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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Pragmatismo Karmico


Somos líderes, à condição. Temos um avançado-ponta de lança-coiso novo muito jeitoso. Iker Casillas é muito caro, o caraças! Mas, há que admitir, não foi o melhor jogo do Futebol Clube do Porto este ano. Nem lá perto. Só que, lá está, assim de repente, lembro-me de um FC Porto-verifique, treinado por um treinador cheio de azia, ontem, onde houve duas subidas à área, dois golos do mais maluquinho que poderia haver, e onde todos falaram de pragmatismo. Lá está, o Karma é fodido. Há mar e mar, há ir e voltar. E nós, ontem, cobramos o retorno. Com juros. Vamos a notas.


Soares - Soares é fixe, Soares é fixe, Soares é fixe e já venceu! Sim, era um catraio quando o meu pai - sportenguista, temos pena, pai! - foi para a varanda numa célebre noite eleitoral, como um tolinho, cantar esta música. Mas Soares é mesmo muito bom. Tem técnica (o segundo golo é à matador, para AS ver e tirar notas), tem um elevado sentido posicional e uma força e uma entrega como poucos. Uma excelente contratação com uma estreia de sonho, que só por si já valeu o seu preço! Mas o que achei mais extraordinário foi ter ouvido logo a seguir Tiquinho a dizer que "vai lutar mais". Homem, se isto é o teu meio... vamos lá a isso!

San Iker - Não escondi, não escondo nem esconderei que sinto um orgulho imenso por ter uma lenda deste calibre com o Brasão Abençoado no seu peito. E ontem, como com o benfas no ano passado ou contra a Roma e Chelsea, Iker fez aquele estilo de defesas só ao alcance de predestinados. Está longe de ser barato, mas isso não é, nem pode ser, tudo. Enquanto estiver nesta forma física, com estes reflexos, enquanto for o líder que é e sentir esta camisola como se viu que a sente, Iker Casillas deve ser o dono da baliza, o Capitão sem (ou com, foda-se!) braçadeira, a referência e o farol. Arrumamos com um concorrente directo, praticamente - salvo hecatombe - asseguramos a Champions, estamos na luta para o Campeonato. E muito foi por isto, que correu mundo inteiro. Como só lendas podem fazer. "San" Iker Casillas. Guarda-redes do Futebol Clube do Porto.

As substituições, ainda que tardias - Tarde que foi, a entrada de André André e de João Carlos Teixeira deram um pouco de equilíbrio ao meio campo quando este estava claramente a perder a batalha. E não pelos intervenientes, mas pelo número. André André foi agressivo e lutador, João Teixeira ajudou a esticar o jogo ao seu mínimo razoável. Nenhum dos dois foi extraordinário, mas foram mudanças importantes. Jota entrou bem, com tudo, e com a velocidade que se impunha. Mesmo assim, há muito a fazer e a rever, em jogos deste estilo. Já a seguir falaremos disso.


A anti-posse - Durante muito tempo, Vítor Pereira teve o estigma dos jogos sensaborões, das secas que dava nos jogos sem intensidade, muito feitos na base da troca de bola entre defesa e meio campo, na procura da largura e profundidade apoiada. Assim como Lopetegui era acusado de ter jogos que enervavam um santo por serem tão obsessivamente assentes na posse de bola que tiravam o sumo a tudo o resto, tinham poucas ocasiões de golo e eram assentes no rugby, para Lopetegui, a bola tinha que entrar baliza dentro, no pé do jogador. Ontem tivemos o inverso absoluto de tudo isso, em especial na segunda parte. A bola parecia queimar, o jogo era feito na base do pontapé para a frente, sem passar pelo meio, sem ter a calma e a paciência de percorrer colegas ou procurar espaços. Evidentemente, tivemos uns paupérrimos 39% de posse de bola, um número absolutamente indecoroso para uma equipa que se quer campeã. Uma equipa a vencer por 2-0 tem de saber segurar a bola, irritar osadversários, deixá-los pouco confiantes, apostar no erro para, incisivamente, matar o jogo. Não se percebe os nervos da segunda parte. E, se era óbvia a assimetria a meio campo, entre o nosso efectivo 4x2x4 e o 4x3x3 contrário, se o sportem estava a dominar, aí sim, um estilo "Estoril-primeiraparte" tinha feito sentido. E não só depois de um (indefensável) e moralizador golo de resposta. Acabar jogos com o credo na boca, com muita crença e vontade mas sem nenhum discernimento, resulta uma vez. Não resultará, de certeza, duas.

O Macron-man - Bem sei que o Tribunal d'O Jogo não acha isso, mas foi óbvia, para mim, a inclinação de campo verdinha, nas faltas, faltinhas e faltecas permitidas ao sportem e não permitidas ao FC Porto. Pareceu-me que houve, igualmente, penalti sobre Soares e que Marvin Zigelaar não deveria ter acabo aquele jogo. Se qualquer toque é marcado a uma equipa e não é a outra, se o amarelo voa para um lado e sai com muita inércia para outro, e o lado beneficiado é o que é patrocinado pela empresa para a qual se trabalha....não se pode falar de outra coisa senão inclinação.

O menino da lágrima reprise

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Respeito? Sim. Medo? Nunca!

Acho fofinha a forma como acordou a imprensa desportiva nacional, mormente os vendilhões da bolha e do rascord. Parece que os lagartos vêm cá acima comer-nos de cebolada, que são favas contadas que Bas Dost nos vá marcar golos e por aí em diante. Parece que o sportem foi na onda e acredita nisso. Ainda bem. Confiantes e arrogantes é como gostamos deles. Parece que se esqueceram daquela vez em que sofreram os golos sempre da mesma maneira. Mas tudo bem, eles é que sabem.

Cá por casa, tenho a certeza que toda a equipa do FC Porto sabe da seminal importância de, por umas horas que possa ser - ou não, ou mais - estar dois pontos à frente na liderança, e assim continuar sempre que a calendarização o permita. E só há uma equipa para quem o campeonato praticamente se resolve em caso de derrota - e essa é a equipa do sportem. Seriam nove pontos a separar-nos, e ainda com as galinhas pelo meio. 

De resto, compreende-se o porquê de tanto tentar levantar o moral do sportem: Se o sportem vencesse, voltariam os quatro pontos de diferença - sim, é o máximo que o benfas poderia ganhar nesta jornada - e o "conforto" razoável. Pífio, mas eles é que sabem.

Estamos num momento ascendente, com reforço no ataque, com o plantel em força praticamente máxima, com os nossos criativos de volta, o centro do ataque mais rematador e com soluções díspares e a motivação no máximo.

Será um jogo importante e muito difícil, que exige um FC Porto com os mesmos níveis dos primeiros 60' contra o verifique - e já agora, se possível, com um onze e dinâmicas parecidos - mas este é o FC Porto que venceu a AS Roma e deu 5-0 ao Leicester. E com casa cheia a puxar por nós.

Respeito por um adversário complicado, motivado e bem treinado, não é sequer questionável. Agora, medo? Nunca!!!!

PS: A mim pouco me incomoda que Hugo Miguel tenha sido nomeado para o jogo. O facto de trabalhar para o patrocinador do sportem só lhe deve dar ainda mais sentido de dever e responsabilidade. O FC Porto luta contra inclinações há muito tempo. Se o árbitro não permitir golos com as mãos, cotoveladas e pontapés, já estará a fazer melhor do que o colega que arbitrou a primeira volta. Estaremos preparados para tudo!

domingo, 28 de agosto de 2016

Análise sportem 2-1 FC Porto Perder Na Modalidade Errada E Um Aviso

Fico muito preocupado quando vejo jogadores a jogar a modalidade errada. A sério que fico. Não jogou Daymaro Salina e Yoel Cunni Morales na primeira parte, claramente faltou-nos ponta direita e o Miguel Martins esteve claramente ausente. No entanto, esteve mal Tiago Martins, quando os golos foram claramente marcados com os pés, coisa que no Andebol não é permitido.

Na segunda parte, lamentavelmente faltou-nos um Conor McGregor no seu 1-2 em boxe ou um Anderson "Spider" Silva no Jiu-jitsu brasileiro. De facto, no takedown defence estamos bastante descompensados e há muito treino por fazer. Aliás, no capítulo dos elbows to the head não temos de facto jogadores em condições.

Não tenho mais nada a dizer sobre o jogo. Tenho, sim, algumas notas.


1) Na terça feira éramos heróis e agora já somos uma merda? Ai a equipa quebrou na segunda parte?? Nãaaaa! É que nós não tivemos uma semana de um desgaste absolutamente delirante, onde não pudemos poupar nada nem ninguém, e superamos tudo e todos, nem nada, não é? Pois! Envergonhem-se, carago! Querem o quê? Se vos roubassem a carteira e a seguir o carro, iam estar com a moral toda, é? E é verdade ou mentira que estávamos já na reserva da moral e era essa que estava a alimentar a nossa força?

2) Ai o Óliver é muito mau, é? Com um treino já era obrigado a estar perfeitamente ligado com o jogo, é? Não vale nada o Óliver! Envergonhem-se, carago! Exigir a um jogador com um treino tudo e mais alguma coisa! Todos juntos, todos unidos, onde estão? Não não! O primeiro a bater é o adepto!

3) Como é que alguém com esta classe, este olhar intenso e esta fluidez de discurso, com este capital de respeito internacional e tantos anos disto, com o palmarés que têm, não é Capitão do FC Porto!?

4) Não basta fazer umas notinhas no Facebook e Twitter, pífias e onde falam apenas bits. Há que haver voz e declarações. Alguém de responsabilidade tem de dar a cara! Não deu! 

Há muito a fazer, pôr mais gente na área, criar mais fluidez de jogo e mais intensidade e ligação. Mas parece que, a todos, pelo que fui vendo, faltou uma simples verdade: acabamos um mês terrível onde superamos tudo menos um jogo G-A-M-A-D-O!!!! 

 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Acredito Em Tudo O Que Leio... e No Pai Natal Também!


Vivemos, no meu entender, tempos fantásticos. Acho que chegamos a um ponto em que sabemos, instintivamente, "cheirar" que o que lemos é mentira, ou então, um lado muito pequeno da verdade. Hoje, n'O Jogo, Bruno Alves diz que "chegaram a haver conversas" com o FC Porto mas que "preferiu abraçar outro projecto". É, obviamente, falso. Bruno Alves "preferiu" abraçar outro projecto porque o FC Porto terá, quanto muito, indagado sobre as condições do negócio. Se tanto. E eu pergunto: cabe na cabeça de alguém que um jogador que poderia ser Capitão de um grande português, morar na sua Póvoa natal, onde tem a família, e ser encarado como um elemento fundamental, troque isso para lutar para não descer de divisão? Menos, por favor! Não nos façam de idiotas! Está boa de ver, a verdade. O resto, é treta.

E, por falar em treta, Bruno de Carvalho disse que teve uma proposta de 80 milhões, jogador esse que, segundo os jornais, é Slimani. Disse o BdC que o sportem não é vendedor e que não se assusta com a Doyen. Tudo no espaço de dois dias. Que bom, Bruninho! Ainda bem que o teu Clube respira saúde financeira, ao contrário do FC Porto, que tem de vender jogadores! É bom saber que há espaço para tanto crescimento e sustentabilidade, para rejeitar propostas faraónicas ao nível de um Sterling ou um Martial! Repara, foi quanto o Real Madrid pagou pelo James! Estou embasbacado com o milagre financeiro que foste capaz de fazer!

Ooou então não. Ou então ninguém é parvo para pagar quase 3 vezes o valor da cláusula de um jogador. Se calhar, estás a pôr a carne no assador para ganhar uma época. Ou queres receber mais pelos jogadores que tens à venda. Seja como for, só te enganas a ti mesmo e aos teus. Porque é preciso acreditar no Pai Natal para levar a sério o que dizes. Ou então é verdade, e o sportem encontrou o Ovo de Colombo financeiro!

De qualquer forma, e não é preciso ser crente para isso, é bom saber das renovações de Rui Pedro e Leandro Silva. O futuro continua a ser a força do FC Porto. E a renovação de André Bessa e Ferrán Ventura também é uma notícia que só nos pode deixar com um sorriso!

sábado, 28 de maio de 2016

Acordar

E o FC Porto, na pessoa do seu Presidente, acordou. Acordou para a realidade de que rigorosamente nada mudou. Acordou para a realidade de que continuam a querer rebaixar as nossas conquistas e exacerbar as nossas perdas. Ainda bem que o Presidente percebeu, de uma vez por todas, espero, que os inimigos não são para tentar agradar, mas antes para vencer. E são inimigos, "uma vara", como disse o NGP, no inflamado discurso de ontem. E assim é, Presidente. E precisa da sua voz presente, directa, insistente, precisa que os rejeitemos, precisa que os tratemos como os vermes que são!

Nesta linha, não deixa de ser interessante ver que as pretensas "operações fénix" merecem mais destaque de primeira página do que as letras muito pequeninas em todos os jornais desportivos da CONDENAÇÃO de Paulo Pereira Cristóvão, dirigente do Sporting Clube de Portugal por por dois crimes de peculato, por uso indevido de dinheiro e bens do Sporting, por um crime de acesso ilegítimo e ainda por denúncia caluniosa agravada ao árbitro José Cardinal. Assim sendo, é exigido que à justiça comum se siga a desportiva! Qual será a pena para o sportem? A descida de divisão, como é devida? A perda de pontos?

Mas mais importante do que tudo o resto, qual continuará a ser a lata desta gente de nos falar de frutas e afins? NINGUÉM do FC Porto foi condenado! Nos nossos amigos da capital sim! Caiu-lhes a máscara da impunidade e da pureza angelical. Está na hora de voltar a lutar de igual para igual e de vencer, ainda que custe dez vezes mais.

Um bom exemplo disso é mais uma vitória da nossa equipa de Basket, por 98-89, literalmente contra tudo e contra todos. A equipa de arbitragem tudo fez para ajudar os amigos, a marcar faltas contra o Capitão André Bessa porque o piso estava escorregadio e a Troy DeVries por respirar, por exemplo. Uma vergonha! Mas a raça e superação Portistas - sempre com um público excelente a puxar pela equipa - levaram a uns últimos 5 minutos de grande categoria e maturidade que põe a final em 2-1 para nós, ou seja, a uma vitória do título! Hoje poderá ser um dia histórico e merecidíssimo, de uma equipa que poderá ter vindo directamente da Pro Liga para arrebatar um título a um gigante orçamental como o verifique. Que assim seja!

Uma boa notícia, já esperada, é saber que Miguel Layún já é nosso e é indiscutível. Aparentemente, junto com ele, haverá o regresso de um maturado Diego Reyes. Começa a desenhar-se uma equipa forte, como deve ser! Que deixemos pois, de ser bons rapazes, porque não ganhamos nada com isso! Sejamos feios, porcos e maus e irritantemente indestrutíveis!

domingo, 1 de maio de 2016

Os Meninos Do Coro E O Jogo Das Cadeiras


Não me passou, rigorosamente, nada pela cabeça que não ganhar ao sportem. Não me passou, sinceramente, pela cabeça o ficaben. Mas, ao fim de dez minutos, o filme estava visto daquilo que viria a acontecer. Explico.

Até entramos bem, apesar do primeiro remate de perigo ter sido do sportem. Criamos perigo no ataque mas somos fracos na finalização. Rompemos os muros mas chegamos ao fim e tivemos pólvora seca. E, como quem não marca, sofre, golo lá dentro. Do outro lado. Tivemos algum querer de alguns, e à custa destes, Danilo, Herrera, Sérgio, às vezes o Maxi, fomos seguindo em frente. Mas sempre com pólvora seca.

Foi aí que, apesar do penalti, percebi uma realidade simples: 3/4 deste onze não se identifica minimamente com a camisola que veste. Sim, já se sabia, mas tornou-se evidente. Quisemos ser tão grandes que nos perdemos no meio. A sorte é que o recém chegado Danilo, apesar de um ou dois erros infantis, se enfurece e puxa pela malta e o Capitão faz por merecer a braçadeira.

Mas, como a Chama só veio a espaços e do outro lado está uma equipa bem trabalhada, coesa e que sabe o que tem de fazer, outro golo lá dentro.

Intervalo.

"O Peseiro vai dar-lhes a injecção atrás da orelha", pensei eu. Só que não. Absurdamente, ridiculamente, estupidamente, voltou-se das cabines no modo "epá, isto já está, por isso, bora descansar." E eis então que se instala a anarquia completa. À excepção de Casillas e, se calhar, dos centrais, e mesmo assim tenho as minhas dúvidas, creio que todos os jogadores foram tudo. Defesas, médios, atacantes. À esquerda, à direita, ao centro. 

A tômbola automática ia ditando a posição, completamente inaudível para os outros, e aí a confusão foi rainha. E, pelo espaço aberto, o sportem aproveitou. E instalou-se. E comandou. E só não fez mais porque as bolas iam sendo salvas, uma, e outra, e outra vez in extremis por alguém.

Depois, houve alguém que insistiu em entrar na dança - o treinador. Toca a tirar um médio que se entregava e tentava ver por entre as sombras, por um que gosto muito mas que veio de lesão prolongadíssima, e sem a menor noção do que vinha fazer. Isto aos 60 minutos! E depois demorou 10 longos minutos e tirou uma nulidade cara. Mas fez entrar uma nulidade antiga. Que entrou na dança. Ora aqui, ora alí, mas sempre em parte nenhuma. Penalti por marcar claro a nosso favor, siga para bingo. E depois nervos. E ansiedade. E pólvora seca. E displicência. E, a seguir, jogada de mestre do treinador. Retirar o tampão do meio campo e metê-lo, outra vez, a central, porque o central saía para dar lugar a um atacante em quem se tinha investido jogos seguidos, mas que estava a aquecer o banco. Isto aos oitenta e cinco minutos


Tampão desatapado, confusão no meio, resultado? Pau! Outro golo. Um frango monumental de um Casillas que até estava a jogar benzito, mas que se sabe, que se sente, que o que quer mais fazer é pôr-se na alheta. Godspeed! Daí até final ouviram-se, outra vez, "olés", projectados pela acústica da pala da arquibancada - sim, nós somos amigos, não falte nada à claque adversária, por quem sois! - e os "Pinto da Costa, vai pró caralho" de quem se sentia superior. E bem.

Mas o mais preocupante veio depois. O preocupante é um treinador que, no fim de tudo isto, tem a lata de dizer que se merecia mais porque se jogou bem. Um treinador que, em três meses, acumula oito derrotas, cinco delas para o campeonato. E quem tem vinte e três golos sofridos, a grande maioria depois da sua chegada! Caro amigo, és uma joinha de um moço, boa pessoa e fofinho. Não percebes é nada disto cá de cima. Nem da luta, nem da História - nada.

E, para atar tudo com um lacinho, veio o Presidente. Acordou hoje para a realidade de que nos roubam. Acordou hoje para a falta de qualidade do plantel. Acordou hoje para a ausência de rumo. E ainda bem que fez questão de fugir à questão da continuidade do treinador, assim respondendo à pergunta! Era o que mais faltava, mais disto para o ano. Mas, meu caro Jorge Nuno, a responsabilidade é sua e dos seus. Nunca ouviu dizer que "tarde piaste?" Agora já foi, agora é tarde. Diz que sabe que falta qualidade no plantel. E antes, não soube porquê?

Remato com um reparo: é, para mim, genial que agora não se fale da rotatividade mais do que evidente antes e durante o jogo. Um crime - que o é - já não é para uns o que era para outros. Dá jeito. É fofinho, e maravilhoso.

NOTA FINAL: Artur Soares Dias marcou o penalti sobre o Brahimi por indicação do auxiliar. Artur Soares Dias não o queria marcar. Não marcou o outro. É esta a arbitragem que temos. Não é inédita em Artur Soares Dias. É o que temos. E que continuará, se ninguém disser nada.