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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Análise FC Porto 1-0 Club Brugge - Run, Forrest, Run!


Há jogos assim. Jogos em que se joga mal mas, à custa de pragmatismo, consegue-se um resultado que se pretende. Não vai deixar saudades, mas os 3 pontos são aquilo que conta. Vamos a notas.

Iker Casillas - Principal responsável por não termos amargos de boca. Mais um clean sheet à custa de três excelentes defesas - em especial a dos 84' - de alguém que faz ganhar pontos. Para lá disso, a sua presença na zona mista, onde respondeu - uma vez mais - categoricamente a perguntas difíceis, faz perguntar novamente: mas porque raio não é ele o Capitão??

Defesa de Betão - Se as equipas se constroem de trás, podemos estar descansados. Depois de Iker, Felipe e Marcano limparam tudo o que havia para limpar, Maxi foi muito maduro na defesa e ainda deu uma perninha no ataque, Alex Telles foi óptimo no corredor esquerdo e o Danilão foi um absoluto gigante. Deu o ar da sua graça numa subida que gostava de ver repetida mais vezes e umas diagonais para recuperar a bola absolutamente espantosas. Se as equipas se constroem de trás.... estamos no bom caminho.

Substituições - Rúben, a par de Óliver, tentaram criar jogo numa equipa totalmente desorganizada (ver Faltas), Corona criou oportunidades de golo e rematou mais em 20 minutos que a maioria da equipa em 70 e Layún... foi só pena não ter entrado mais cedo.


Je (ne) suis (pas) Rio Ave - Gosto muito dos caxineirinhos, não me entendam mal, mas a forma como, depois de marcar, foi o "toca a encolher" foi indigno. Não se pode treinar uma equipa grande com esse pensamento. Mais, quatro médios para fazer chutão para a frente, não adianta nada. Se é para desatar a correr feito maluco, arranjem-se extremos rápidos. Não há jogadas estudadas nem jogo trabalhado? Onde estão as triangulações, as diagonais entre lateral e extremo e por aí em diante? Se é isto que pediam os adeptos... Eu não gosto.

Adeptos - Pouquíssimo público, com os costumeiros e aleatórios assobios (onde estão para o Jota, que falhou tudo o que podia, por exemplo) a criar ansiedade no jogo, não se compreende Sol na eira e chuva no nabal.

É ir em frente que atrás vem gente. Vamos mostrar às galinhas como é. A eles, carago!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Análise Club Brugge 1-2 FC Porto - Rés Vés Campo Do Brugge

Ganhámos! Uff! Na nesga, merecidamente pela meia hora a jogar futebol, mas com sorte até lá. Sorte, sim, porque entramos a parecer uma equipa de amadores. Não podemos entrar nervosos e desconexos como entramos, a dar o flanco - literalmente, Layún esteve pavoroso nessa altura - e consentir um golo palerma daquela maneira. Da defesa, a esta altura, só se safava Casillas - que ainda fez duas defesas!

Do meio campo para a frente era um disparate pegado, onde só se safava a entrega total de Óliver e Otávio, cada um à sua maneira, mas sem conseguirem ligar o jogo como se impunha, onde a posse de bola com critério era mentira e o Capitão era pedra ausente. Aliás, Herrera perde espaço cada vez mais, com a sua inconstância gritante, é mais mau do que bom. A espaços, lá aparecia um lampejo daquilo que deveria ser o FC Porto, mas bastava uma pressãozinha do Brugge para tudo evaporar novamente.

Felizmente, após quase 60 minutos, NES viu o óbvio e tirou Jota e um inexistente Herrera e pôs Brahimi e Corona que sacudiram a equipa e fizeram tombar a balança - justamente! - a favor do FC Porto. Finalmente houve dinâmica, intensidade e faro de golo, que começou por um belíssimo remate de Brahimi e que começou a fazer o Brugge recuar, o que possibilitou um belíssimo contra-ataque com um golaço de Layún a redimi-lo da parvoíce da primeira parte. 

A partir daí, a reacção foi aquela que se sabe, o crer motivou o FC Porto que avançou, no fim como deveria ser no início para cima e tentou, uma e outra e outra vez, até que um penalti soberbamente marcado por um André Silva com olhos à Pedro Emanuel deu justiça ao resultado.


Agora em nossa casa, temos de saber da nossa superioridade e matar esta contenda de uma vez por todas, mostrando desde o início o que é um FC Porto à Porto.

Como me disse uma amigo uma vez, são estas vitórias arrancadas a ferro que fazem equipas e dão carácter e nervo. Esperemos que seja eliminada de uma vez por todas a necessidade de dar uma parte e um golo ao adversário. Só dependemos de nós. E isso é excelente. O que conta são os 3 pontos. É melhor jogar bem, mas a jogar mal que se ganhe na mesma. Também serve.

NOTA: É ver, se faz favor, o início do jogo da SportTV, quem fala na roda antes do jogo, e quem fala também verticalmente e sem merdas na flash interview. Esse, um jogador recordista de jogos na Champions, respeitado por todos, tem de usar a braçadeira. O resto, é treta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Guarda-Chuva Da "Mistica"

Começo a fincar cansado desta treta da "Mística", honestamente. Começa-me a fartar que haja tratamentos diferenciados para uns e outros, dependendo da origem geográfica ou da maior ou menos popularidade junto dos adeptos.

Se Iker Casillas tivesse feito a burrada que fez Helton na Taça de Portugal e nos tivesse custado um título, não haveria uma só voz que não lhe batesse, seria criticado e corrido ao pontapé. Exigir-lhe-iam a transferência imediata, encher-lhe-iam de comentários o instagram e o facebook.

Se Óliver estivesse aqui onze anos e ganhasse Liga Europa, Campeonatos e Taças várias, e chegasse ao fim e agradecesse - e fizesse questão de sublinhar esse qualificativo - aos adeptos todos do futebol e não só aos do FC Porto, seria insultado de filho da puta para baixo.

Mas Helton não! Como hoje - e estou certo que a contra-gosto - o FC Porto acaba por ser obrigado a comunicar, é falso que Helton não tivesse conhecimento de nada, é falso que tivesse ficado qualquer coisa por tratar, e a rescisão foi - tenho a certeza com montantes incluídos - acertada a 15 de Setembro último! 

Se fosse Rolando, por exemplo, a fazer uma cena como esta, mentindo descaradamente, que adjectivos lhe seriam averbados? Que tipo de julgamento de carácter seria dado? Isto agora é assim? A uns, tudo é permitido?

Quando é que, na hora de despedida, o Bicho iria agradecer a "todos os adeptos de futebol"? Quando é que o faria João Pinto ou António André?

E, já agora, e porque este é o Porto Universal, fica no ar uma pergunta: se Ivan Marcano se chamasse Ivo Macedo, fosse Portista desde o berço, se estivesse a comportar exemplarmente em campo desde o início da época , se, como no último jogo, fosse voz de comando e ajudado na defesa e no ataque, seria ou não considerado um jogador à Porto

Está na hora de pensarmos e repensarmos bem esta coisa de estar com uns que carregam o Brasão Abençoado e contra outros. Depois as surpresas acontecem e o amargo na boca fica...

NOTA: Não vou por a equipa provável nem antecipar o jogo de amanhã mais do que: a equipa é a mesma do Nacional e tem de ser para ganhar, por tudo e mais alguma coisa.

Para terminar, meu caro Rodolfo, querias ser o ponta de lança do FC Porto nos programas? Fácil! Puxa a box para trás e vê o Bernardino Barros ontem na TVI24. É assim - por exemplo - que se defende o FC Porto. Ok? Abraço!