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sábado, 23 de abril de 2016

Análise Acedémica 1-2 FC Porto. Mais Do Mesmo Não Chega.


Voltamos ao mesmo. Golo do adversário? Check. Reviravolta? Check. Sossego, tá-se bem depois da reviravolta? Check. Acabar com o credo na boca? Check. Além disso, os aspectos negativos sempre presentes, ou raramente ausentes, como o elevado caudal ofensivo mas sem critério e as imensas enooormes avenidas defensivas que abrimos para o contra-ataque adversário. Não é defeito, é feitio. E é por isso que, no meu entender, José Peseiro não me convence como treinador para o próximo ano.
Mas garantimos o play-off da Champions, Whoopty-doo. Vamos a notas.


Maxi - Confesso, estava a irritar-me com o Maxi na primeira metade do jogo. Acho que não tem velocidade para parar contra-ataques e precisa de mais apoio defensivo. Mas, caramba, aquela raça toda, aquela entrega, aquele querer, devem ser recompensados com um Golo. Aqui no Porto Universal e, espero, no campo até ao fim do campeonato.

André Silva - Claro que pensei que o André tinha dado o último toque no golo da vitória. Merecia ter sido, e muito. André Silva deixou a pele em campo, e tenho para mim que o merecido golo também é só uma questão de (pouco) tempo. Fundamental na pressão, na entrega e na vontade.

Danilo - Uma verdadeira parede, fez o que podia no 1x1 e no apoio defensivo. Naturalmente, lamento que não tenha um irmão gémeo para a posição 6.

Ángel - Melhor que o seu colega da outra lateral a defender, Ángel mostrou-se determinado em agarrar o lugar. Por mim, a faixa esquerda poderia ter um Layún mais avançado. Ou a direita. 


Varela - E pronto, Varela é isto. Um jogo bom em dez. Parece que, também ele, faz um "visto" mental e só joga o minimamente necessário para ser opção. Não chega Silvestre, não chega mesmo.

Corona - Rigorosamente nada. Tem de ter muito mais critério, jogar muito mais simples, ser muito, muito, muito mais solidário com os colegas. Poderia ter oferecido o golo da tranquilidade ao André Silva. Lamentável.

Um meio campo de diferença - Não é por causa do Rúben, do Sérgio, do André André ou do Herrera. É mesmo o sistema de jogo, pavorosamente desequilibrado. Ou aprendemos a defender ou vamos ter mais sustos até final.

Não chega ter um Peseiro interessado. O FC Porto tem de convencer. E este FC Porto não convence. Nem com mais jogadores. Não chega, lamento. Obrigado pela esforço, José, pagamos-te o ano de contrato. Um abraço. NEXT!

Uma palavra para a dizimação do sportem em sub-19 por 4-1 e pelo fantástico quarto período do basket Portista, a adiantar-se no Play-Off contra o Vitória de Guimarães, 1-0. Brad Tinsley demolidor! Bravo! É assim mesmo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Análise FC Porto 3-1 Académica de Coimbra (14ª Jornada)


Ontem foi uma noite mágica, que começou bem e acabou ainda melhor. Uma daquelas noites simpáticas, a prenda de Natal que jogadores, treinador e a maioria dos adeptos merece - já lá vou - a de acabar líder do campeonato à pausa Natalícia. Para aqueles que dizem que não interessa nada, interessa pois, não só é um boost de confiança para a equipa como vai significar um jogo totalmente diferente em Alvalade. O Jasus já vai ter de inverter o plano e jogar para ganhar. E isso significa que não vai poder fazer o jogo que gosta, de se encostar em 30 metros e jogar em contra ataque rápido. Mas sobre isso temos tempo de falar.

Meus amigos, gosto de endereçar o elefante no meio da sala sempre, por isso comecemos pelo fim: a reacção dos adeptos à entrada de Alberto Bueno é, simplesmente, inqualificável. Alberto Bueno tem feito muito no FC Porto, deu a vitória no Angrense, desmarcou Tello no golo do Varzim e contra o Braga fez 16 remates. Merece Alberto Bueno ser preterido por um miúdo, mais uma vez? É que Bueno já aqueceu várias vezes sem entrar. Mas parece que no FC Porto há filhos e enteados! Se no lugar de André Silva - que vai jogar, se calhar é titular na próxima semana - estivesse Osvaldo (já foi embora, senhores, e o Presidente já disse que não vai buscar ninguém para o seu lugar) não haveria nada desta estupidez. Continua a ser ridícula a forma como a nacionalidade é vista neste Clube. Caríssimos, vocês trocam os Vs pelos Bs, por causa da influência Celta da Galiza. Temos palavras e expressões comuns. Temos a mesma atitude e cultura, a mesma forma de tratar a vida, a mesma cultura filosófica. Este trauma de Tordesilhas tem de acabar. 

É de sublinhar que Filipe Gouveia pôs o dedo na ferida ao dizer isto: "A nossa estratégia passava por enervar o Porto, por pôr os sócios do Porto contra a equipa, não conseguimos." Se gostam do Futebol Clube do Porto e o querem ver campeão nacional meditem bem nesta palhaçada que andam a fazer. Chega de serem vistos como mais-valia para o adversário, ok? Obrigado!


Em relação ao jogo, resume-se em poucas linhas. Um jogo à Porto, com intensidade, alegria, não se satisfizeram com o 1-0, foram sempre à procura do golo seguinte (acabaram o jogo à procura do quarto). À excepção do final da primeira parte e da altura desta vergonha descrita acima - rendeu um golo em fora de jogo à Académica, parabéns! - a Académica, pura e simplesmente, não existiu. Fez lembrar o melhor tempo de Vítor Pereira, um FC Porto compacto, assente no meio campo atacante, com trocas rápidas de bola e sempre à procura dos espaços para o golo. Muito bem e completamente justo. Vamos a notas.

Classe - Pura classe, a dos jogadores do FC Porto. Não consigo dar destaques porque nenhum colega merece mais do que o outro. Casillas ainda fez uma ou outra defesa nos raros momentos de perda de bola - golo indefensável - Maxi recuperou a forma e a chegada à área, Maicon e Indi foram de excelência, Layún... bem... sem palavras (falo mais à frente mais dele), Danilo foi uma autêntica máquina, uma mistura de Fernando e Mangala e é já uma pedra basilar no meio campo, Rúben rápido, intenso, como os seus ídolos Lucho e Pilro com um excelente sentido e leitura de jogo, Aboubakar voltou aos golos e aos festejos com o coração, Brahimi "comeu os cereais" e agora vai às bolas todas com uma entrega e paixão soberbas e Corona é um génio das desmarcações e da criação de jogo. Um verdadeiro playmaker  imparável. Evandro deu tudo, Tello ainda ameaçou e Bueno é de um sentido posicional e de um faro de golo inacreditável. Na sua cabeça só há baliza. E Herrera? Absolutamente demolidor. A entrega como se a vida dependesse disso, a chegada à área... e aquele golo de calcanhar, aqui em cima? De antologia! É assim mesmo, queremos este Hector Miguel no dia 2!

Bolas paradas - Quem diria que, no ano passado, estávamos todos a queixar-nos de que as bolas paradas eram uma táctica do adversário para nos parar, porque nunca davam em nada? Layún mudou tudo. A forma como ele coloca as bolas, com açúcar, na cabeça dos nossos jogadores matadores (Maicon, Danilo, Aboubakar) é deliciosa. Já marcamos muitas vezes de bola parada esta época, tantas e tão certeiras que estou certo que os nossos adversários já pensarão duas vezes antes de ceder canto.

Há sempre mais um - Procurar o golo sempre, mesmo com o jogo "ganho", é sempre uma atitude a aplaudir. Bravo rapazes, é assim mesmo!

Pinto da Costa - O NGP falou e bem, e disse e bem: sossegou rumores de mercado, mandou a bicada merecida aos adeptos "exigentes", clarificou as saídas e o papel de André Silva. E deu um voto de confiança a Lopetegui, que este merece. Tudo com o seu caustico humor que tanto aprecio. Gostava era de o ver também quando a equipa não vence. Sim, porque somos a única equipa que ainda não perdeu

Adeptos - Já disse quase tudo em cima, com apenas mais uma achega: Se alguém manchou a noite, foram vocês, com a vossa "exigência". Querem discos pedidos, é? E o Tozé, no tempo de VP, a ser enxovalhado no Dragão contra o Olhanense? Querem queimar miúdos? Porquê? Tenham juízo. André Silva é o futuro, o Presidente o confirmou, tem muito tempo. Deixem de ser um problema e passem a ser uma solução!


Notas finais: Não posso nunca deixar de referir o prazer incontido que é estar pessoalmente antes - e após - o jogo com os meus queridos colegas bloggers e leitores que o queiram fazer. Por isso, o meu obrigado por uma emocionante - sim, estávamos a acompanhar o jogo do not sportem lisbon pelas apps - conversa com o sempre presente Vila Pouca, os habituées Dragões de Ouro Ana Neves e João Santos, o amável Xebeu que tive o prazer de conhecer, o intenso e bem disposto metal head Felisberto e o meu querido colega, com quem tenho o prazer de partilhar este blog, o Z. Além disso, o meu caríssimo Silva ainda me deu o prazer de jantar com ele, para fazer, além de um pré-match intenso, um pós-match delicioso, como sempre. Um abraço a todos. É o icing on the cake de ter um blog, e a força que me faz continuar a escrever sempre!

A azia de hoje, embora não inesperada, é sempre deliciosa! Obrigado pessoal, nós já sabíamos como iam ser as capas de hoje, ontem!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Antevisão FC Porto - Académica de Coimbra (14ª Jornada)


Importantíssimo jogo, o de hoje. A dificuldade do jogo está toda connosco, será apenas a aferição de quanto podemos jogar à Porto. 

Com todas as limitações que temos, visíveis na convocatória, entre aqueles que já foram e os que estão a ir, e ainda os lesionados, temos, no entanto, mais que qualidade para levar de vencida a Académica, desde que concentrados, disponíveis e positivos. Um bom jogo dará um suplemento de confiança moral à massa adepta e um ascendente que pode ser determinante no clássico de dia 2.

Raça e entrega. Tudo o que se pede. Um jogo à Porto!

Helton e Casillas, Martins Indi, Maxi, Marcano, Maicon, Layún e José Ángel,Danilo, Rúben Neves, Sérgio Oliveira, Herrera, Evandro, Brahimi, Tello e Corona, Aboubakar, André Silva e Bueno.

(4x2x3x1): Casillas; Maxi, Maicon, Marcano, Layún; Danilo, Herrera; Brahimi, Bueno, Corona; Aboubakar;