- Continua a senda do "Governo Sombra" na sua demanda de falar de futebol percebendo muito pouco do que se fala. Eles, que fazem o pleno vermelho, decidem falar de "passes à Gaitán" - está em todas, o rapaz! - e "golos de cabeça". Por mim, tudo bem, quero lá saber. Já quero saber um pouco mais quando o caro Senhor Comendador Pedro Mexia decide falar do "ridículo" do caso Brahimi. Diz ele que o jogador se recusa a jogar em Israel, que isso é "absurdo", e que "seria ridículo que um jogador pudesse decidir que não jogava em lugar A porque não gosta ou lugar B porque não quer".
Eu vou fazer de conta que Mexia não é uma pessoa cultíssima e que não está a fazer de propósito. Vou até fazer de conta que desconhece que Brahimi disse precisamente o inverso, que a decisão cabia a ele e ao FC Porto, e que não cedia à enorme pressão do povo da sua Argélia. Sim, senhor Mexia, mais de 80% dos argelinos apoia a causa palestiniana e não reconhece o estado de Israel, considerando-o um regime tirano. Seria como ir jogar à Alemanha de Hitler, percebe? Mas o Silva e principalmente o Drax explicam-lhe melhor. Mas, se o Governo Sombra é um programa sobre política, que tal deixa-lo na política? Obrigado.
- Robben e Sneijder decidiram culpar o Indi pela má prestação da Holanda na qualificação, por causa da sua expulsão - no meu entender manifestamente exagerada. Não há nada mais interessante do que uma equipa descarregar sobre um jogador o peso de um mau resultado, ignorando as suas próprias debilidades. Claro que tudo isso tem as suas consequências e, à hora a que escrevo, a Turquia vai vencendo a Holanda por 2-0 e dominando totalmente a partida, sem o Indi, ficando assim afastada do Europeu, uma vergonha histórica. De quem é a culpa agora, laranjinhas?
- O absurdamente patético Jorge Jesus deu uma entrevista ao absurdamente patético Record, felizmente sem falar muito do FC Porto. Li a entrevista na diagonal, mas ele afirma que não fecha a porta a vir treinar o FC Porto. Aviso já que eu não porei os pés no Estádio do Dragão durante a vigência de Jesus, não renovarei o meu lugar anual e o Porto Universal fará uma sabática. Não quero ver o meu Clube perder a sua dimensão europeia, voltando a ser um clube regional. Porque Jesus só ganha no seu desnivelado laguinho.
Eu vou fazer de conta que Mexia não é uma pessoa cultíssima e que não está a fazer de propósito. Vou até fazer de conta que desconhece que Brahimi disse precisamente o inverso, que a decisão cabia a ele e ao FC Porto, e que não cedia à enorme pressão do povo da sua Argélia. Sim, senhor Mexia, mais de 80% dos argelinos apoia a causa palestiniana e não reconhece o estado de Israel, considerando-o um regime tirano. Seria como ir jogar à Alemanha de Hitler, percebe? Mas o Silva e principalmente o Drax explicam-lhe melhor. Mas, se o Governo Sombra é um programa sobre política, que tal deixa-lo na política? Obrigado.
- Robben e Sneijder decidiram culpar o Indi pela má prestação da Holanda na qualificação, por causa da sua expulsão - no meu entender manifestamente exagerada. Não há nada mais interessante do que uma equipa descarregar sobre um jogador o peso de um mau resultado, ignorando as suas próprias debilidades. Claro que tudo isso tem as suas consequências e, à hora a que escrevo, a Turquia vai vencendo a Holanda por 2-0 e dominando totalmente a partida, sem o Indi, ficando assim afastada do Europeu, uma vergonha histórica. De quem é a culpa agora, laranjinhas?
- O absurdamente patético Jorge Jesus deu uma entrevista ao absurdamente patético Record, felizmente sem falar muito do FC Porto. Li a entrevista na diagonal, mas ele afirma que não fecha a porta a vir treinar o FC Porto. Aviso já que eu não porei os pés no Estádio do Dragão durante a vigência de Jesus, não renovarei o meu lugar anual e o Porto Universal fará uma sabática. Não quero ver o meu Clube perder a sua dimensão europeia, voltando a ser um clube regional. Porque Jesus só ganha no seu desnivelado laguinho.