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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Com Todas As Variáveis Controladas


Não haja dúvida, quando estamos frágeis, há sempre um conforto mágico em sentir-nos quentes e protegidos. Saber, ao enfrentar o mais pequeno desafio, que não importa qual o tamanho do salto, há sempre um trampolim em baixo, pronto a amparar a queda e nos impulsionar para o nosso destino, caso seja necessário.

É esta a realidade presente do polvo galináceo, cada vez mais agitado e ansioso. Para enfrentar o colosso Arouca, que está a um míseros vinte e um pontos de distância, nada melhor do que ter o amparo de uma Mota metalizadamente rubra. E, como o seguro morreu de velho, ganhar em duas frentes, preparando já o jogo da semana seguinte frente a esse corajoso colosso que é o verifique B, eternamente, frente a eles, uma meretriz gasta e cansada, uma verdadeira autoestrada cheia de Paixão que lhes garanta que chegam ao sítio onde nunca ninguém cheg... ah, espera! Nós já chegamos! Duas vezes! E outra, até passamos!

Já sabemos, espera-nos uma verdadeira contagem de montanha daquelas bem íngremes, nas próximas jornadas. Jogaremos, como sempre, contra 14. E sabemos que o ar é mais rarefeito quanto mais chegamos ao topo. Cabe aos nossos Dragões, apoiados por uma massa adepta que se sabe já que vai ser de qualidade e quantidade, ganhar, ganhar e ganhar.

O resto, mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo, mesmo que este não deixe nenhum espaço para a imaginação (aqui numa versão muito papoila). Pode ser que, quem está do outro lado, também se canse da sua eterna condição de meretriz e ganhe um pouco de vergonha na cara, sobretudo sabendo que está sempre a ser comido. É que os adeptos do dito clube podem não ter todos uma paixão tão rubra. 


NOTAS: Os nossos Heróis de Andebol não dão hipótese nenhuma. São tão bons e tão fortes que até gostam de dar assim um avançozinho aos adversários para dar um bocadinho mais de luta. Só que eles têm a poção mágica do Azul e Branco no Coração e... bem, é o que se sabe! Sem playoffs manhosos, vamos no bom caminho para reaver aquilo que é, naturalmente, nosso.

E, para terminar, ficaram as galinhas todas aos saltos com a "bombástica" revelação que o  FC Porto está "obrigado" a comprar Óliver. Cabe-me aqui escrever, pela última vez, espero, sobre esta muito estúpida questão, que me irrita sobejamente. Em primeiro lugar, como assim, obrigado? Não, O FC Porto comprou Óliver com um empréstimo prévio até Dezembro de 2017, situação nada incomum por esta Europa fora. Tal já tinha sido noticiado no Verão! Acordaram agora, foi? Em segundo lugar, talvez seja discutível se o FC Porto estivesse em condições para fazer esta aquisição, mas Óli vale 20M e valerá muito mais! Compare-se com os preços dos papoilos como Hélder Costa e diga-se alguma coisa. E até parece que não temos nenhumas contas a acertar com Mendes e companhia! Por fim, veja-se a diferença entre este Óliver e este. Ela é bem óbvia! São uns bons metros da chegada à área, que com NES pura e simplesmente não existe. Sendo um baterista ambidextro,  consigo tocar à esquerda e à direita. Mas à esquerda toco melhor. Como li num blog - e felizmente as reacções dos adeptos a esta "notícia" têm sido bem positivas e inteligentes - para Óli fazer mais golos e assistências, jogando onde joga, só se ele passar a bola e a for receber também! Mesmo assim, conte-se, no último vídeo, a quantidade de passes que seriam assistências se houvesse um pouco mais de engenho na finalização. O talento está, indubitavelmente, lá. Óli tem 22 anos feitos há três meses. Bem aproveitado - que não está a ser - é a força motriz da equipa! E é nosso! Chega de parvoíce! Por favor!