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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O Estado Das Coisas

"Incompreensível", dizia o comentador espanhol do vídeo de onde tirei o frame do penalti claríssimo de Lidelöf que ilustra este post. A seguir, o dito comentador atribuía à juventude e inexperiência de Lindelöf um penalti tão ridículo. 

Naturalmente, não sabe este que o penalti se deveu, pura e simplesmente, ao facto de ser tão normal que Lindelöf e os seus colegas façam este tipo de brincadeiras impunemente no campeonato doméstico que se lhes oblitera da cabeça que as regras são diferentes na Europa do futebol, mesmo não sendo.

Foi, aliás, comovente ver também como não houve qualquer reacção à presença de Aboubakar na área para o terceiro golo, tão convencidos que estavam que seria marcado fora de jogo - inexistente - no lance do golo do empate.

Sim, é verdade, temos erros, nomeadamente de treino e sistematização, temos tido falhas de eficácia. Mas não esqueçamos o essencial: num campeonato isento, em que, pelo menos e já não seria pedir muito, 60% dos penaltis a nosso favor fossem marcados, estaríamos destacados na frente, cheios de confiança, com os adversários a temerem o nosso poderio, sabendo que não teriam o manto protector da APAF a proteger a sarrefada e todas as jogadas à margem da lei de jogo que são permitidas contra nós.

Não há aqui enganos: prefiro um FC Porto que ganhe apesar dos erros arbitrais. Estes não disfarçam as carenças de jogo, finalização, jogadas estudadas e entrosamento da minha equipa. Mas quero, desejo, a bem do prestígio, também, da minha Liga - tão pessimamente vista lá fora - que esta se torne competitiva e justa.

Não queremos benefícios - sabemos-nos naturalmente melhores. Já o provamos. Mas queremos que se conheça o real valor das equipas. Queremos uma comunicação social isenta que não permita que um treinador tenha o topete de dizer que lamenta a sua "equipa não ter feito o 4-0 que matava o jogo." Se fosse o FC Porto a perder uma vantagem de 3 golos que garantiria o apuramento - quiçá em primeiro - para a fase final da Champions e cairia o Carmo e a Trindade neste Portugal. 

Assim, no pasa nada, tudo natural e normal. Não há crise. Afinal, continuam a ser o tricolinho.

Uma vez mais uma equipa vai defrontar as papoilas apenas uma semana depois de ter despedido o treinador. Pepa, essa papoila conhecida, foi despedido do Moreirense depois de lá estar 15 dias a olhar para o balão, a uma semana do jogo. Podia o Papoilas ganhar com justiça? Podia, mas não era a mesma coisa. Assim se fazem campeões fajutos: com trapaça, inclinação e god mode. Porque seria exposta a verdade dos factos: uma equipa terrivelmente sobreorçamentada com falhas graves. Assim, é um campeonato mais ganho à fifica.

Parabéns à Dragões Diário pela posição de força e o call do bluff dos processos disciplinares. Estou a gostar! Sigam assim! Estaremos convosco!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Um Passo Na Direcção Certa


Nas últimas duas semanas tem-se notado um cuidado muito maior nos conteúdos FC Porto no Porto Canal. Não só se começou a poder contar com os comentários sérios, bem formulados, bem estruturados, assertivos e bem fundamentados de Rui Cerqueira nos pré e pós match, como se começou a ter especial cuidado em dar o espaço e tempo adequados ao que é o verdadeiro pilar deste canal - o FC Porto e suas transmissões. A seguir ao jogo contra o Arouca, o pós match demorou o tempo que foi preciso. É assim mesmo! 

Foi aí que ficamos a saber disto, e a saber que esta entrevista a Danilo Pereira não será isolada, mas sim uma série de entrevistas mano a mano com os elementos do plantel do FC Porto. Também mais um passo na direcção certa. A função primordial do Porto Canal deve ser esta: aproximar a equipa dos adeptos e vice versa. Evidentemente que é uma questão tratada de forma cuidada e doseada, mas é uma ideia de louvar. Gostei de saber que, assim, teremos mais e melhor FC Porto no Porto Canal. 


Já é um  passo no sentido certo, este de deixar profissionais sábios e competentes, que realmente têm conhecimento prático dos temas e sabem como abordá-los sem que pareçam "feitos a martelo", a tratar deles. Dá, assim, uma certa esperança que talvez a Gala de 2017 dos Dragões de Ouro possa ser preparada sem o confrangedor amadorismo com que foi executada, numa sala com excelentes condições, que demonstra que, se a escolha de convidados musicais foi pouco cuidada, como bem demonstra o Miguel Lima, (não podemos - ou podemos? - só ter Portistas a tocar nas Galas, mas pelo menos que não tenham letras a puxar pelos nossos rivais!), se algumas entrevistas no pré e pós gala foram tão mal feitas que chegaram a ser embaraçosas (e que tal deixar que estas sejam feitas por quem tem, de facto, formação para as fazer?), tal possa ser corrigido, com vista a que a próxima gala, connosco Campeões, tudo correndo como deve, possa estar à altura de um Clube do maior profissionalismo e exigência.

Na verdade, tirando os laureados e o seu discurso - boa iniciativa, evidente que seja, a dos galardoados poderem dizer umas palavras de agradecimento - a única parte que foi de realmente elevada qualidade foi a intervenção da pequena grande Joana Marques.


Gostaria, aliás, de aproveitar este post para sugerir uma evidência: num tempo de um tão grande deserto de comentadores que saibam honrar as nossas cores, à excepção de Cândido Costa e Bernardino Barros porque não trazer a Joana Marques de uma forma mais regular ao Porto Canal? A Joana é, no meu entender, um génio da comédia, com um olho clínico para a subtileza e uma sabedoria de timing cómico e de construção de narrativa absolutamente brilhantes. Basta segui-la no Facebook ou no Instagram para ter um pequeno lampejo de tudo aquilo que ela poderia trazer de positivo à nossa causa!

Fica a sugestão. O FC Porto merece qualidade. Este já é um passo na direcção certa.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Obsessões E Vergonhas

No ano passado foram Lucas Lima, o médio ofensivo do Santos, e Guido Carrillo, ponta de lança do Estudiantes de La Plata, que alimentaram as notícias e foram obsessões efectivas da direcção Portista. O primeiro, graças ao FC Porto, dobrou o salário. O segundo, veio para o Mónaco, onde foi um flop completo.

Este ano a obcessão é Rafa Silva, um extremo por quem António Salvador pede 20 milhões, que também joga a médio ofensivo. E no capítulo de pontas de lança, estamos conversados, está à vista de todos a trapalhada que foi. 

As obsessões alimentam novelas. As novelas criam hype, e o hype aumenta a procura do jogador e, assim sendo, aumentam o seu preço. No caso específico deste ano,  a coisa torna-se ainda mais gravosa. Não só Salvador abre a boca até cá atrás, pedindo um valor estratosférico, como, pelo que julgo saber, pede um número ridículo de jogadores à troca. Isto para o FC Porto. O outro interessado em Rafa é o verifique. E eu não tenho dúvidas que ele esteja perto de assinar pelo verifique. É sistemático, repetido, quase cadencial - os negócios entre o FC Porto e o Braga acabam sempre no FC Porto gozado e o verifique com condições especiais na aquisição do interesse portista. Não esquecer que, por causa de Rafa, já Josué esteve no ano passado no Braga, dando-lhes um título... contra nós.

Rafa Silva é bom tecnicamente, rápido e tem remate interior e exterior muito bom. Vale 20 milhões? Dificilmente. Mas se for parar ao verifique, aposto que não vai por esse preço. Apesar de perder categorica e sistematicamente contra o verifique, o Braga dá sempre condições especiais aos seus amiguinhos e são alegremente sodomizados repetidamente por estes. Pelo meio, o Porto Canal transmite galas, o FC Porto cede jogadores que jogam contra nós, o ABC vai vendo as suas conquistas transmitidas pelo Porto Canal. 

Somos o parvinho da piada, somos o butt of the joke e insistimos em tentar negócios com quem nos trata abaixo de cão. 
Pelo meio, nada de central, um ponta de lança contratado à pressão e um absoluto e desconcertante amadorismo em negócios que caem por terra, activos vendáveis patéticamente a treinar na B em derivas discursivas infantilóides e um absoluto desprezo pela opinião dos adeptos.

Deixem-se de obsessões. Assumam as responsabilidades. E sigam em frente. Não há só um extremo rápido no mundo. Muito menos por 20M. E, já agora, isso dirá um pouco, caso o negócio caia, sobre a parceria com Jorge Mendes, verdade?

Com esta gestão absurda, numa qualquer empresa, já teria havido despedimentos. Mas no FC Porto, segue a marinha, num monástico silêncio de quem só quer saber daquilo que o move. E a culpa disso não será JAMAIS do treinador ou dos jogadores.

Para terminar, só tenho uma pergunta à Dragões Diário: é para rir?? Não só repetem a desculpa esfarrapada do comunicado de ontem, como ainda, cúmulo dos cúmulo, dão especial destaque ao facto de que Laurent Depoitre só joga futebol profissional há 3 anos?? De facto, perderam totalmente a vergonha, o Norte e a noção do ridículo!

(Já agora, aos meus leitores, não se deixem enganar. A capa da bolha e do rascord querem dizer exactamente o mesmo. Rafa vai a caminho do verifique. Só que a bolha, primeiro, dá-o perto do FC Porto, amanhã está a dá-lo como uma "grande vitória negocial do verifique". E nós faremos figura de parvos. Mais ainda).

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Estranhas Assimetrias De Profissionalismo E Gestão À Porto


Moncho López deu uma extraordinária entrevista, ontem, no Universo Porto (aqui), a Paulo Miguel Castro. Foi uma entrevista frontal e directa de alguém que está embevecido e orgulhoso de todo o trajecto que fez até este título. Foi uma travessia no deserto de anos que desaguou no melhor dos finais, à custa de muito suor e sacrifício. Foi, além de tudo o mais que espero que tenham oportunidade de ver, uma entrevista que me deixou a pensar muito.

Quando falaram das contratações e da génese do projecto Dragon Force, à parte daquilo que o Presidente disse a Moncho, ou seja, que não ia deixar cair o basket e que o queria no comando, o que me surpreendeu mais foi saber que quem esteve sempre lá para ele tinha sido...Antero Henrique!

Moncho disse que Antero se desdobrou em esforços para a contratação-relâmpago de Troy DeVries, que esteve sempre disponível para tornar possível a satisfação de todas as necessidades da equipa de basket, desde psicólogos, dois fisioterapeutas, condições técnicas específicas e apoio aos jogadores, até a um mini-estágio especial no espaço desde dois últimos jogos contra o verifique, isolando-os do exterior, da pressão externa e das distracções mediáticas, ou mesmo do cansaço e stress das viagens, etc. Aliás, Moncho foi mais longe: disse que sabia que "se tiver uma inquietação ou um pensamento sobre a equipa à uma ou duas da manhã" teria "sempre alguém do outro lado para [o] ajudar".

E então eu pergunto: 

- Se no basket há a gestão da Estrutura Porto no seu melhor expoente - aquele a que nos habituou nos anos 90 e 2000 - como se explica esta a diferença de qualidade, para bem pior!, da modalidade principal para o basket (e Moncho garante que no andebol se passa o mesmo)? 

- Se no basket há cuidado com a comunicação social e o resguardo dos atletas e corpo técnico de toda a influência externa que possa influenciar o resultado, como se explica este regabofe que se passa no futebol em que tudo é permitido, até que o putativo futuro técnico do FC Porto possa apresentar o livro de alguém que faz DE TUDO para prejudicar a imagem do FC Porto? Como se explica tamanho profissionalismo numa modalidade que teve de fazer reboot e tamanho AMADORISMO na gestão da equipa principal de futebol?

- Se Antero Henrique é um vampiro comissionista que só quer governar a vidinha, porque raio haveria de estar a ter toda esta qualidade na gestão do basket, na sua fase mais "irrelevante"? Que teria ele a ganhar com isso, então?

São coisas que me deixam, como diria José Pedro Gomes em "O que diz Molero", com "muita atonitícia". Algo não bate certo neste filme. Algo interfere, claramente, no regular funcionamento do FC Porto e parece-me que é bem mais complicado do que simplesmente a raiz de todo o Mal ser uma só pessoa. Até porque parece que essa mesma pessoa, afinal, sabe fazer as coisas como deve em prol do melhor interesse do FC Porto!

Afinal, em que ficamos? 

NOTA: Um exemplo deste evidente desnorte é a forma como o Dragões Diário se refere hoje - uma vez mais! - a Miguel Sousa Tavares. Acho que há linhas que não se podem ultrapassar, e o ataque à família de MST não é só estúpido, é indecente, ignóbil e indigno.  Proponho que o FC Porto seja mais profissional como.... olhem... como no basket!

Já agora, o senhor Figo, além de mal informado, anda com as prioridades trocadas: eu, se fosse a ele, estava mais preocupado com pequenos almoços pagos a peso de ouro e com a quantidade de detergente que há na sua fundação... mas hey, isso sou eu, que "nessas coisas não me meto".

terça-feira, 22 de março de 2016

Prioridades E Porreirismo


Mais um dia passa, mais uma cabal demonstração de que o inimigo "interno" incomoda mais do que o externo. A resposta às declarações de Vítor Baía parece da escola primária, de menino a fazer birrinha e a dizer "tu és cócó". O Presidente também se engana em números e datas, não é por aí. 

Poderia ser, sim, por outro lado: poderia ser por perguntar onde estava o sócio Vítor Baía aquando da Assembleia Geral, se ele precisa do follow spot para brilhar e se ele acha que o "momento certo" é quando tudo for pelo ar. Também, já agora, e sem fazer ataques ad hominem, que não é o meu estilo fazer, perguntar às "glórias do passado" se sempre puseram o Clube à frente de tudo o resto.

É legítimo procurar uma vida melhor e melhores contratos. É legítimo querer assegura uma vida, numa carreira tendencialmente curta e cheia de vicissitudes possíveis e prováveis. O que não se pode querer é Sol na eira e chuva no nabal. O FC Porto precisa de contenção na política de compra e venda e não necessariamente de a mudar. A espinha dorsal da "Mística" também veio de contratar grandes jogadores - que não grandes nomes - com o dinheiro de vendas. Só foi possível contratar Jackson, Danilo, Deco, Lisandro, Lucho, etc, etc porque se abriu o caminho com outros. Deveria ter ficado uma coluna de Capitães. Sem sombra de dúvida. Agora querer que a equipa B seja uma A, santa paciência!


Há muito Portismo, e às vezes com sotaque, na Casa do Dragão. É preciso preservá-lo. Como em tudo na Mãe Natureza, demora o seu tempo a expandir-se e florescer. Mas, no Presente, estamos à deriva. No meu entender, é preciso ir buscar um ou dois Capitães. Que joguem. Que sejam. Que vibrem. Para fazer a transição. Mas há muito Porto a pulsar nas veias das camadas jovens. E até com sotaque. Há muito por onde ir buscar.

Os "Guardiões da Mística" são os novos "cinco violinos".  São os dos tempo cor de sépia lindo, onde cada jogo era um hino, cada jogada uma ode. Pelamordasanta! Não me lixem! Ninguém vos tira o lugar na História. Não sejam é sobranceiros. Apropriadamente motivados, já podemos ter dois capitães agora: o Danilo pela sua raça e o André pela linhagem. Não é, contudo, com dois dias de casa que se ganha autoridade e ascendente para o comando. É com tempo e casa. Mas de certeza que não é a olhar para trás, maravilhados no Museu, que traremos novos títulos para este.

E pronto, como seria de esperar, o porreirismo de Peseiro chegou às primeiras páginas dos jornais. Como não haveria de chegar? Um treinador que admite ainda não sentir ainda o que é o FC Porto, que os seus jogadores também não, que são frágeis donzelas que devem ser protegidos, que o Maicon é fraco... Não poderia ser senão aproveitado por quem nos quer prejudicar. Será mentira? Discutível. Será uma avaliação honesta? Certamente. É o local apropriado para ter essa reflexão, o espaço público? CERTAMENTE QUE NÃO! 

Lopetegui era estupidamente fechado com a imprensa nacional e os adeptos. Peseiro tem língua solta. Havia um tempo em que o FC Porto era uma muralha. Está na hora de retornar ao que de bom se teve. Porque roupa suja não se lava na rua.

Há muita coisa a mudar, e urgentemente. Aproveitar o que serve, mudar o que não serve. Porque o futuro é já agora. E o FC Porto tem de estar à frente de qualquer ego.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

É Para Rir, Certo?


Vamos lá ver se eu percebi. Na sexta feira, a conferência de imprensa de José Peseiro, depois de uma vitória fantástica contra a nossa nemesis, foi interrompida para dar lugar, sem atrasos, a um programa de Júlio Magalhães. Passa todo o fim de semana e não se fala mais no Clássico. Segunda feira, passa um insípido resumo no Flash Porto, e espera-se pelo Univers.... ah, não, esquece! O Universo Porto foi antecipado e reduzido para meia hora, com o mesmo insípido resumo!

E porquê? Porque o Porto Canal, detido em 90% pela FC Porto Media, transmitiu, sem atrasos, a gala de prémios do... Sporting De Braga! Adivinhem quem a apresentou? Pois, esse mesmo, Júlio Magalhães, director do Porto Canal! Então, resumindo: o Porto Canal, detido pelo FC Porto, anula a análise a uma das mais importantes vitórias do FC Porto dos últimos anos para passar a gala de um clube que, apesar de ter um jogador emprestado nosso nas suas fileiras, não nos facilitou a negociação de um jogador seu em um só cêntimo e faz de tudo para nos dificultar a vida?!

Estamos conversados. Que bom que é atribuir um canal a uma pessoa para ser a sua própria feira consensual das vaidades! Depois perguntam-se porque estão os adeptos tão longe do Clube! E esperam que os adeptos Portistas larguem as respectivas operadoras para ver esta palhaçada?! É para rir, certo?

A Comissão de Instrução e Inquérito da Liga de Clubes abriu um processo contra o FC Porto por causa das declarações na Dragões Diário. Vamos ver se percebi. Em tudo que é programa de comentário estão membros paineleiros prontos a debitar o "código programado nos seus chips" (wink, wink, Jorge) sincronizado ao bit, ou, se quiserem, ao relógio suíço, menos os afectos ao FC Porto, que não raras vezes até criticam o próprio Clube. Rui Gomes da Silva é vice-presidente do ficaben, Rogério Alves é do Conselho Leonino, bem como Rui Oliveira e Costa, Pedro Guerra é director de conteúdos da BTV e Augusto Inácio é director de assuntos internacionais dos sportem. Todos eles já atacaram arbitragens de alto a baixo, decisões, dirigentes, tudo. O que aconteceu aos respectivos clubes em consequência disso?! NADA! E agora a CII abre um processo ao FC Porto por causa de uma newsletter digital que nem é porta-voz do Clube? Então e o Facebook do presidente do sportem?! E o Facebook de Gomes da Silva, a incitar à violência? É para ir, certo?!

Fique pois a SAD Portista a perceber que falar indirectamente não compensa minimamente. Fale o Presidente, fale o Director de Futebol, fale um(a) porta-voz assignado(a) pelo Clube! Assim, ficamos todos felizes: os sócios, que vêem o Clube ter sangue na guelra e a CII, com os seus orgasmos salazarentos, a distribuir pecados ad hominem e apenas para alguns. E ainda dizem que nós somos o sistema! É para rir, certo?

NOTA: Maicon deixou uma emocionada mensagem de despedida na sua página oficial do Facebook. Não tenho dúvidas que é um Dragão de coração. Que venha com a cabeça no sítio e com os erros corrigidos, quem sabe não poderá continuar na Casa que é de nós todos?

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Disgrice! Disgrace! Disgruce! (*) [ACTUALIZADO APAF]

Ah, disgrice! Disgrace! Disgruce! Que se vai o Alex Sandro! Já vamos perder o campeonato! É a hecatombe, o fim, o desespero!

Não, não é. É sim, a confirmar-se o que diz O Jogo, 30M, um excelente negócio. Vender os dois laterais por 60M é qualquer coisa de extraordinário e catapulta os nossos ganhos neste defeso para valores surrealistas. Quero relembrar que Danilo e Alex Sandro também já foram, outrora, inexperientes e a crescer na sombra de outros, não eram nenhuns laterais absolutos. E Aly Cissokho não é nenhuma nódoa! É um excelente lateral que me pareceu estar em boa forma no jogo com o Nápoles. Não estará ainda ao seu melhor nível, mas isso é algo que vem com o tempo.

Muito me custa, primeiro, que não se tenha percebido que o FC Porto está a fazer tudo para garantir a renovação de Alex Sandro, dando-lhe um contrato Martinez, e, segundo, se o jogador ficar contrariado será um grande problema. Neste sentido, esta solução parece-me longe de ser má, aliás. bastante boa para as duas partes.

Cresci a ouvir uma frase associada ao meu Clube, dita pelo Nosso Grande Presidente: "Quem não quer estar no Futebol Clube do Porto, pode seguir. Se não tiver a cabeça aqui, não faz cá falta". E eu subscrevo e sublinho essa afirmação. Nada desestabiliza mais do que um titular amorfo, a jogar a passo e na Lua. Convenhamos, Alex Sandro também não foi, no ano passado, como o companheiro da outra ala. No jogo do Nacional foi, aliás, a sua displicência que comprometeu o resultado.

Resumindo, se quer ficar renove, senão 30M é uma oferta interessante. Não é o valor, no fundo. É onde está a cabeça do jogador. Não será o fim do mundo, Aly Cissokho pareceu-me bem capaz de tomar conta da ala.

Saúdo a Dragões Diário pela sua incisiva nota sobre a arbitragem deste fim de semana, mostrando que o FC Porto está atento. Mas desconfio que alguém também os terá espicaçado para o evidente. A ambos, os meus parabéns.

No sentido inverso, este nosso amigo aqui em baixo. Parece que o internacional Martins tem um padrinho ou dois. Por muito má que me tenha parecido a arbitragem de Veríssimo, acho que as notas estão trocadas. E atenção à nota de Carlos Xistra. Uma surpresa! Coroado ainda não acordou da pedrada. Porque não ver o evidente, só em estados alterados de consciência.

(Nota: O título vem de uma expressão da peça "Romeu & Julieta", da Companhia de Teatro do Chapitô, magnificamente encenada e representada por José Carlos Garcia e Ricardo Peres, que tive o prazer de ver.  Aqui na sua versão integral.)

ADENDA: Fica então provado agora com isto que estas notas do Coroado se calhar não serão da APAF. Mas escreverei mais sobre isto amanhã. No então a não inclusão de qualquer árbitro dos 3 grandes jogos é um bom corolário da nossa pressão positiva.