sexta-feira, 10 de junho de 2016

Dois Parágrafos

Fico muito feliz e comovido com o grande Portismo que vejo nos miúdos. Ontem, ao ver mais uma fantástica peça do Ricardo Amorim - que não consegue fazer nada mal feito - pude comprovar que o Portismo do Futuro será pleno de Raça, Mística mas também uma irmandade que, sabendo ser aproveitada, poderá dar grande frutos nos próximos anos. Uma coisa é certa: a estes ninguém terá de ensinar o que é Ser Porto, mesmo que se chamem Tony Djim, Madi Queta ou Ayoub. Falam português, entregam-se até ao último fôlego, são dos nossos. A Casa do Dragão faz mesmo maravilhas!

Continua a boa progressão mexicana. Corona, apesar de mais uma exibição irregular, assistiu Chicharito Hernandez para o 1-0. Herrera fez a assistência para o segundo em mais um jogo de MVP e Layún esteve fantástico a lateral direito, fazendo aquele corredor como uma seta e com os seus passes açucarados. Menos sorte teve Maxi Pereira com o Uruguai a perder com a Venezuela, num jogo onde foi pouco preponderante e onde se nota que a sua selecção não está no seu melhor potencial.

3 comentários:

  1. Vê-se como o Ricardo Amorim "é Porto" ; por isso tudo isto lhe sai bem...
    Quanto à formação:
    Primeiro foi a linda entrevista do Luis Castro, e agora o Sr José. As lições sobre o que é a formação e sobre a dificuldade de criar jogadores para a A, foi dada.
    Será que foi aprendida ?

    (Claro que não, lá vamos nós continuar a ter os intelectuais da bola a falar da formação e rebéubéu pardais ao ninho !...)

    Mas, estou consigo, se há esperança é por causa destes e de todo o trabalho de Bino e Folha e Cia Lda !... Bem hajam!

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  2. Reportagem fantástica!
    Este é o Porto que eu gosto.

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  3. Pois é, Herrera na seleção é um craque, só sabe jogar bem. No FCP, é pisca-pisca, joga bem num jogo, no outro a seguir nem se dá por ele em campo.

    Já escrevi várias vezes no Vila Pouca que esta é a melhor safra de talentos da formação portista, e que mal comparando, bem pode ser a "safra de Guardiola", que mandou embora Deco, Ronaldinho e Eto'o e apostou em jovens da casa como Busquets, Xavi, Pique e...Messi. Ou Sir Alex Ferguson e a sua safra de Beckham, Giggs, Scholes, os irmãos Neville e etc... sem falar na mística que todos eles acima traziam desde miúdos na formação...

    Mal comparando, penso que é esta a hora do Porto apostar forte na sua "cantera", pois talento e portismo é coisa que a maioria daqueles miúdos tem de sobra...

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