Mostrar mensagens com a etiqueta Capitão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Capitão. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 6 de julho de 2017

A Renovação do Grande Capitão


A notícia da renovação de Iker Casillas só pode encher o nosso Coração Azul e Branco de alegria. É, afinal, uma lenda viva do futebol mundial que se sente bem cá em casa, que não se importa de reduzir, certamente, o ordenado que recebe para ostentar o Brasão Abençoado, que quer GANHAR pelo Futebol Clube do Porto.

Casillas não é só um jogador em fim de carreira com uma reforma dourada, como noutras paragens. As defesas fantásticas que fez contra os nossos rivais - quem poderá esquecer aquele milagre contra o Sporting? - são disso prova, de que DESPORTIVAMENTE é uma enorme mais-valia.

Mas importa deixar claro o seguinte: está na hora do Futebol Clube do Porto tratar Casillas como aquilo que ele verdadeiramente é: o Grande Capitão da nossa equipa!

Por muito que se respeite - e eu respeito - os exemplos recentes de Marcano e de Herrera, por muito que se respeite a senioridade no plantel, a verdade é que toda e qualquer palavra dada por Casillas é sorvida pelo plantel como uma lei. É um Capitão natural, liderou o maior clube do mundo e uma selecção campeã europeia e mundial e já não faz sentido fazer de conta que não é Iker a pessoa mais respeitada e admirada no FC Porto.

Já o disse antes, qual seria o árbitro que não vacilaria - pelo menos! - se Iker viesse defender o grupo como Capitão? Não daria uma dose ainda maior de autoridade que ele tivesse a braçadeira no braço? Qual é o jogador deste plantel capaz de não ouvir uma "sugestão" mais veemente do Iker? Mas alguém imagina que, no intervalo dos jogos, seja outra pessoa que não Casillas a dar ordens ao povo? Está na hora dar o merecido destaque à lenda que temos entre nós!

Por fim, a marca. Qualquer que seja a verba negociada, tem de ser aproveitada. Casillas é uma figura de proa do futebol mundial. De uma vez por todas, deve ser a nossa principal cara, o nosso porta estandarte. Chega deste "chove não molha".

Braçadeira e destaque que reconheça o líder Casillas impõe-se. Não faz sentido que seja de outra maneira.


O Colectivo Ultras 95 faz hoje 22 anos! Parabéns, pessoal! O vosso contributo inestimável, em todo o lado em que o FC Porto joga - muitas vezes (a maioria) - em grande sacrifício, não é, de todo, esquecido!  O meu muito obrigado pela vossa dedicação e Amor Azul e Branco! Vocês são um excelente exemplo a seguir! A festa é no sábado.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Complicómetro e a Capitania


Está mais que visto que há muito a trabalhar no FC Porto. Há que criar rotinas, há que estudar quem é que fica melhor onde e parar de uma vez por todas com esta dança de cadeiras e há que ver como fazer a bola chegar de A a B criando desequilíbrios para que haja mais hipóteses de golo.

Isso é trabalho de treinador. Dizia há dias a um amigo que não acredito que os jogadores gostem de passar a vida a lateralizar. Se o fazem é porque lhes indicam que as jogadas têm de ser construídas em futebol apoiado. Mas não é verdade que tenham de ser sempre.

Seja Herrera, Óliver, Danilo, Rúben, Corona ou Brahimi quando há espaço para a verticalidade e o rasgo individual, este tem de acontecer. É vital que no jogo do FC Porto terminem, de uma vez por todas, os passes para o lado quando para a frente há muito e bom caminho. O colega está desmarcado? É para lá que tem de ir a bola. E, à chegada à área, o remate tem de ser muito mais frequente, porque é sempre preciso sorte para que a bola entre mas esta tem de ser tentada. De uma vez por todas, que termine no FC Porto esta ideia de que a bola tem de entrar baliza dentro. Uma vez mais, o trabalho é de treinador.

Temos material e potencial para tanto! Faço-vos um desafio, se calhar mais para quem tem maneiras mais... criativas de ver os jogos: ver os jogos das selecções, por exemplo  a tricolor mexicana e a rojita espanhola, onde o potencial de 4 dos nossos principais está bem exposto, e tirar de lá as devidas ilações.

Já vimos em todos os jogadores muito mais do que temos em frequência. Esse é um problema sério a ser corrigido. Há muito trabalho para desligar o complicómetro. Mas ele tem de ser feito. Não queremos o futebol à tolinho estilo jesuíta? Não. Mas também não queremos futebol de chutão para a frente e de passe curto e lento, medroso e sem intensidade. Esse é simples. O FC Porto precisa de mais!

Via Papa Pinto da Costa

É fácil de ver também, de uma vez por todas, que o FC Porto precisa de um Capitão. Precisa? Não! O FC Porto tem um Capitão. Um histórico do futebol, voz de comando e autoridade, habita no nosso balneário. Em sua vez, a braçadeira está com um excelente rapaz, mas sem brilho nem qualquer espírito de liderança. A segunda parte foi melhor? Pudera! Este vídeo, cujo som é irrelevante, dá bem para perceber quem tem maturidade, autoridade e experiência para liderar e o efeito que tal produz. Faz algum sentido que ele não seja Capitão?  

Faz algum sentido que alguém que é multi-titulado, que já esteve em mais de 150 jogos da Champions, que já ganhou o caneco mais vezes do que o FC Porto, esteja relegado à condição de jogador normal, por culpa de uma regra absurda de senioridade, quando esta representa, no máximo, três épocas? Faz algum sentido que alguém que é, obviamente, venerado no balneário, esteja atrás de um Herrera, Marcano ou André André na hora de falar? Aliás, a postura corporal desta imagem feliz demonstra bem quem fala e quem ouve! Faz algum sentido que essa autoridade óbvia não seja reconhecida na hierarquia do balneário? Claro que não!

Braçadeira para Iker JÁ! Para termos um Capitão A SÉRIO!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Nervo


Tem sido amplamente partilhado o vídeo da "coça" que Bernardino Barros deu no Porto Canal à falta de nervo que os nossos meninos tiveram nos últimos dois jogos, frente ao Copenhaga e ao Tondela. Estou, naturalmente, de acordo com BB. Acho é que há uma razão para que isso não aconteça: faltam exemplos.

Uma estrutura silenciosa não tem nervo. Uma estrutura que quer imitar uma realidade que não é a portuguesa de 2016 (esperemos que seja em 2046...) mas sim a britânica, onde os organismos funcionam bem - já perceberam que uma liga forte assenta no equilíbrio das equipas da mesma e também que uma arbitragem que não seja directamente tendenciosa beneficia o interesse no próprio jogo - indiferente à corrupção que grassa os jogos, seus e dos seus rivais, não é um exemplo de coragem e de atitude para os jogadores.

Não há exemplo hermético de um treinador, quando NES partilha frases inócuas no Facebook ou diz um chavão gasto e sensaborão nas conferências de antevisão dos jogos, e daí não há espírito nem motivação de liderato.

Não há Capitães à Porto no campo porque, vá-se lá saber porquê, o único critério de Capitania assenta no tempo de equipa A, que põe Herrera, Rúben, André André e Marcano na sucessão de Capitania do FC Porto. O primeiro tem na sua boa índole a sua principal característica de personalidade. É, segundo me consta, uma excelente pessoa. Tem zero de nervo. Rúben é demasiado novo. "Azul e branco é o coração" está no seu braço tatuado, mas ainda não impõe respeito a quem quer que seja - natural, pela sua idade. Não duvido que tenha rasgo mas ainda não tem gravitas. André André, lamentavelmente, não herdou o mau feitio do seu pai, é demasiado sorridente e sossegadinho para "crescer" sobre um árbitro. Houve, aliás, uma imagem de André André a rir-se com o árbitro que me assustou. E Marcano é certinho, competente e, no meu entender, bom central, mas a sua timidez vê-se de Plutão.  

O critério da Capitania deveria ser o nervo. Nenhum Capitão pode ser mole, falar sem intensidade e sem impor respeito. Nenhum Capitão deve ser suave ou sorridente ou sequer "pedir por favor". Nesse sentido a minha hierarquia de Capitães seria Casillas, Danilo e Layún. 

Para mim não faz, nem nunca fez, nenhum sentido que o Capitão de uma das maiores equipas do mundo, durante anos, e Capitão de uma selecção campeã do mundo, pudesse ser um simples jogador nesta equipa. Ele é admirado transversalmente pelos colegas, respeitado pela maioria dos intervenientes no jogo e sabe perfeitamente o que é ter a atitude certa para falar olhos nos olhos com árbitros e qualquer agente desportivo. A forma como ele reagiu, durante e  depois do jogo com o sportem, na flash interview - e que ninguém se atreveu a contestar! - foi incisiva, directa e lapidarmente admirável. Por mim, a partir daquele momento, não mais largaria a braçadeira do FC Porto.

À parte dele, Danilo é um jogador de campo constantemente a corrigir os colegas, a dar reprimendas e a responder com coragem às decisões. Não estaria, nunca, longe das reclamações enquanto Capitão. O discurso é forte e a agressividade em campo absolutamente insuperável.

Miguel Layún é um exemplo para os colegas e adeptos. A entrega ao jogo é inexcedível, é raçudo e intenso, vai às bolas e não deixa de lutar até final. Tem, também, o discurso bem correcto e equilibrado e fora do campo é absolutamente excepcional.

Estes são apenas exemplos de coisas simples que, não resolvendo tudo - longe disso - poderiam dar o click fundamental para a recuperação do nervo que se exige a um jogador à Porto e que se tornasse galvanizador para as vitórias que dariam campeonatos.

Ás vezes as grandes mudanças começam em pequenos passos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Telegrama: O Estranho Caso da Táctica Desvalorizativa


Não me surpreende que Rúben Neves não seja destaque nos jornais da capital. Não nasci ontem, sei perfeitamente que custa muito trazer um jogador Portista à capa, que o Guedes é que é o mais melhor maior grande de sempre e por ai em diante.

Mas então e O Jogo? Alguma coisa se passa para estar a haver este "abafanso" dos feitos do nosso Capitão. É o mais jovem de sempre a ser chamado à Selecção A, e ganhou o prémio de Jogador Revelação na Gala do Desporto da Confederação.

Nota de rodapé num caso, nenhuma referência no outro. Só compreendo de uma forma - para não atrair demasiados olheiros e assim impedir que nos levem o nosso Capitão. Nem o Porto Canal, nem o Clube, nada. Na minha óptica é bastante injusto.

O Porto Universal está orgulhoso do nosso menino, por isso aqui fica o destaque e o seu agradecimento, muito maduro, como sempre. Parabéns Rúben!