terça-feira, 12 de julho de 2016

A Hipocrisia Da Questão Da Clubite

Ontem tive fúria incontida várias vezes no dia. Num dia de que deveria ser de festa, celebração, senti um asco nojento, senti uma repulsa forte a sair por todos os meus poros.

E senti estas emoções porque, por todo o lado, se foi propagando a conversa de que, lamentavelmente, se iria voltar à "triste clubite" a partir do dia seguinte. Lá se ia o sentimento de "unidade nacional" e de "felicidade cósmica".

Para a SportTV, a RTP, a SIC e a TVI, estávamos a viver o momento idílico ao melhor sabor Imagine, onde o futebol deveria estar. Mas que coisa hipócrita de se dizer. E enuncio porquê:

- Dizer, sem pudor, que Fernando Santos "não é o Engenheiro do Penta, mas antes o Engenheiro que perdeu o "bit-tri"" é de uma desonestidade intelectual sem precedentes. Dizer que Fernando Santos só ganhou o Penta porque os outros clubes estavam fracos é a típica reacção dos fanáticos sulistas, tentado diminuir os - grandes e dificílimos de replicar - feitos do FC Porto.

- Chamar o avião de Eusébio, com direito a imagem à beira da Taça de Campeões Europeus não é só parolo e ridículo: é efectivamente diminuir o feito histórico conseguido pela selecção! A esta altura Cristiano Ronaldo é muito mais uma referência planetária muito superior em dimensão do que Eusébio algumas vez foi. Eusébio não foi uma referência da pátria no seu todo. Eusébio foi uma referência verifique. Insinuar que a selecção estava, em coro, a cantar o hino "Eusébio é o Rei" - sublinhando que era um hino verifique! -  é de uma falsidade e ausência de escrúpulos sem par. Eusébio não tem nada que ser chamado à liça nesta conquista, tal como não têm Peyroteo ou Hernâni. Este é um momento do Presente, não de buscar o Passado bafiento da saudade de alguém de quem a grande memória é do tempo da outra senhora. Temos o melhor jogador do mundo a ganhar, basicamente, o troféu que lhe faltava, temos 23 jogadores em perfeita comunhão e vimos falar de alguém que não tem nenhuma ligação com estes tempos correntes?

- Dizer o clube a que pertencem todos os jogadores e onde eles foram formados, uma e outra e outra vez com a excepção de Danilo Pereira é mais uma vez o culto de nada e coisa nenhuma. Ignorar que o principal responsável por tornar o CR7 no que ele é estava lá para o cumprimentar, é não perceber nada de nada sobre coisa nenhuma. Ou então é um hábil marketing só secundado pela orgásmica forma como descreveram a entrada do autocarro da selecção na segunda circular e da sua passagem pelos seus estádios.

- E pela última vez, o Renato Sanches não é "o nosso menino". É o vosso menino, vós que o promoveste ad nauseam e fizeste dele algo incontornável que está longe de ser, algo consensual que nunca será e um predestinado atleta cuja ética e conduta recente me faz duvidar que alguma vez seja. Evidentemente, o maior prejudicado do flavour of the month é ele próprio, que já vai demonstrando discurso de Ícaro, sem a real noção do que o seu hype traduz. O nosso menino chama-se Rúben Diogo da Silva Neves e tem uma maturidade táctica e um leque de características muito mais completo, mas tem a manifesta infelicidade de vestir "as cores erradas". Ainda bem que as veste orgulhosamente!

Para terminar, como exemplo máximo do que digo, a páginas tantas o iluminado comentador da SportTV, Pedro Henrique, a lamentar a clubite, sai-se com esta frase:

-  "os grandes jogadores da selecção que já alguma vez passaram pela equipa das quinas , e vou citar um de cada clube, para não ferir susceptibilidades, como Rui Costa do benfas, João Mário do sportem e..e...e..."

- "Danilo Pereira" - atalha o outro comentador
"... e Danilo Pereira são jogadores da selecção e não meros jogadores que vestem esta ou aquela camisola".

Este é o exemplo absolutamente paradigmático do umbiguismo sulista que grassa esta cambada, para a qual somos apenas alergias, comichões e empecilhos que seria excelente exterminar.

Pois é, meus amigos, mas viemos para ficar! E vamos voltar a provocar-vos azia e noites mal dormidas, despeito e inveja colossal. E, sim, seremos sempre bairristas. E não "provincianos". Não somos uma mera província. Somos a força motriz deste País. E quanto mais nos tentarem menosprezar, maiores ficaremos, sim.

Temos Clubite, claro. Somos, primeiramente, do Futebol Clube do Porto. Não somos é, como vós, uns abjectos hipócritas

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Campeões Europeus

Não há como negar: comecei o jogo com uma grande azia, porque jogou William em vez de Danilo. Tenho sangue quente e tendo a defender os meus. E sofri o jogo todo. 

Bem sei que o Ronaldo nos fez um pirete ainda jogava no United e disse que gostava de marcar ao FC Porto and soion and soion, mas também eu sofri ao ver um grande Capitão - alguém tem dúvidas sobre quem será o Bola de Ouro? - a aguentar-se com um pé desfeito durante 14 minutos em campo, e as suas lágrimas que não eram de dor mas sim de desespero por não poder ajudar a equipa. Ainda bem que o conseguiu fazer de fora do campo, especialmente motivando Éder para marcar um golaço inacreditável.

Sim, também eu, como aí uns 70% das pessoas, pus as mãos à cabeça quando vi que Fernando Santos ia pô-lo em campo. Mas ainda bem que o Inginheiro do Penta não é burro como eu. E, por um minuto, gritei e festejei um golo que não era do Futebol Clube do Porto. Mais sofrimento, minutos de ansiedade... e fomos Campeões Europeus.

Esta Taça teve muito Azul e Branco
Festejamos até altas horas, fomos incoerentes, rimos e gozamos, mas tivemos ainda mais um gostinho especial e saboroso: calamos a boca de franceses e de ingleses principalmente, que ainda ontem e hoje sofrem de uma imensa azia que demonstra cabalmente como são, como é a sua natureza. 

Torre Eifel que nem sequer tinha sido preparada com as nossas cores - "falha técnica" ha ha ha - a um autocarro dizendo "Campeões Europeus", a balões e fumo com as cores francesas na altura da festa, assim se viu a arrogância de um povo que nem sequer achava que tínhamos hipóteses.

Contra quem achou o nosso futebol uma vergonha, uma falta de classe e por aí em diante - nem vale a pena reproduzir a estupidez - aqui fica uma verdade de La Palice: A união faz a força. E quem espera sempre alcança.

Parabéns a todos. Viva Portugal!

sábado, 9 de julho de 2016

Humildade e Trabalho

O comunicado de hoje deixou-me bastante feliz. O FC Porto veio esclarecer que não está interessado em Lucas Silva. Explico porque fico feliz. Apesar do silêncio ser a alma do negócio - e o melhor FC Porto sempre foi silencioso e cirúrgico - de vez em quando têm de sair pequenos sinais para que os adeptos possam inferir sobre o sentido do rumo do Clube.

E então fico feliz por poder continuar a acreditar que não haverá bombas de mercado no FC Porto. O FC Porto sempre foi um Clube de descobrir talento desconhecido e potenciá-lo, não de ir buscar "trutas" por empréstimo a grandes clubes ou talentos emergentes muito conhecidos. Na sua grande maioria, os grandes heróis Portistas foram sempre ilustres desconhecidos - ou quase! - até à chegada ao FC Porto. Os últimos anos foram uma inversão nessa filosofia, e o resultado está visto. Sejamos claros: prefiro dez formigas de trabalho a três "predestinados". E o FC Porto não foi o clube de Di Maria, David Luiz ou Saviola, foi o clube de João Pinto, Nuno Capucho e Pedro Emanuel. Claro, no meio houve Gomes, Futre, Madjer, Jardel. Mas Hulk e Deco eram talentos desconhecidos, por exemplo. 

Se voltamos à camisola e números vermelhos de Viena - por falar nisso, doze horas de evento de apresentação das camisolas?! - espero que isto esteja a ser acompanhado pelo retorno da verdadeira filosofia à Porto: humildade, entrega, espírito de sacrifício e união. E que se sinta que há um inequívoco Portismo nos seus jogadores, quer a necessária inclusão daqueles heróis dos escalões inferiores que, através do seu esforço, dedicação e sacrifício merecem o lugar no plantel principal, quer da parte dos profissionais contratados de fora que sejam talento acrescentado ao plantel. Esta mistura é a poção mágica do FC Porto, transposta desde as modalidades até a todos os escalões de futebol.

Deixemos as estrelas para a camisola alternativa. Isso é mais para a segunda circular. Nós queremos humildade e trabalho.

PS - Senhor Comendador Pedro Mexia, o Porto Canal não é "um lugar onde habitualmente são ditas parvoíces". Começo a ficar farto deste verifiquismo doente do Governo Sombra. Ouvi, aliás, dizer, que há um programa muito ridículo de entrevistas muito parvas na televisão do seu clube. As suas manias da superioridade deveriam ser respondidas em termos pelo Porto Canal. Isto é, se o senhor Juca Magalhães se importasse minimamente em sequer parecer Portista.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A Muralha Aparentemente Invisível

Papa Pinto da Costa
Não vale a pena insistir naquilo que é evidente, na televisão portuguesa só vê um nome, para lá de Ronaldo. Mesmo não tendo jogado rigorosamente nada, tem lugar a destaque.

Só que, apesar de até ter sido, num primeiro momento, retirado o seu remate do resumo da RTP, há um único jogador em grande destaque, na BBC Sport, para lá dos marcadores: o nosso grande Danilo.

The great big stone wall, foi assim apelidado Danilo Pereira. Fez um jogão e deu umas luzes de estar cada vez mais orientado para a saída de jogo que nos põe a salivar. A nós e aos ingleses, que dizem que ele, "naturalmente, conquistou o lugar a William. Essencial".

Será?, A mim parece evidente. Vamos ver se para os outros também. Apesar de não existir para os média tugas.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Carta De Um Enjoado E Um Elogio Rasgado

Meu caro Renatinho,

Chamo-te assim não por carinho, mas porque és o menino bonitinho de tudo o que é pasquinzinho. Confesso-te, e desculpa o tom, mas sou um gajo do Norte, não há mais cu que te aguente.

Hoje processaste o treinador francês Guy Roux por ter falado da tua idade. Sabes, não quero nem saber desse assunto. Quer dizer, menos se for verdade que saíste da Musgueira com 11 anos e estiveste dez anos no verifique. E sabes porque quero saber? Porque metade do teu hype é a tua idade. Pois. Não é a tua qualidade - que tens alguma, já lá vou - mas antes porque és o maaais jovem *inserir aqui coisa espantosa* de sempre. Pode até ser alguma coisa de importante, se tiveres mesmo 18. Mas se tiveres 21, a caminho de 22, não é nada. 

Sabes, és a última Coca-Cola no deserto, por estes dias. És o esteio de uma selecção de Marretas, és a futura Bola de Ouro do Bayern de Munique, és o Alfa e o Ómega do Universo. 

Só que não és. És um produto, como a ratazana bem deixou escorregar ontem. És a tinta fresca dos jornais, és o flavour of the month. Mas és também o desespero de todos aqueles que estão enjoados à quinta potência de ouvir o teu nome a cada 3 segundos. És aquela música com um hook fixe, mas que, ao passar 6 mil ziliões de vezes por dia na radiotêvêedisco, se torna insuportável.

Sabes, na sexta feira o MaisFutebol (ou menos, porque aquilo é uma pandilha do melhor) lá foi, no meio dos elogios, deixando escapar a verdade: tens uma excelente capacidade de explosão, sobre a qual não tens qualquer controlo, fazes bem um box-to-box ao estilo Run, Forrest, run! só que falhas muito o último passe. Se te chamasses Herrera, eras a assobiado no grau que és aplaudido hoje. Além disso, és um grande caceteiro, beneficiando do colinho do ano passado - Good Ridance! - e um certo laisser passer da arbitragem do Euro. Tens erros de posicionamento básicos e a atenção defensiva de uma Dori. 

Nada disto é grave. Só tens 18 anos, tens certamente potencial, e se te deixarem crescer em paz, pode ser que venhas a ser grande jogador. A não ser que tenhas 21. Aí já é pior. Mas vou acreditar que não tenhas. Agora, desampara-me a loija, catáno!

Já agora, senhores: a votação do "Melhor em campo" é uma votação online no site da UEFA, não é dada pela UEFA! Percebem a diferença? Obrigado!

Muitos parabéns ao FC Porto por esta campanha fantástica do Lugar Anual! É comovente, trouxe-me lágrimas e emoção, é feita com um espantosamente grande Portismo. Parece que o Departamento Comercial está finalmente a perceber ao que vimos e para onde queremos ir. Esta campanha é genial e merece o meu aplauso de pé.

Outro aplauso de pé de parabéns para o grande Colectivo 95, essencial em todos os momentos, em casa e fora, sempre presente e sempre em constante apoio. Muitos mais 21 anos, meus caros, é o que vos desejo. Contem com o Porto Universal sempre com a vossa curva.

E parabéns ao grande Gilberto Duarte, que seja Dragão por muitos e bons anos. E que recomecem o caminho de novo Hepta!


terça-feira, 5 de julho de 2016

A Gestão Do Espaço

Papa Pinto da Costa
Nem 24 horas depois do meu lamento, verifico que se começa a fazer o vital com o plantel: a gestão do espaço. Antes das entradas, é preciso tratar das saídas. Pelo que consta, depois de Maicon, irá Marcano. Gosto do Marcano, acho que deve ser um excelente rapaz, e até fez uma dupla defensiva com Maicon que, durante muito tempo, foi a menos batida de toda a Europa. No entanto, todos pensamos: seria da dupla em si ou do sistema de jogo com baixo risco?

O certo é que, este ano, Marcano foi, na melhor das hipóteses, desastrado, teve falhas posicionais graves que nos custaram alguns pontos e, quem sabe, um título ou dois. Não me pareceu ser, este ano, um central seguro e confiante, como precisamos. Lamentavelmente, estará de saída ao longo das próximas horas.

Sabe-se também que NES "riscou" Aboubakar, Indi, Angel, Adrián, Marega e Suk, especula-se sobre uma possível saída de Layún, Brahimi e Herrera estão a ser negociados e até há a hipótese da saída de Rúben Neves. Estamos, portanto, numa espécie de mini-PREC no plantel do FC Porto, o terceiro consecutivo.

Fui defensor de Lopetegui no primeiro ano, menos no segundo, mas há que chegar à conclusão de que o que se passou ao nível das contratações é um exemplo a não seguir. O único jogador consensual trazido pela mão de Lopetegui foi... Óliver Torres, que nem sequer cá está, nem pôde ficar. 

É da minha esperança que a SAD, e o seu departamento de futebol em particular, estejam a tratar de contratar um plantel com um ponto de vista de maior permanência e entrosamento. Não é possível ser-se consistente num plantel em constante reset. O FC Porto sempre vendeu 2 ou 3 titulares por época - é um modelo no qual acredito - mas não limpou tudo a toda a hora. Por isso, acredito que se esteja a ver contratações cirúrgicas, com continuidade e uma atenção orçamental redobrada, para que não haja mais necessidades financeiras absolutamente pornográficas, que desequilibram planteis e são inimigas das rotinas e do entrosamento!

Acredito que as saídas estarão em linha, no seu grosso, com o pensamento da generalidade dos adeptos Portistas e que será aberto então o necessário espaço para uma solução de qualidade e permanência, de acordo com a realidade orçamental do Clube.


Vejo muita gente desagradada com o empréstimo do Chicão ao Chaves e do Gleison ao Paços. Relembro que a grande maioria dos grandes jogadores do FC Porto tiveram empréstimos antes de ingressar na equipa principal do FC Porto. É preciso habituarem-se à Primeira Liga e ao seu ritmo e fluidez. Estou certo que, tal como Rafa, demonstrando qualidade, terão, no seu devido tempo, lugar no FC Porto. Todos ganham: os jogadores, que tem espaço para crescer sem o jugo crítico em cima deles, e o Clube, que ter Portistas felizes por estar no plantel, sem pensar que a equipa A é só o passo lógico seguinte.

Saúdo o grande Maxi, que cortou nas férias para vir treinar e estar pronto para dar tudo nesta época. Nestes gestos se vêem os grandes profissionais, cheios de empenho e vontade. O discurso dele é um que há que pendurar, bem visível, no balneário- Com esta vontade, já acredito bastante mais.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Ambivalências

Este ano sinto-me ambivalente. Sou um gato escaldado, assumo-o, admito-o. Sei que Nuno Espírito Santo e o grupo de trabalho não o merecia, porventura. Sei que esta é a altura da saudade - que tenho - e da confiança - que admito não ter muito.

É difícil assistir a uma ausência de projecto, de rumo, a um navegar à vista tão claro e evidente: magoa e sangra o meu coração Azul e Branco. Por todos os lados se vão demonstrando perplexidades para as quais não encontro explicação: a falha nas contas, as contratações que não obedecem a um sentido claro e a apatia generalizada que se vê no contacto público do FC Porto.

Poderemos vir a ter uma equipa competitiva - quem sabe? Sei que não morrerei se tiver de haver uma "dragon forceialização" da equipa A. Acharia sensato que se interrompesse o desgovernado TGV da vitória compulsiva, que se assumisse um corte na despesa e do campeonato que tal poderia custar, dar espaço aos jogadores para crescer e se solidificar, ao invés de atirar inexistente dinheiro para os problemas e querer à pressa ser campeões! 

Não quer dizer que não venhamos a ter uma equipa competitiva, bons métodos de treino e uma táctica demolidora! O que insisto é que está na hora de assumir que não somos os principais candidatos, de não querer nomes sonantes e estrelas milionárias, e dar prioridade a um espírito de grupo e sacrifício que faça do colectivo a máxima força do FC Porto.

Não deixo, no entanto, de ter esperança, de acreditar com toda a fé no sucesso do Nosso Grande Clube, e de ter a expectativa e ansiedade de me sentar na minha cadeira. É essa a definição de fé, o tomar como certo algo que não se pode provar. Continuo a ter fé de que a SAD sabe o que faz, fé de que haja uma ideia, mesmo que esta não pareça clara a esta altura, fé em que este seja um grande ano, com um grande treinador.

É assim o meu Ser Portista, o prazer infindo da boa companhia dos meus amigos, da bola rolando naquele Estádio tão bonito, do grito esfuziante a cada golo marcado.

Estou ambivalente, não estou tão certo como estive antes. Mas se antes estive certo e falhamos, quem sabe não seja esta ambivalência o caminho da vitória desejada? Quem sabe não seja com esperada nova revolução no plantel - a enésima - que se crie a base vitoriosa que se precisa? Se foi possível no Basket, porque não há-de ser no futebol?

P.S.: Sei que vai por aí uma nuvem cor-de-rosa com a multiplicação de twits e posts de NES e da equipa. Não gosto, mas não me importa. A realidade de um Portista é dura e imutável: aqueles que agora são só sorrisos e abraços, vão ser os primeiros a espetar a faca. E os posts acabam. E assentará a verdade de La Palice: o FC Porto e os Portistas são sempre contra tudo e contra todos!