
Medo, é o que têm as papoilas, pois sabem que não atiramos nunca a toalha e que daremos tudo de nós, sempre. Não garantiremos um título, mas não o damos de barato.
Vai ser preciso um bocado mais de stones para vencer o campeonato, amigas! A nenhum Portista que se preze, está o preço de um dos seus atletas, ainda para mais se sente o Clube como seu, o estado das contas ou qualquer outra inventona, à frente do desígnio maior: o Campeonato. Não andamos em pré-vendas de atletas - nem gostamos de saber do efectivo interesse nos atletas que gostávamos de ter por cá até serem velhos, não andamos a embandeirar em arco por cada traque.
Somos obstinados, somos duros, estamos habituados à pancada. Não precisamos que gostem de nós. Nem de ser populares. Sabemos que as conquistas são na marra, na raça. Ála Arriba, carailhe!
Azul e Branco é o Coração!