sábado, 7 de janeiro de 2017

Ao Que Interessa e as Hipocrisias

Confesso, ia escrever um longo post sobre as declarações ridículas de Rui Vitória, ia por a capa da bolha do "murro na mesa" (ui, até tremi!) ía falar sobre este interessante documento que mostrarei sempre a quem decidir falar-me da "fruta" e do "apito dourado".

Mas depois vi a imagem acima. E é isso que interessa. Na minha opinião, os jogos da taça da carica têm tido essa diferença: tem faltado o "Capitão sem braçadeira". Atenção, acho que José Sá defende muito bem, mas tenho a certeza absoluta que Casillas faz falta como a voz da razão e de comando que este FC Porto precisa ter sempre - mesmo no banco. 

É um jogo de seminal importância, este: é importante para Rúben Neves, jogador que eu penso ter uma imensíssima qualidade, é importante para mostrar que a displicência na taça da carica foi isso mesmo e é importante para se ter uma ideia do FC Porto dos próximos meses.

As objecções do FC Porto já se fizeram sentir, a indignação dos adeptos também, agora cabe aos jogadores fazerem pela vida. Concordo com os nomes riscados por NES. Congratulo-me por João Carlos Teixeira ter ficado no plantel, acho que merece muito mais minutos, tem golo e muito futebol nos pés. 

Queremos uma arbitragem isenta. Queremos que não se veja no jogo. Mas queremos, muito mais, um FC Porto que demonstre sempre que não precisa de arbitragem alguma para vencer, ao contrário de outros. Já estamos habituados a subir montanhas. Tenho a certeza que pequenos montes serão mais fáceis. E isso é tudo o que importa. Ganhar, com qualidade. Ganhar, com atitude. Ganhar, com uma absoluta e indesmentível justiça. 

Olha o Rui Oliveira, o "árbitro" do Setúbal-sportem todo lampeiro, ou lampião!
No entanto, este assunto de ontem/hoje merece umas NOTAS:

1- Claro que não vou terminar o post sem falar desta palhaçada. Meu caro Ruizinho, somos campeões europeus, mas não da arbitragem. Aliás, a arbitragem até está com uma imagem pavorosa, uma vez que nem sequer são chamados para nenhuma competição europeia. Curiosamente, ao contrário dos "tempos negros", como vocês chamam à altura em que o FC Porto vos esmagou.

Mas nem por isso deixas de dizer que tens queixas. Três. Nós temos dezanove! Uma "pequenina" diferença, não sei se estás a ver. Categóricas, indesmentíveis! E acho piada estares a falar do Estoril. Estás a falar do quê? De um suposto lance de penalti onde um defesa toca no André Almeida em queda? Num jogo onde ganhaste com um penalti como o que, poucos dias depois, quando houve um igualzinho a nosso favor, não foi marcado? Excelente! Curiosamente, não te vi fazer este espectáculo todo ou este aquiE é também curioso como não referes esses dois jogos! E sabes porquê? Porque te queixaste sem razão nenhuma! Aliás, não foste tu, não é? Pois! Aí não te importaste tu com os dedos apontados a ti! Hipócrita!

2 - É claro que os pupilos do Sr Sobral, isto é, o menosfutebol, iam dedicar muito do programa a falar do FC Porto. Inédito! Falar mal, pois claro. Com os papoilas do programa a vomitar a doutrina do fifica. E novidades? Mas o que eu acho giro é como se portam os paineleiros do sportem nesse programa, dobraram tanto aquelas espinhas que já tocam com o nariz no chão! E ainda eu me queixo do Rodolfo! Meu rico Rodolfo!

E, claro, como não poderia deixar de ser, #euponhoemcausaomeritodobenfica !

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Para Que Não Voltem A Gozar Connosco



Tanto cutucaram a onça, isto é, o Dragão, que o acordaram. E acordaram, espero, de vez. Tivemos uma atitude inexplicavelmente passiva, mas esta parece ser uma coisa do Passado. E é bom que se tenha bem presente o seguinte: NÃO SOMOS PALHAÇOS! Esta coisa do "à vontade, à vontadinha" deste roubo arbitral tem de acabar. Grassou durante demasiado tempo a noção de que, contra o FC Porto, se poderia fazer tudo, que os Portistas aguentavam e até se virariam contra a equipa. Esticou-se a corda, esticou, esticou... e ela partiu.

Veja-se o exemplo da imagem da árbitra Sónia Peixoto, que não se coíbe de tirar fotos com a camisola do benfica ou com faixas de Facebook da mesma, e de puxar pela sua equipa. E, tirando todas as dúvidas, a imagem aí em cima. E como era possível esta desfaçatez, perguntar-se-á? Porque havia uma noção de impunidade total e de "costas quentes" que permitiam esta brincadeira!

É evidente que qualquer pessoa, em lugar de decisão, que tenha uma inclinação que lhe turve ou tolha a isenção necessária para tal, deve escusar-se de decidir. Desta feita, se não há consciência, crie-se  a mesma. Pedro Henriques, o ex-árbitro, disse-o categoricamente na SportTV+, há poucas horas: é preciso que haja experiência antes de arbitrar jogos de equipas grandes, é preciso meritocracia baseada em boas decisões em vez de proteccionismo por parte da APAF. A maioria dos ex-árbitros ficou envergonhada pelo gozo mundial a que a sua classe foi votada por causa da expulsão do Danilo. Com isto em mente, se se continuar na senda que houve até aqui, tal não poderá ser encarado senão como uma PROVOCAÇÃO.  E assim, não se estranhe se a REACÇÃO for em consonância!

Mas, tão importante como a arbitragem neste forrobodó é o papel da imprensa no branqueamento do mesmo. Mas cá estaremos para os desmascarar! Assim, como complemento para a denúncia hoje na Dragões Diário, deixo o perfil do senhor Luís Sobral, para que não o conheça, com um agradecimento especial ao Ricardo Silva.

  • Ocupa actualmente o cargo de Consultor de Media na Federação Portuguesa de Futebol.
  • Jornalista, 46 anos, licenciado em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa.
  • Trabalhou oito anos no jornal A BOLA, seis deles como coordenador da secção BENFICA.
  • Fundador do MAISFUTEBOL.
  • Diretor Editorial da Media Capital Digital, portal IOL, sites TVI, TVI24 e Maisfutebol, entre outros....
  • Editor desporto TVI entre 2002 e 2009
  • Subdiretor de informação da TVI entre 2009 e 2010.
  • Diretor-adjunto de informação da TVI em 2014.

Ficamos a saber então, para além da estupidez da promiscuidade que é aquela que é denunciada hoje pelo DD, como funciona o maisfutebol e a TVI. Não é nenhuma surpresa esta, basta ver a composição do painel do maisfutebol na TVI para tirar conclusões óbvias. Também sabemos como é a linha editorial da SIC. E a da RTP, já agora, com o Carlinhos de Paredes e o Huguinho. Quanto à bolha e ao rascord... já sabemos. Tudo controlado. É extraordinária a conversa, a da lavagem cerebral destes papoilas todos e que pode ser resumida numa frase: "calem-se e joguem à bola". Esquecem-se - ou querem fazer esquecer! - estes artista que as leis do jogo também fazem parte do jogo.

O FC Porto demarcou-se - e bem - das alegadas ameaças a Soares Dias, NES foi categórico - e bem - na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de amanhã, dizendo que a única coisa que o FC Porto espera é que os árbitros trabalhem exaustivamente sobre os erros, todos os adeptos querem Paz e tranquilidade nos jogos. Mas tem de haver respeito pelo dinheiro, o sacrifício e a paixão dos adeptos! 

Ninguém vai pagar para ver palhaçada. E será a própria indústria a sofrer com isso. Basta ver lá fora. É raro sermos vistos por boas razões. E isso, por si só, deveria fazer-nos pensar. Esperemos que tudo mude. Se for preciso, cá estaremos para fazer a nossa parte.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Pedrada No Charco


Já não me lembrava de uma vez que tenha ficado tão orgulhoso com a comunicação do meu Clube como fiquei com o Universo Porto - Da Bancada. Ficou tudo claro, com o essencial da informação a estar transcrito n'O Jogo de hoje. Está ali tudo, o polvo tentacular da arbitragem e de toda a sua imensíssima capacidade de adulteração dos resultados em prol do Benfica. Sim, Benfica. Nada de trocadilhos ou brincadeiras - o assunto é sério. 

Não é admissível que um doente vermelho seja árbitro de dois jogos do FC Porto quando poucos mais tinha feito em toda a carreira. Se eu quisesse que me chamassem o mesmo nome de um jogador de futebol quando era novo, não ia de certeza crescer isento. E como disse, e muito bem, Francisco J. Marques, nem é preciso. É preciso, sim, que essa pessoa não seja colocada perante uma situação onde essa isenção esteja comprometida. Deve ser considerada uma afronta ao FC Porto se o senhor  João Pinheiro voltar a ser nomeado para qualquer um dos nossos jogos.

E o que dizer mais sobre Luís Godinho? Isto: numa demonstração do quão ridículo tudo isto é, a sua expulsão de Danilo foi considerada, por mais de um órgão de comunicação social mundiala pior expulsão da História do Futebol! Resultado? Aparentemente, o senhor Tomás Santos, o "avaliador" desta extraordinária performance, vai dar-lhe 8.9 em 10 de nota! Uau! Fabuloso! 

Evidentemente, vai o Danilo cumprir um castigo injustíssimo por uma expulsão idiótica, porque mais vale quebrar que torcer. Essa coisa de inverter consequências injustas de decisões anedóticas é só em países civilizados, não é?

Sim, como se viu hoje no Fórum TSF - cuja audição no link recomendo vivamente - sobre o tema da arbitragem, o senhor Fontelas Gomes está mais interessado em implementar uma lei da rolha para que ninguém sequer ouse pensar em denunciar os erros arbitrais do que em resolvê-los. Diz o excelso presidente do Conselho de Arbitragem que a Série A proíbe os treinadores de comentar a arbitragem. Sim, é capaz de ser verdade, mas podem falar todos os outros! E a Itália também não é um modelo exemplar de arbitragem, pois não? 


Mas não há problema porque Francisco J. Marques foi, uma vez mais, excelente na sua intervenção, sendo o único dos três grandes a aceitar participar no Fórum, ao dizer que ninguém nos vai calar, dando como exemplo que o TAS reverteu a decisão da Liga de impedir que comentadores fizessem o comentário. Outras tantas se seguirão. Calar-nos, contudo, não vão! Vale a pena também perceber que o único argumento dos ficabens que ligam é o famoso "joguem mas é à bola". Percebe-se, uma vez que não há mais nenhum argumento que justifique esta palhaçada. Saúdo também o adepto Hugo Santos pela sua frontal e desabrida intervenção.

Sim, porque há desfacatez para tudo, na verdade. Se se comprovar que Jorge Ferreira acompanhou os jogadores do Benfica B ao seu empréstimo ao Fafe, estamos aqui perante o fim da picada. Já se haviam formado árbitros - da Inatel ... pois, pois - mas isto é todo um novo nível. Ter o fifiqueiro de Fafe a fazer este tipo de conluio com o clube do regime... é toda uma novel esfera de podridão.

Para terminar, por falar em podre, nada mais bonito do que árbitras de futebol a defender as cores do seu clube. É só mais uma pedra no caixão da "isento, aberto e inclusivo" Conselho de Arbitragem. É esta a formação que se dá nos briefings diários. Lutar contra tudo isto é heróico e merece o nosso apoio inequívoco! 

Via Papa Pinto da Costa

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

As Duas Verdades Não São Mutuamente Exclusivas


Não há nenhuma equipa no mundo que jogue sempre bem. Nenhuma. Nem City, nem Bayern, United, Real Madrid, Barcelona, nenhuma. Há bons jogos, maus jogos, jogos de intensidade alta, média ou baixa. A verdade inquestionável é que as regras de um desporto estão lá para proteger a integridade do resultado, dos jogadores e do jogo em si. Isso é indesmentível. Quando alguma equipa sofre do desvirtuamento dessas regras contra sí, está a ser amplamente condicionada. O efeito psicológico, anímico, empático, etc sobre a mesma é inegável. Porque não se pode pedir a uma equipa que jogue sempre bem. Isso, pura e simplesmente, não existe. Também não se pode pedir, em qualquer desporto, que uma equipa jogue um jogo com regras diferentes das do adversário. Não é aceitável para qualquer das duas.

É completamente evidente que qualquer adversário do FC Porto se vai, a esta altura, agigantar, vai-se sentir mais confortável, vai sentir que a estratégia do antijogo vai funcionar, vai saber que vai poder dar pau com mais força durante mais tempo, vai saber que vai poder puxar o adversário na cara do golo, vai saber que pode empurrá-lo ou abalroá-lo sem qualquer tipo de problema. Com a ansiedade baixa a defesa funciona melhor, o contra-ataque é sempre possível.

O FC Porto não jogou nada ontem. Foi mal preparado, mal orientado, mal distribuído. Tem assimetrias graves no plantel, que ficaram a olho nu. Tem jogadores cansados, tem jogadores fartos e sem confiança. Porque andar sempre contra um vento forte cansa. Mas se os penaltis fossem marcados, ou, vá, pelo menos 40% deles fossem marcados, se houvesse o mínimo de equidade e equilíbrio no julgamento dos jogos, a dinâmica de vitória seria outra, o seu número também, e tudo seria diferente. Ao não ser assim, entra em jogo o desânimo. E esse é uma realidade.


Para além disso, há sempre uma imprensa que lava, esfrega e desinfecta todas as decisões que premeiam este estado de coisas. O caso da bolha de hoje é paradigmático. Justapus a imagem da avaliação da bolha sobre o lance da expulsão de Danilo ao que este escreveu sobre o dito lance no Instagram. Junto também, ao lado, o que disse sobre isso o menosfutebol, que todos sabemos que, de Portista, não tem nem uma unha do dedo do pé. E, juro que não percebo, o jornal O Jogo, para lá da sua capa, também parece querer agradar ao sistema. As avaliações, a crónica sobre o mesmo e o editorial são surreais de tão patéticos! Cuidado, se se baixarem mais, pode ser que exponham o vosso esfincter! Qualquer pessoa minimamente séria - e, admitidamente, tenho visto essa seriedade até em apoiantes dos rivais - vai saber admitir que fomos, uma vez mais, corridos de uma competição por influência arbitral directa.

A verdade é a que é, cada vez mais, vamos ser visto lá fora  como uma liga de quinta categoria, corrupta, desequilibrada, com um imenso fosso de qualidade, e a percepção da mesma só se vai agravar com coisas destas. Somos chacota, senhor Pedro Proença. Está feliz? Eu estaria orgulhoso!  Ah, e adorei a explicação do Godinho! Sabe, sr Proença, na Premier League, se se vir que o árbitro foi injusto, o castigo é levantado! Mas eu vou esperar sentadinho! E aposto que vem nota bem positiva a caminho!

Mas a verdade do roubo arbitral e a da nossa falta de qualidade de jogo presente não são mutuamente exclusívas, mas sim duas curvas sinusoidais que se entrecruzam muitas vezes, até porque a amplitude da onda da primeira é muito inferior à da segunda. 

Mas como reverter esta situação? Será justo pedir aos jogadores para se habituarem? Obviamente que não! A verdade é que, quem deveria reagir categoricamente, não o faz! A verdade, é que os mesmos que agora - com justiça! - reclamam foram os mesmos que só reagiram em termos uma vez em 3 anos.  Nessa altura, reagiram jogadores, treinador e director desportivo  em campo, Presidente no fim. Como deve ser, sempre!  Mas a verdade é que, se Luis Gonçalves não fica atrás de Antero nesse aspecto - muito pelo contrário - já a atitude de NES não tem qualquer comparação com a forma como Lopetegui sempre deu o corpo às balas por este FC Porto e foi deixado sem qualquer apoio por uma direcção que foi deixando andar esta situação da arbitragem até onde ela se encontra neste momento. Isto para nem falar de Pinto da Costa. Quem o viu nesse dia e quem o viu ontem...

O exemplo, insisto, tem de vir de cima. Se tal não acontecer... bom... é melhor sabermos com o que contamos. Ou bem que voltamos a ser feios porcos e maus ou bem que nos habituamos a uma seca de títulos das antigas. Esperar que coisas iguais redundem em resultados diferentes é a definição da loucura!

Há que ser forte e duro para inverter este estado de coisas! Que tipo de exemplo irão os dirigentes dar aos jogadores? Aguarda-se com expectativa!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Duas Vergonhas


A primeira vergonha é a mais importante para o resto do ano. Nuno Espírito Santo falhou em toda a linha. Como é possível esta palhaçada? Assim, depois de um treino aberto - que, diga-se, foi uma mera peladinha - NES resolve baralhar todas as marcações da posição 6 até Depoitre. T O D A S! Isto parece um sinal de que se levam as coisas a sério? Que sinal passa à equipa? E porque se deixou João Teixeira de fora?! Depois, a entrada em campo da equipa é um absurdo! É assim que querem ganhar um campeonato? É assim que se vai chegar a algum lado? É curto!!! Safa-se José Sá. Ponto final, parágrafo. Este não é um FC Porto à Porto. Sé é para jogar assim não se joga. Abdiquem da taça da carica!

A segunda vergonha é a cereja no topo do bolo! A arbitragem de Luís Godinho é... um número circense. A expulsão de Danilo é uma palhaçada. Que este seja castigado é ridículo. Os amarelos aos jogadores do FC Porto, face à cacetada dos adversários é um ultraje. NES falou en passant  das arbitragens. Mas muito levemente. Brahimi foi expulso porque....? Quantos amarelos tinha o Brahimi? Um? Nenhum? Quando? Vermelho porque...? É que se é pela entrada, comparado com a cacetada do Moreirense... enfim! E isto para já nem falar de mais uns penaltis

É, então, assim que se vai encarar o resto do campeonato? Desta maneira? Quem tem de se mexer não se mexe. Quem tem de falar...sorri. Vamos a um teste de fogo com Rúben Neves. E temos de ir com tudo. Esta equipa não é o meu FC Porto. Se ainda não voltaram de férias, está na hora de voltar. É que, se formos um FC Porto à Porto, poderemos cair em cima da arbitragem. Assim, soa a desculpa. Apesar de ser legítima a contestação.

E agora? Esvaziou-se o balão? É que se perdermos pontos em Paços... poderemos passar mais um ano a ver navios. Acorda FC Porto!

PS: Aconselho o visionamento do pós-match no Porto Canal. Rui Cerqueira, José Fernando Rio e, principalmente, Cândido Costa dizem o que eu sinto! Assim, não!


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Fazer Por Merecer


Foram 28 mil os que ontem estiveram no treino aberto no Dragão, a dar um voto de confiança à equipa que deve ser correspondida em acções, em entrega, em suor, em determinação e raça, ingredientes mais do que necessários para se honrar o Manto Sagrado. 

Foi, evidentemente, bom matar saudades, ver um clima saudável entre a equipa, mas não há que esquecer o principal: o foco principal tem de ser no jogo de amanhã, numa competição confusa e estranha, mas que, apesar disso, nos cabe encarar de uma forma digna e para vencer, como são todos os jogos do FC Porto.

Por muito que aprecie as palavras de Felipe ou de Corona, se, no caso do primeiro, o discurso e a prática têm andado em consonância, no caso do último, esta conversa nada significa se se voltar a repetir a displicência amanhã contra o Moreirense que houve contra o Feirense. Aliás, aviso à navegação: se a semente do Portismo deitada na terra das intenções não for regada com jogos à Porto, de nada vai significar! Por isso, como dizia o Rei, a little less conversation, a little more action, please! 

Apesar da união da equipa ser uma evidência, apesar da entrega se ver ao longe, apesar do ambiente ser muito bom - a imagem de Casillas a brincar com o filho Martin no relvado do Dragão é daquelas coisas que enchem um coração de pai Azul e Branco de embevecimento - é importante não esquecer que a verdadeira essência de Ser Porto vem da luta redundar em vitórias e nunca se contentar em "levantar a cabeça".

De nada serve a boa atitude, a comunhão com os adeptos, se se começar a dormir na forma. Amanhã é dia de voltar a ser Dragões. Só assim se poderá honrar o Brasão Abençoado!

NOTA: A absolutamente essencial entrevista a José Leirós ajuda a perceber muito bem como está montado o #colinho com uma malha bem apertada. Se o próprio presidente do Conselho de Arbitragem se diz desiludido com o que encontrou, ao fim de poucos meses, está bom de ver a podridão pantanosa que lá persiste. Se a avaliação é feita da forma como Leirós conta... bom, é tudo uma palhaçada. Grande verdade desportiva esta! Depois queremos ser uma liga grande? Assim? 

E por falar em ligas grandes, meu caro Nuno Espírito Santo, desafio-o a ver os post matches de Jürgen Klopp e de Pep Guardiola para perceber claramente como falar aos jornalistas sem chavões. É que falar de jogadas e de jogadores que se destacam num jogo não é uma ofensa de lesa-Pátria, e comentar objectivamente os pontos onde se esteve bem e onde se esteve mal não é dar menos trabalho ao adversário mas sim deixar bem claro que se entendeu em que se falhou e que se vai corrigir essas falhas. E já nem sequer vou comentar o que parece não divulgar a convocatória.... 

sábado, 31 de dezembro de 2016

Bom Ano!


Um excelente 2017 para todas e todos os leitores e comentadores do Porto Universal, muito obrigado pela companhia e que este ano vos encha de felicidade e sucesso! E de títulos, já agora! Até segunda!