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terça-feira, 14 de março de 2017

Orgulho.

Orgulho. Esta é, sem dúvida alguma, a palavra que melhor define o que sinto. Orgulho de uma equipa que nunca desiste. Orgulho numa equipa que não se dá por vencida. Orgulho numa equipa que sabe ter Honra e Dignidade. Que vende caras as derrotas - a Juve só marcou de penalti. Orgulho de uma equipa solidária, unida, em que o todo vale definitivamente mais do que as partes. Orgulho na raça, na entrega, na paixão.

Não me vou estender muito na análise, até porque a equipa valeu como um todo. E conseguimos ser equilibrados numa eliminatória onde jogamos 112 minutos com 10 contra uma das melhores equipas do mundo, possivelmente a vencedora da próxima Champions League. Não tivemos mijo, nem vaca, nem coisa nenhuma. Tivemos Força e Solidez.

E digo-o sem rodeios: se continuarmos a jogar assim, seremos certamente Campeões. Porque essa é a nossa batalha, de ora em diante. Mas tentamos, por tudo, que não fosse. E é por isso que me mete nojo que estes media centralistas nos comparem aos coisinhos. Batemos-nos bem, contra circunstâncias muito adversas. E mostramos que somos muito bons. Provaremos isso dentro de campo.

Nota ainda para a vontade expressa por Casillas de continuar connosco. Para mim, é muito bom saber. Sempre quis que ficasse. Vamos para cima do Vitória de Setúbal. Domingo lá estarei.

PS; Uma nota muito especial aos adeptos que estiveram em Turim - foram enormes! Não duvido que a maioria da força da equipa tenha vindo do vosso apoio. Obrigado! Foram a nossa voz!

segunda-feira, 13 de março de 2017

Nada A Perder

Curto e grosso: o mais certo é sairmos da Champions amanhã. Não sou menos do que pragmático  - e digo-o sem rodeios - para mim estivemos e chegamos onde se nos exige.

Relembremos. Começamos esta participação com um treinador novo, uma pré-eliminatória complicadíssima e sem expectativas. Depois, atravessamos a fase de grupos no nosso pior momento, oscilando uma excelente exibição - contra o Leicester - com outras entre o médio e o sofrível. Passamos a fase de grupos, sem contar com a sorte - como outros - e calhou-nos a Juventus.

A Juventus faz parte do Big 5 (Espanha, Inglaterra, Alemanha, França e Itália), o FC Porto não. O campo esteve inclinado no Dragão. No Delle Alpi será, certamente, ainda pior. Mas não haja dúvidas, o FC Porto não se encolhe. Vai à procura dos 2 ou 3%, mas se tiver de cair, cair de pé.

NOTA: Excelente participação de Rodolfo Reis, esta semana, no Play-Off. Fiquei curioso: o ratazana não sabia das ameaças a Jorge Sousa? Condenadas em tribunal? Opá, não seja por isso! Cá estão elas! Talvez ajude a que, de uma vez por todas, o senhor Rui Santos deixe de ser preconceituoso e entenda que as claques do FC Porto são legais, têm personalidade jurídica e há muito que não há incidentes comprovados relacionados com os Super Dragões ou Colectivo 95. Condenações... vão sempre para o mesmo lado! Se calhar, o problema do futebol português não está tão a Norte...

E parabéns TVI! Conseguir falar dos 4-0 do FC Porto contra o Arouca em 3,5 minutos com a análise à arbitragem é, sem dúvida alguma, obra inédita! Continuem a tapar o sol com a peneira, que nós não nos importamos. Aliás, à imagem da ridícula imprensa desportiva (via 92º Minuto) do Sul.

Contra tudo e contra todos. Sempre!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O David Não Ganhou Ao Golias


Pronto, já está. Está o que seria mais espectável, quando se tem do outro lado uma equipa com a experiência e o orçamento que a Juventus tem. Se juntarmos a isso o "icing on the cake" do evidente poder da vecchia signora... 

Até entramos bem, pressionantes e intensos, a procurar surpreender.. e quase conseguimos. Mas a verdade é que, já antes da expulsão de Telles, a Juve se tinha "adaptado" à nossa ideia e adormecido o jogo, embalando o adversário, como quase sempre faz, dando a entender que não tem soluções, mas na verdade pacientemente procurando o buraco na agulha do autocarro que tinha em frente.

Sim, tínhamos uma equipa de tracção atrás - mais ainda - à procura do contra-ataque e da bola colocada a André Silva e a um Soares que, coitado, teve a fava de ter a Juve como baptismo europeu. Concordo que, se se quer jogar... desta forma..., o melhor parceiro para Danilo é mesmo Rúben Neves. À frente deles, um pouco para a direita e contra a Juve, se se vai optar por um médio encostado à direita, entre Herrera e André André, talvez fosse mais lógico, de facto, o primeiro do que o segundo. 

Mas pronto, nada - rigorosamente nada - a apontar a uma equipa que deu tudo de si, principalmente depois da absurda expulsão de Telles - que já jogou no campeonato italiano e sabia muito bem quem tinha pela frente - onde o difícil se tornou impossível, até porque a Leitaria Garrett é mais para sul.

Aguentamos bem, muito bem até, deu-me a sensação de que a Juve estaria até, por volta dos 50 minutos, já a ficar nervosa e a procurar um remate exterior. Mas Allegri mexeu bem - ao contrário de NES - e trouxe do banco a morte do artista, apoveitando o nosso evidente elo mais fraco, a ala esquerda coxa. Layún, que até nem tinha entrado mal, teve o azar dos azares de dar o golpe de misericórdia involuntário às nossas tímidas ambições.


E depois NES resolveu ajudar. Em vez de fazer a troca por troca evidente pelo inevitável André André, até porque Herrera tinha o pé neste estado aqui em cima, resolveu ir pela táctica Kamikaze, como se a Juve fosse o Chaves ou assim. Corona para o lugar de Rúben, e a estabilidade duplo-pivotiana pró galheiro, deixando um coxo Herrera no campo. E, para combater a entrada do nosso "carrasco" Dani Alves... Diogo Jota, para tornar a nossa ala esquerda numa verdadeira passadeira. E Herrera em campo, a sofrer e com a capacidade de decisão de um homem a arder. 

Foi o esperado, foi o possível. Alex Telles reconheceu a falha, foi homenzinho, e as lições podem vir de forma dura. É o que temos. No entanto, no tempo do futebol de porcaria, a anos-luz desta qualidade, onde em vez de apoio havia assobios, jogamos em casa contra o Bayern e vencemos com coragem, jogamos em casa com o Basileia e goleamos com coragem e jogamos em casa com o Chelsea e vencemos com coragem.

E não me venham falar de Brych. Esperavam o quê? Isenção? Contra a Juventus? Já se sabia que o campo estaria inclinado! E é evidente, o primeiro amarelo foi.. piquinhas... o segundo foi justo. E do outro lado, um homem pode assassinar o pé de outro sem que nada lhe aconteça. Mas quem é que disse que o futebol é justo?

Voltamos então para o nosso campeonato, onde tudo faremos para ser campeões. A nossa raça e atitude - quem viu Brahimi e quem o vê! - não estão em discussão. Temos um bom ataque, uma defesa extraordinária - dois centrais de classe absolutamente estratosférica e um guarda-redes que merecia bem mais do que teve - e um lateral que, quando não lhe dá os cinco minutos, é uma grande contratação. Temos um senhor Danilão e, acredito, o Fernandinho para o seu Fernando, Rúben ao lado dele para criar jogo.

Sim, porque aqui está o problema - mas que é só meu. No sábado, jogaremos exactamente assim, num 4x2x4, onde Herrera será substituído por Corona ou André André. Se calhar, com 30% de posse de bola, ou pouco mais. Em contra-ataque e aqui vai alho. Porque poderíamos ter aprendido como se joga futebol ontem. Mas não vamos aprender. Este é o jogo de NES. Aceite-se. Que seja campeão. E que tudo corra bem. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Vamos Com Tudo!


Quando, há dois anos, mais coisa, menos coisa, entrei no Dragão para o embate com o Bayern de Guardiola, estava convicto, racionalmente, de uma goleada das antigas. Mas estava, emocionalmente, crente na superação do Dragão. Sinto exactamente o mesmo hoje, sentirei o mesmo amanhã. Por uma vez, tenho - admito-o - o conforto de saber que a pressão está do outro lado. Seja qual for o resultado da minha equipa do Coração, a minha Alma Azul e Branca sente-se superada. Entramos - como há dois anos - praticamente arrumados. Mas atenção: a Roma também não está assim a léguas da Juventus! E conseguimos superá-los - e bem!

Temos muita união no balneário, uma equipa que não desiste e não se dá por vencida, não fico surpreendido se nos continuarmos a superar! Seja como for, acredito num jogo equilibrado. Mas o favoritismo não mora cá. Isso é ponto assente. Estarei, sim, a ver um encontro histórico entre Casillas e Buffon, o regresso de Alex Sandro e - tenho a certeza - um excelente jogo de futebol.

Como costumo dizer, se se deixar cada gota de suor em campo, se não se der nenhuma bola como perdida ou resultado como feito... serei um homem feliz. É a Champions. A nossa obrigação está feita. O que vier a seguir... será bem vindo.

Ai o Tondela reclamou da arbitragem, fez comunicados e tudo, é? Coitados, pá! Roubadinhos que foram, não se admite! Claro que, noutras ocasiões, outras lentes viram lances piores. Pois, percebe-se: há quem goste de ser usado e abusado e ainda agradeça. Afinal, todos sabem que partilham a flor saltitante com pó inebriante no coração! Paneira, Petit, Pepa... mais claro é difícil! E é por estas e por outras, por serem repetidamente comidos e ainda irem ao beija-mão, que depois acabam a jogar a Ledman Pro. Com toda a paixão e coração, ainda a gritar alvíssaras a quem os usa e deles abusa.

E é também por causa de coisas como estas e como as  dos lampiões do Norte que o sonho de um Norte unido, tendo como linha da frente um Clube mundialmente titulado, se afigura impossível, ou pelo menos muito difícil: há quem seja sodomizado por 30 moedas de prata, quem perca uma, e outra e outra e outra vez, quem entregue bolas ao adversário, quem deixe passar uma bola na área, sempre na vã esperança de fazer parte do desígnio nacional. Só que ignoram um facto simples: para esta gente, somos parolos, burros e atrasados. Acima do Mondego, é só parvos, a não ser que gritem, ululantes, em prol de tudo o desígnio queira. 

E a agir assim, não serão? Estende-se a passadeira, deita-se na lama para a passagem dos "escolhidos" e espera-se pela côdea que vem do beija-mão. Depois espantam-se com as despromoções, espantam-se com as faltas de oportunidades, espantam-se que o combinado se descombine. 

Quem é tolo e gosta de o ser... merece o que tem. A nós, não vencerão. Contra tudo e contra todos. Contra o pensamento dominante. Por muita campanha que se faça.

E, por falar em campanha, deixo aqui uma imagem do Papa Pinto da Costa que diz tudo. Quem quiser acreditar no que se publicita incessantemente... faça-o.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A Senhora Velha e a Intenção Pura.


Está então a vecchia signora no nosso caminho nos Oitavos de Final da Champions League. Naturalmente, um adversário muito difícil - todos o são nesta fase - e com o qual temos contas antigas a acertar. Eu acredito que a perspectiva histórica tenha sido dada por todos os outros blogues, por isso, vou por outro caminho.

Teremos pela frente um adversário que chegará, previsivelmente, fresco em Fevereiro à nossa casa em virtude do fosso enorme que tem de qualidade e profundidade de plantel e mesmo de conhecimento da sua equipa em relação aos rivais (neste dia em que escrevo, a nossa conhecida Roma e o Milan estão empatados no segundo lugar a 7 pontos de distância), por isso focado completamente em conseguir um título europeu que perseguem há anos. 

Contra Buffon, Alex Sandro, Higuaín e companhia terá de ser um FC Porto muito forte defensivamente e incisivo no ataque para seguir em frente na eliminatória. A Juventus sabe ser camaleónica o suficiente para ser imprevisível e cínica o suficiente para controlar até desferir um golpe raro, sem qualquer contemplação. Onde nós temos juventude e vontade, do outro lado morará a experiência e o treino repetido. Só com criatividade e muita raça será possível passar a muralha alvinegra. Difícil, sim. Impossível, jamais. No entanto, ver dois gigantes europeus amigos nas duas balizas vai ser um daqueles eventos históricos ao qual não faltarei.

Ontem à noite, deu-se o previsível desporto nacional, o do branqueamento de penaltis lampiónicos. Sim, são os dois penaltis. Isso, ou a mão de Felipe não era, e  deveríamos estar 2 pontos à frente, a mão de André Silva não era e deveríamos ter tido um resultado muito mais dilatado e por aí em diante. E não, não são coisas despicientes. São influências directas no resultado.

Pizzi não teve a "intenção" de dar na bola, dizem uns. Pois, mas com qual dos braços? É que ele ajeitou a bolinha com os dois, primeiro o esquerdo e depois o direito! Que não haja avaliador que dê disso conta, seja no Tribunal d'O Jogo ou noutro lado qualquer, é absolutamente surrealista! E, neste caso, não só seria penalti a favor do sportem como é a jogada imediatamente anterior ao primeiro golo benfas! Não há maior influência directa no resultado do que esta! E no caso de Nelson Semedo, enfim, o peito dele deve ter uma extensão angular qualquer. Este é o braço direito de Nelson Semedo a tocar a bola. Num movimento deliberado. Ou isso, ou está com espasmos musculares. Mas aqui diz-se por todo o lado que "foi sem querer" e que "não havia intenção".

Aqui está a via sacra benfas em todo o seu esplendor rumo ao tetra. É que Jorge Sousa, depois de ter ficado de molho uns bons meses, viu literalmente "a luz" e já sabe o que fazer. E é por isso que estou, infelizmente, profundamente convicto da infinitesimal probabilidade do título, apesar de acreditar até ao fim. É que podemos jogar bem, fazer grandes espectáculos de futebol. Mas quando lutamos contra dados viciados, e ainda por cima contando com um autêntico golden shower papoilar para ajudar à festa... é complicado. Foram inferiores em tudo. São e sê-lo-ão. Mas passam fases de grupo com sorte e têm uma eficácia surrealista no contra-golpe. Como uma equipa pequena. Num jogo pragmático.

Contamos, através de um FC Porto de qualidade e resistente, com a "glorificação antecipada" que leva à soberba. Ganhando os nossos jogos, ficará sempre a ideia de que um Marétmo pode acontecer mais vezes. Mas será muito raro. Não deixaremos contudo de lutar até ao fim.